Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
Texto Completo: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/376
Resumo: O contingente de estudos acerca do comportamento sedentário (CS) e a saúde do idoso têm ganhado grandes proporções na última década. Com o surgimento de novas tecnologias, a exposição deste grupo etário ao CS tem aumentado, acarretando prejuízos na saúde dos idosos. Sendo assim, a medida de tal comportamento torna-se importante para a saúde pública. Deste modo, o presente estudo teve como objetivos: a) realizar uma revisão integrativa sobre os aspectos metodológicos do acelerômetro, medida objetiva utilizada para medir o CS; e b) adaptar e validar o questionário “Measure of Older Adults Sedentary Time” (MOST) em idosos brasileiros. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica de estudos relacionados a utilização de acelerômetros para mensuração do CS na população idosa, na qual deu-se enfoque na descrição dos aspectos metodológicos, para melhor compreensão da utilização dos mesmos. O processo de adaptação e validação do MOST seguiu critérios para clareza, validade de conteúdo e concorrente. Após obter a versão final adaptada, o MOST foi aplicado em 57 idosos (68,7±3,47 anos), em teste e reteste, juntamente com a utilização do acelerômetro ActiGraph,wGT3X-BT por sete dias. O MOST adaptado apresentou índices de conteúdo (IVC) de 100% e clareza (IC) de 98,2%. O índice de correlação intraclasse (CCI) foi de 0,72 (IC95%: 0,56-082) para o tempo total em CS pelo MOST. As correlações foram regulares para o MOST e o acelerômetro (r=0,37) e entre teste e reteste do MOST (r=0,24), no entanto foi significativa apenas entre MOST e acelerômetro. Os gráficos de Bland-Altman indicaram tendência de subestimação no MOST comparado ao acelerômetro, com viés de medida de -1101,4 min/sem (1129,0; -3331,8 min/sem). A média do tempo em CS do MOST e acelerômetro foram 2291,4±173,7 e 3515,6±505,5 min/sem, respectivamente. Portanto, o MOST adaptado torna-se disponível para medir o tempo despendido em CS em idosos brasileiros, colaborando para o desenvolvimento de futuras pesquisas obtendo dados importantes para a saúde pública.
id UFTM_7010b2e744af781d741d29d75fe9a802
oai_identifier_str oai:bdtd.uftm.edu.br:tede/376
network_acronym_str UFTM
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository_id_str
spelling Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosasComportamento Sedentário.Idoso.Questionário.Acelerômetro.Sedentary Behavior.Elderly.Questionnaire.Accelerometer.Educação FísicaO contingente de estudos acerca do comportamento sedentário (CS) e a saúde do idoso têm ganhado grandes proporções na última década. Com o surgimento de novas tecnologias, a exposição deste grupo etário ao CS tem aumentado, acarretando prejuízos na saúde dos idosos. Sendo assim, a medida de tal comportamento torna-se importante para a saúde pública. Deste modo, o presente estudo teve como objetivos: a) realizar uma revisão integrativa sobre os aspectos metodológicos do acelerômetro, medida objetiva utilizada para medir o CS; e b) adaptar e validar o questionário “Measure of Older Adults Sedentary Time” (MOST) em idosos brasileiros. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica de estudos relacionados a utilização de acelerômetros para mensuração do CS na população idosa, na qual deu-se enfoque na descrição dos aspectos metodológicos, para melhor compreensão da utilização dos mesmos. O processo de adaptação e validação do MOST seguiu critérios para clareza, validade de conteúdo e concorrente. Após obter a versão final adaptada, o MOST foi aplicado em 57 idosos (68,7±3,47 anos), em teste e reteste, juntamente com a utilização do acelerômetro ActiGraph,wGT3X-BT por sete dias. O MOST adaptado apresentou índices de conteúdo (IVC) de 100% e clareza (IC) de 98,2%. O índice de correlação intraclasse (CCI) foi de 0,72 (IC95%: 0,56-082) para o tempo total em CS pelo MOST. As correlações foram regulares para o MOST e o acelerômetro (r=0,37) e entre teste e reteste do MOST (r=0,24), no entanto foi significativa apenas entre MOST e acelerômetro. Os gráficos de Bland-Altman indicaram tendência de subestimação no MOST comparado ao acelerômetro, com viés de medida de -1101,4 min/sem (1129,0; -3331,8 min/sem). A média do tempo em CS do MOST e acelerômetro foram 2291,4±173,7 e 3515,6±505,5 min/sem, respectivamente. Portanto, o MOST