Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
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spelling Interrelação do fenótipo de fragilidade com as dimensões de qualidade de vida em idososIdoso.Idoso fragilizado.Fragilidade.Saúde do Idoso.Qualidade de vida relacionada à saúde.Aged.Frail elderly.Frailty.Health of the Elderly.Quality of Life.Educação FísicaO envelhecimento populacional acelerado, aliado ao aumento da expectativa de vida nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, traz paralelamente o aumento da prevalência de doenças crônicas e incapacidades que podem levar o indivíduo a se tornar frágil influenciando a qualidade de vida, além de provocar impacto no sistema de saúde. Em idosos a fragilidade constitui fator de risco para inúmeros desfechos prejudiciais, como mortalidade e incapacidades. A identificação precoce da síndrome de fragilidade pode ajudar as equipes de saúde na intervenção precoce. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a prevalência dos fenótipos de fragilidade e sua relação com as dimensões de qualidade de vida relacionada à saúde em idosos. Trata-se de um estudo observacional, analítico com delineamento transversal, sendo utilizado o banco de dados do projeto ELSIA- Estudo Longitudinal do Idoso de Alcobaça - BA. Foram utilizadas as variáveis sociodemográficas: sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, arranjo familiar e ocupação; variáveis de saúde: doenças relatadas, medicamentos, hospitalização e percepção de saúde. Na classificação de fragilidade foram empregados os critérios de Fried e para avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde foi utilizado o instrumento EQ-5D-5L do grupo Euroqool. Os dados foram analisados utilizando os procedimentos da estatística descritiva, por meio de frequências absolutas e relativas, médias, percentuais, além de procedimentos da estatística inferencial (Qui-quadrado e regressão de Poisson). Para o cálculo das razões de prevalências brutas e ajustadas, considerou-se um nível de significância de p≤ 0,05 e intervalo de confiança (IC) de 95%. A população do estudo foi constituída de 473 idosos; no entanto somente 457 (96,61%) apresentavam dados completos para todas as variáveis. A média de idade foi de 70,14 anos (DP=8,2), sendo 37,6% (n=172) homens e 62,4% (n=285) mulheres. A prevalência de fragilidade em idosos foi de 19,5% (n=89) robusto, 58,4% (n= 267), pré-frágil e 22,1% (n=101) frágil. A fragilidade foi associada à faixa etária, estado civil, escolaridade, ocupação, número de doenças, uso de medicamentos e hospitalização. Permaneceram associados à condição de fragilidade a faixa etária e hospitalização no último ano. Idosos frágeis apresentaram maior frequência de problemas em todas as dimensões de Qualidade de Vida quando comparados aos não frágeis. As dimensões de qualidade de vida relacionada à saúde mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/mal-estar e ansiedade/depressão apresentaram associação com a fragilidade, permanecendo associadas após análise ajustada as dimensões mobilidade e atividades habituais. Idosos com problema de mobilidade apresentam 2,41 maior prevalência de fragilidade (IC 95%: 1,56- 3,72) e os com problemas nas atividades habituais, 1,56 maior prevalência de fragilidade (IC 95%: 1,07-2,28). Os resultados desse estudo fornecem achados sobre a prevalência e os fatores associados à síndrome de fragilidade. Além disso, fornecem informações importantes sobre os componentes de qualidade de vida relacionados à saúde que estão associados aos idosos frágeis. Estes dados podem instrumentalizar ações de saúde com a finalidade de prevenção ou regressão do processo de fragilização, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida.Accelerated population aging, combined with increased life expectancy in developed and developing countries brings in parallel an increase in the prevalence of chronic diseases, which are disabilities that can lead the person to become fragile and can influence the quality of life, in addition to causing an impact in the health system. In the elderly, frailty is a risk factor for numerous harmful outcomes, such as mortality and disabilities. The early identification of frailty syndrome can help health teams in early intervention. This research aimed to assess the prevalence of frailty phenotypes and their relationship with the dimensions of health-related quality of life in the elderly. This is an observational, analytical study with a cross-sectional design, using the database of the Longitudinal Study of the Elderly (ELSIA project) of Alcobaça - BA. Sociodemographic variables were used: sex, age, marital status, education, family arrangement and occupation; health variables: reported diseases, medications, hospitalization and health perception. In the frailty classification, the Fried criteria were used and the EQ-5D-5L instrument of the EUROQOOL group was used to assess health-related quality of life. For data analysis, descriptive statistics procedures were used, using absolute and relative frequencies, averages, percentages, in addition to inferential statistics procedures (Chi-square and Poisson regression). To calculate the crude and adjusted prevalence ratios, a significance level of p≤0.05 and a 95% confidence interval (CI) were considered. The study population consisted of 473 elderly people; however, 457 (96.61%) had complete data for all variables. The mean age was 70.14 years (SD = 8.2), with 37.6% (n = 172) men and 62.4% (n = 285) women. The prevalence of frailty in the elderly was 19.5% (n = 89) robust, 58.4% (n = 267) pre-fragile and 22.1% (n = 101) fragile. Frailty was associated with age, marital status, education, occupation, number of diseases, use of medications and hospitalization. The age group and hospitalization in the last year remained associated with the condition of fragility. Fragile elderly people have a higher frequency of problems in all dimensions of Quality of Life when compared to non-frail people. The dimensions of quality of life related to health, mobility, personal care, usual activities, pain/malaise and anxiety/depression were associated with frailty, and the dimensions of mobility and habitual activities remained associated after adjusted analysis. Elderly people with mobility problems have 2.41 higher prevalence of frailty (95% CI: 1.56- 3.72) and those with problems in their usual activities, 1.56 higher prevalence of frailty (95% CI: 1.07- 2.28). The results of this study provide findings on the prevalence and factors associated with frailty syndrome. In addition, they provide important information about the health-related quality of life components that are associated with frail elderly people. These data can instrumentalize health actions with the purpose of preventing or regressing the weakening process, with a view to improving the quality of life.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em EnfermagemBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à SaúdeVIRTUOSO JUNIOR, Jair Sindra03476757609http://lattes.cnpq.br/2963442062396778SILVA, Franciele Delfina da2021-04-19T14:54:45Z2020-02-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfSILVA, Franciele Delfina da. Interrelação do fenótipo de fragilidade com as dimensões de qualidade de vida em idosos. 2020. 64f. Dissertação (Mestrado em Atenção à Saúde) - Programa de Pós-Graduação em Atenção à Saúde, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2020.http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1033porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2022-03-17T17:31:49Zoai:bdtd.uftm.edu.br:tede/1033Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2024-04-24T09:59:43.979563Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false
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