Dosagem dos níveis séricos de citocinas em pacientes com neoplasia intra-epitelial cervival grau II e III tratados com Interferon perguilado 2-B

• Autor(a) principal: TROVÓ, Marco Aurélio
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
• Texto Completo: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/646
• topic: Imunoterapia.; Neoplasia intraepitelial cervica.; Interleucinas.; Immunotherapy.; Cervical intraepithelial neoplasia.; Interleukins.; Imunoterapia

A imunoterapia em pacientes com câncer é um tratamento muito promissor e o desenvolvimento de novos protocolos e o estudo dos mecanismos de regressão é uma realidade. Os interferons (IFNs) são glicoproteínas pertencentes à família das citocinas que por sua vez desempenham importante ação antiviral, antitumoral, imunomoduladora e atividades antiangiogênicas. Objetivo é traçar os perfis imunológicos Th1 e Th2 envolvidos em lesões cervicais de alto grau NIC II/NIC III por dosagem sérica de citocinas pelo método de Elisa em amostras de soro colhidos durante o tratamento por 6 semanas com IFN Peguilado 2-b administrado por via subcutânea. O perfil de resposta das pacientes foram analizadas em três intervalos de coleta sanguínea e avaliadas as citocinas IL-1ᵦ, IL-2, IL-4, TNF-a, IFN-y, IL-10, IL-12, TGF-beta, IL-12. Os grupos de análise foram divididos em boa e má resposta e comparados utilizando-se a mediana por Mann-Whitney test, Wilcoxon Matched Paires test e Kruskal-Wallis test pelo software GraphPad Prism 6®, e os valores de p menores que 0,05 (p<0.05) foram considerados estatisticamente significantes. Os resultados mostram que no grupo que houve regressão os pacientes apresentaram um aumento na quantidade de IFN-γ durante toda a imunoterapia, com significância estatística p=0,0123. Por outro lado, também mostrou um aumento da IL-6, IL-10 e TGF (perfil Th2) no grupo sem resposta. Amostra geral (n=17), houve uma regressão de 47% das lesões de alto grau. Concluimos que a regressão das lesões cervicais depende do perfil imunológico de cada paciente como também as mudanças nas respostas imune para um perfil Th1.