adaptado torna-se disponível para medir o tempo despendido em CS em idosos brasileiros, colaborando para o desenvolvimento de futuras pesquisas obtendo dados importantes para a saúde pública.The contingent of studies on sedentary behavior (SB) and the health of the elderly have gained great proportions in the last decade. With the emergence of new technologies, the exposure of this age group to SB has increased, causing damage to the health of the elderly. Therefore, the measurement of such behavior becomes important for public health. Thus, the present study had as objectives: a) to carry out an integrative review on the methodological aspects of the accelerometer, an objective measure used to measure SB; and b) to adapt and validate the "Measure of Older Adults Sedentary Time" (MOST) questionnaire in Brazilian elderly. Initially, a literature review of studies related to the use of accelerometers to measure SB CS in the elderly population was carried out, focusing on the description of the methodological aspects, in order to better understand their use. The MOST adaptation and validation process followed criteria for clarity, content validity and concurrency. After obtaining the adapted final version, MOST was applied in 57 elderly subjects (68.7 ± 3.47 years), in test and retest, along with the use of ActiGraph accelerator, wGT3X-BT for seven days. The adapted MOST presented content indexes (ICV) of 100% and clarity (CI) of 98.2%. The intraclass correlation index (CCI) was 0.72 (95% CI: 0.56-082) for the total time in SB by MOST. Correlations were regular for MOST and accelerometer (r = 0.37) and between MOST test and retest (r = 0.24), however it was significant only between MOST and accelerometer. The Bland-Altman graphs indicated an underestimation trend in MOST compared to the accelerometer, with a measurement bias of -1101.4 min/wk (1129.0; 3331.8 min/wk). The mean time in SB of the MOST and accelerometer were 2291.4 ± 173.7 and 3515.6 ± 505.5 min/wk, respectively. Therefore, the adapted MOST becomes available to measure the time spent in SB in Brazilian elderly, collaborating to the development of future research obtaining data important for public health.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaVIRTUOSO JUNIOR, Jair Sindra03478757609http://lattes.cnpq.br/2963442062396778MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes2017-05-17T12:35:21Z2017-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfMAGNO, Fernanda Aparecida Lopes. Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas. 2017. 85f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/376porAINSWORTH, B. E. et al. Compendium of physical activities: an update of activity codes and MET intensities. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 32, n. 9; SUPP/1, p. S498–S504, 2000. BAUMAN, A. et al. The Descriptive Epidemiology of Sitting. American Journal of Preventive Medicine, v. 41, n. 2, p. 228–235, ago. 2011. BEATON, D. E. et al. Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of selfreport measures. Spine, v. 25, n. 24, p. 3186–3191, 2000. BENEDETTI, T. B.; MAZO, G. Z.; BARROS, M. V. G. DE. Aplicação do Questionário Internacional de Atividades Físicas para avaliação do nível de atividades físicas de mulheres idosas: validade concorrente e reprodutibilidade teste-reteste. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 12, n. 1, p. 25–34, 2004. CHARANSONNEY, O. L.; DESPRÉS, J.-P. Disease prevention--should we target obesity or sedentary lifestyle? Nature Reviews Cardiology, v. 7, n. 8, p. 468–472, ago. 2010. CHASTIN, S. F. M. et al. Systematic literature review of determinants of sedentary behaviour in older adults: a DEDIPAC study. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 12, n. 1, dez. 2015. CLARK, B. K. et al. Validity of a multi-context sitting questionnaire across demographically diverse population groups: AusDiab3. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 12, n. 1, dez. 2015. DOGRA, S.; STATHOKOSTAS, L. Sedentary Behavior and Physical Activity Are Independent Predictors of Successful Aging in Middle-Aged and Older Adults. Journal of Aging Research, v. 2012, p. 1–8, 2012. EKELUND, U. et al. Does physical activity attenuate, or even eliminate, the detrimental association of sitting time with mortality? A harmonised meta-analysis of data from more than 1 million men and women. The Lancet, v. 388, n. 10051, p. 1302–1310, set. 2016. FALCK, R. S.; DAVIS, J. C.; LIU-AMBROSE, T. What is the association between sedentary behaviour and cognitive function? A systematic review. British Journal of Sports Medicine, p. bjsports-2015-095551, 6 maio 2016. FARIAS JÚNIOR, J. C. DE. ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO: ESTAMOS CAMINHANDO PARA UMA MUDANÇA DE PARADIGMA? Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 16, n. 4, p. 279– 280, 2012. GARDINER, P. A. et al. Measuring Older Adults’ Sedentary Time: Reliability, Validity, and Responsiveness. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 43, n. 11, p. 2127–2133, nov. 2011.65 GENNUSO, K. P. et al. Patterns of sedentary behavior and physical function in older adults. Aging Clinical and Experimental Research, v. 28, n. 5, p. 943–950, out. 2015. HAMER, M.; STAMATAKIS, E. Prospective Study of Sedentary Behavior, Risk of Depression, and Cognitive Impairment: Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 46, n. 4, p. 718–723, abr. 2014. HAMILTON, M. T.; HAMILTON, D. G.; ZDERIC, T. W. Role of Low Energy Expenditure and Sitting in Obesity, Metabolic Syndrome, Type 2 Diabetes, and Cardiovascular Disease. Diabetes, v. 56, n. 11, p. 2655–2667, 1 nov. 2007. HARVEY, J.; CHASTIN, S.; SKELTON, D. Prevalence of Sedentary Behavior in Older Adults: A Systematic Review. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 10, n. 12, p. 6645–6661, 2 dez. 2013. HEALY, G. N. et al. Measurement of Adults’ Sedentary Time in Population-Based Studies. American Journal of Preventive Medicine, v. 41, n. 2, p. 216–227, ago. 2011. HÉLIO JÚNIOR, J. Validação do Questionário LASA-SBQ para medida do comportamento sedentário em idosos brasileiros. 2016. 94 f. Dissertação de mestrado em Educação Física, Movimento Humano e Saúde. Programa de PósGraduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2016. HILL, M. M.; HILL, A. Investigação por questionário. 2. ed. Lisboa: Sílabo, 2009. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA et al. (EDS.). Mudança demográfica no Brasil no início do século XXI: subsídios para as projeções da população. Rio de Janeiro: IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015. KATZMARZYK, P. T. et al. Sitting Time and Mortality from All Causes, Cardiovascular Disease, and Cancer: Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 41, n. 5, p. 998–1005, maio 2009. KELLY, D. P. Cell biology: ageing theories unified. Nature, v. 470, n. 7334, p. 342– 343, 2011. KESSE-GUYOT, E. et al. Cross-Sectional and Longitudinal Associations of Different Sedentary Behaviors with Cognitive Performance in Older Adults. PLOS ONE, v. 7, n. 10, p. e47831, 17 out. 2012. LYNCH, B. M. et al. Development and testing of a past year measure of sedentary behavior: the SIT-Q. BMC Public Health, v. 14, p. 899, 1 set. 2014. MENEGUCI, J. et al. Comportamento sedentário: conceito, implicações fisiológicas e os procedimentos de avaliação. Motricidade, v. 11, n. 1, 30 abr. 2015.66 OWEN, N. et al. Environmental determinants of physical activity and sedentary behavior. Exercise and Sport Sciences Reviews, v. 28, n. 4, p. 153–158, out. 2000. OWEN, N. et al. Too Much Sitting: The Population Health Science of Sedentary Behavior. Exercise and Sport Sciences Reviews, v. 38, n. 3, p. 105–113, jul. 2010. PASQUALI, L. Psychometrics. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 43, n. SPE, p. 992–999, dez. 2009. REZENDE, L. F. M. et al. Sedentary behavior and health outcomes among older adults: a systematic review. BMC Public Health, v. 14, n. 1, p. 333, 2014. SANTOS, R. G. DOS et al. Comportamento Sedentário em Idosos: Uma Revisão Sistemática. Motricidade, v. 11, n. 3, p. 171, 27 dez. 2015. SEDENTARY BEHAVIOUR RESEARCH NETWOR. Letter to the Editor: Standardized use of the terms “sedentary” and “sedentary behaviours”. Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism, v. 37, n. 3, p. 540–542, jun. 2012. SILVA, I.; SASAKI, J.; GONÇALVES, P. Mensuração da atividade física e tempo sedentário por meio de acelerômetros: cenário atual, perspectivas e demandas futuras. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 21, n. 4, 1 jul. 2016. THORP, A. A. et al. Sedentary Behaviors and Subsequent Health Outcomes in Adults. American Journal of Preventive Medicine, v. 41, n. 2, p. 207–215, ago. 2011. VAN CAUWENBERG, J. et al. Older adults’ reporting of specific sedentary behaviors: validity and reliability. BMC Public Health, v. 14, n. 1, p. 1, 2014. VAN DER PLOEG, H. P. et al. Sitting time and all-cause mortality risk in 222 497 Australian adults. Archives of Internal Medicine, v. 172, n. 6, p. 494–500, 2012. VANCE, D. E. et al. The effects of physical activity and sedentary behavior on cognitive health in older adults. Journal of Aging and Physical Activity, v. 13, n. 3, p. 294–313, 2005. VISSER, M.; KOSTER, A. Development of a questionnaire to assess sedentary time in older persons–a comparative study using accelerometry. BMC Geriatrics, v. 13, n. 1, p. 1, 2013http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2018-03-23T18:45:48Zoai:bdtd.uftm.edu.br:tede/376Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2018-03-23T18:45:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false
dc.title.none.fl_str_mv Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
title Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
spellingShingle Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes
Comportamento Sedentário.
Idoso.
Questionário.
Acelerômetro.
Sedentary Behavior.
Elderly.
Questionnaire.
Accelerometer.
Educação Física
title_short Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
title_full Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
title_fullStr Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
title_full_unstemmed Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
title_sort Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas
author MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes
author_facet MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv VIRTUOSO JUNIOR, Jair Sindra
03478757609
http://lattes.cnpq.br/2963442062396778
dc.contributor.author.fl_str_mv MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes
dc.subject.por.fl_str_mv Comportamento Sedentário.
Idoso.
Questionário.
Acelerômetro.
Sedentary Behavior.
Elderly.
Questionnaire.
Accelerometer.
Educação Física
topic Comportamento Sedentário.
Idoso.
Questionário.
Acelerômetro.
Sedentary Behavior.
Elderly.
Questionnaire.
Accelerometer.
Educação Física
description O contingente de estudos acerca do comportamento sedentário (CS) e a saúde do idoso têm ganhado grandes proporções na última década. Com o surgimento de novas tecnologias, a exposição deste grupo etário ao CS tem aumentado, acarretando prejuízos na saúde dos idosos. Sendo assim, a medida de tal comportamento torna-se importante para a saúde pública. Deste modo, o presente estudo teve como objetivos: a) realizar uma revisão integrativa sobre os aspectos metodológicos do acelerômetro, medida objetiva utilizada para medir o CS; e b) adaptar e validar o questionário “Measure of Older Adults Sedentary Time” (MOST) em idosos brasileiros. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica de estudos relacionados a utilização de acelerômetros para mensuração do CS na população idosa, na qual deu-se enfoque na descrição dos aspectos metodológicos, para melhor compreensão da utilização dos mesmos. O processo de adaptação e validação do MOST seguiu critérios para clareza, validade de conteúdo e concorrente. Após obter a versão final adaptada, o MOST foi aplicado em 57 idosos (68,7±3,47 anos), em teste e reteste, juntamente com a utilização do acelerômetro ActiGraph,wGT3X-BT por sete dias. O MOST adaptado apresentou índices de conteúdo (IVC) de 100% e clareza (IC) de 98,2%. O índice de correlação intraclasse (CCI) foi de 0,72 (IC95%: 0,56-082) para o tempo total em CS pelo MOST. As correlações foram regulares para o MOST e o acelerômetro (r=0,37) e entre teste e reteste do MOST (r=0,24), no entanto foi significativa apenas entre MOST e acelerômetro. Os gráficos de Bland-Altman indicaram tendência de subestimação no MOST comparado ao acelerômetro, com viés de medida de -1101,4 min/sem (1129,0; -3331,8 min/sem). A média do tempo em CS do MOST e acelerômetro foram 2291,4±173,7 e 3515,6±505,5 min/sem, respectivamente. Portanto, o MOST adaptado torna-se disponível para medir o tempo despendido em CS em idosos brasileiros, colaborando para o desenvolvimento de futuras pesquisas obtendo dados importantes para a saúde pública.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-05-17T12:35:21Z
2017-02-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes. Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas. 2017. 85f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.
http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/376
identifier_str_mv MAGNO, Fernanda Aparecida Lopes. Validação de método para mensuração do comportamento sedentário em pessoas idosas. 2017. 85f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.
url http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/376
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv AINSWORTH, B. E. et al. Compendium of physical activities: an update of activity codes and MET intensities. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 32, n. 9; SUPP/1, p. S498–S504, 2000. BAUMAN, A. et al. The Descriptive Epidemiology of Sitting. American Journal of Preventive Medicine, v. 41, n. 2, p. 228–235, ago. 2011. BEATON, D. E. et al. Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of selfreport measures. Spine, v. 25, n. 24, p. 3186–3191, 2000. BENEDETTI, T. B.; MAZO, G. Z.; BARROS, M. V. G. DE. Aplicação do Questionário Internacional de Atividades Físicas para avaliação do nível de atividades físicas de mulheres idosas: validade concorrente e reprodutibilidade teste-reteste. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 12, n. 1, p. 25–34, 2004. CHARANSONNEY, O. L.; DESPRÉS, J.-P. Disease prevention--should we target obesity or sedentary lifestyle? Nature Reviews Cardiology, v. 7, n. 8, p. 468–472, ago. 2010. CHASTIN, S. F. M. et al. Systematic literature review of determinants of sedentary behaviour in older adults: a DEDIPAC study. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 12, n. 1, dez. 2015. CLARK, B. K. et al. Validity of a multi-context sitting questionnaire across demographically diverse population groups: AusDiab3. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 12, n. 1, dez. 2015. DOGRA, S.; STATHOKOSTAS, L. Sedentary Behavior and Physical Activity Are Independent Predictors of Successful Aging in Middle-Aged and Older Adults. Journal of Aging Research, v. 2012, p. 1–8, 2012. EKELUND, U. et al. Does physical activity attenuate, or even eliminate, the detrimental association of sitting time with mortality? A harmonised meta-analysis of data from more than 1 million men and women. The Lancet, v. 388, n. 10051, p. 1302–1310, set. 2016. FALCK, R. S.; DAVIS, J. C.; LIU-AMBROSE, T. What is the association between sedentary behaviour and cognitive function? A systematic review. British Journal of Sports Medicine, p. bjsports-2015-095551, 6 maio 2016. FARIAS JÚNIOR, J. C. DE. ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO: ESTAMOS CAMINHANDO PARA UMA MUDANÇA DE PARADIGMA? Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 16, n. 4, p. 279– 280, 2012. GARDINER, P. A. et al. Measuring Older Adults’ Sedentary Time: Reliability, Validity, and Responsiveness. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 43, n. 11, p. 2127–2133, nov. 2011.65 GENNUSO, K. P. et al. Patterns of sedentary behavior and physical function in older adults. Aging Clinical and Experimental Research, v. 28, n. 5, p. 943–950, out. 2015. HAMER, M.; STAMATAKIS, E. Prospective Study of Sedentary Behavior, Risk of Depression, and Cognitive Impairment: Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 46, n. 4, p. 718–723, abr. 2014. HAMILTON, M. T.; HAMILTON, D. G.; ZDERIC, T. W. Role of Low Energy Expenditure and Sitting in Obesity, Metabolic Syndrome, Type 2 Diabetes, and Cardiovascular Disease. Diabetes, v. 56, n. 11, p. 2655–2667, 1 nov. 2007. HARVEY, J.; CHASTIN, S.; SKELTON, D. Prevalence of Sedentary Behavior in Older Adults: A Systematic Review. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 10, n. 12, p. 6645–6661, 2 dez. 2013. HEALY, G. N. et al. Measurement of Adults’ Sedentary Time in Population-Based Studies. American Journal of Preventive Medicine, v. 41, n. 2, p. 216–227, ago. 2011. HÉLIO JÚNIOR, J. Validação do Questionário LASA-SBQ para medida do comportamento sedentário em idosos brasileiros. 2016. 94 f. Dissertação de mestrado em Educação Física, Movimento Humano e Saúde. Programa de PósGraduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2016. HILL, M. M.; HILL, A. Investigação por questionário. 2. ed. Lisboa: Sílabo, 2009. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA et al. (EDS.). Mudança demográfica no Brasil no início do século XXI: subsídios para as projeções da população. Rio de Janeiro: IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015. KATZMARZYK, P. T. et al. Sitting Time and Mortality from All Causes, Cardiovascular Disease, and Cancer: Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 41, n. 5, p. 998–1005, maio 2009. KELLY, D. P. Cell biology: ageing theories unified. Nature, v. 470, n. 7334, p. 342– 343, 2011. KESSE-GUYOT, E. et al. Cross-Sectional and Longitudinal Associations of Different Sedentary Behaviors with Cognitive Performance in Older Adults. PLOS ONE, v. 7, n. 10, p. e47831, 17 out. 2012. LYNCH, B. M. et al. Development and testing of a past year measure of sedentary behavior: the SIT-Q. BMC Public Health, v. 14, p. 899, 1 set. 2014. MENEGUCI, J. et al. Comportamento sedentário: conceito, implicações fisiológicas e os procedimentos de avaliação. Motricidade, v. 11, n. 1, 30 abr. 2015.66 OWEN, N. et al. Environmental determinants of physical activity and sedentary behavior. Exercise and Sport Sciences Reviews, v. 28, n. 4, p. 153–158, out. 2000. OWEN, N. et al. Too Much Sitting: The Population Health Science of Sedentary Behavior. Exercise and Sport Sciences Reviews, v. 38, n. 3, p. 105–113, jul. 2010. PASQUALI, L. Psychometrics. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 43, n. SPE, p. 992–999, dez. 2009. REZENDE, L. F. M. et al. Sedentary behavior and health outcomes among older adults: a systematic review. BMC Public Health, v. 14, n. 1, p. 333, 2014. SANTOS, R. G. DOS et al. Comportamento Sedentário em Idosos: Uma Revisão Sistemática. Motricidade, v. 11, n. 3, p. 171, 27 dez. 2015. SEDENTARY BEHAVIOUR RESEARCH NETWOR. Letter to the Editor: Standardized use of the terms “sedentary” and “sedentary behaviours”. Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism, v. 37, n. 3, p. 540–542, jun. 2012. SILVA, I.; SASAKI, J.; GONÇALVES, P. Mensuração da atividade física e tempo sedentário por meio de acelerômetros: cenário atual, perspectivas e demandas futuras. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 21, n. 4, 1 jul. 2016. THORP, A. A. et al. Sedentary Behaviors and Subsequent Health Outcomes in Adults. American Journal of Preventive Medicine, v. 41, n. 2, p. 207–215, ago. 2011. VAN CAUWENBERG, J. et al. Older adults’ reporting of specific sedentary behaviors: validity and reliability. BMC Public Health, v. 14, n. 1, p. 1, 2014. VAN DER PLOEG, H. P. et al. Sitting time and all-cause mortality risk in 222 497 Australian adults. Archives of Internal Medicine, v. 172, n. 6, p. 494–500, 2012. VANCE, D. E. et al. The effects of physical activity and sedentary behavior on cognitive health in older adults. Journal of Aging and Physical Activity, v. 13, n. 3, p. 294–313, 2005. VISSER, M.; KOSTER, A. Development of a questionnaire to assess sedentary time in older persons–a comparative study using accelerometry. BMC Geriatrics, v. 13, n. 1, p. 1, 2013
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
instname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron:UFTM
instname_str Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron_str UFTM
institution UFTM
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.br
_version_ 1797221125357305856