Estudo das variáveis do treinamento de força: frequência e carga de treinamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM |
Texto Completo: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1332 |
Resumo: | O objetivo desse estudo foi investigar o efeito da manipulação de duas variáveis do treinamento de força (TF), a frequência e a carga, sobre a composição corporal e a força muscular. Para isso foi realizado um estudo sobre a frequência do TF, onde investigou-se se a alta frequência de treinamento de força (AFTF) seria superior a baixa frequência do treinamento de força (BFTF) sobre os ganhos de massa e força musculares. Esse estudo foi conduzido durante oito semanas, onde 18 homens jovens sem experiência em TF foram randomicamente alocados para os grupos AFTF e BFTF. Ambos os grupos realizaram sete exercícios para corpo todo, entre 8 e 12 repetições máximas em uma rotina de treinamento de cinco dias por semana. O grupo AFTF realizou uma rotina de treinamento para corpo todo diário, duas séries por exercício, totalizando 10 séries semanais para cada exercício. O grupo BFTF realizou uma rotina de treinamento para um grupamento muscular por dia, 10 séries por exercício, totalizando 10 séries semanais para cada exercício. Ao final do treinamento, ambos os grupos obtiveram aumento de massa muscular e de força, sem diferenças para AFTF e BFTF. Assim, a AFTF não se mostrou superior a BFTF para as adaptações musculares promovidas pelo TF. No segundo estudo foi realizado o estudo sobre a carga de TF onde investigamos se o TF de baixa carga (BCTF) realizado até a falha concêntrica seria similar ao TF de alta carga (ACTF) sobre o aumento da força e da massa muscular em mulheres. Esse estudo foi conduzido durante nove semanas, onde 32 mulheres jovens sem experiência em TF foram randomicamente alocadas para os grupos BCTF e ACTF. Ambos os grupos realizaram três exercícios para membros inferiores, três séries para cada exercício, intervalo de 60 segundos entre séries e treinaram dois dias por semana. O grupo BCTF treinou com carga relativa a zona de 30-35 repetições máximas (RMs) e o grupo ACTF treinou com a carga relativa a zona de 8-10 RMs, ambos na primeira série. O grupo BCTF apresentou maior volume de TF e maior ganho em massa magra da perna, quando comparado ao grupo ACTF. Entretanto, quando ajustamos os ganhos de massa muscular pelo volume de TF, observamos que ambos os grupos aumentaram a massa muscular, sem diferenças entre grupos. O aumento da força ocorreu sem diferenças entre os grupos. Assim, concluímos que o TF de baixa carga é mais efetivo para o aumento da massa muscular em mulheres jovens, entretanto para a força ambas as estratégias, alta e baixa carga de treinamento de força, se mostraram igualmente efetivas. |
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Estudo das variáveis do treinamento de força: frequência e carga de treinamentoTreinamento de força.Frequência de treinamento de força.Carga de treinamento de força.Resistance training.Frequency of resistance training.Load of resistance training.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAO objetivo desse estudo foi investigar o efeito da manipulação de duas variáveis do treinamento de força (TF), a frequência e a carga, sobre a composição corporal e a força muscular. Para isso foi realizado um estudo sobre a frequência do TF, onde investigou-se se a alta frequência de treinamento de força (AFTF) seria superior a baixa frequência do treinamento de força (BFTF) sobre os ganhos de massa e força musculares. Esse estudo foi conduzido durante oito semanas, onde 18 homens jovens sem experiência em TF foram randomicamente alocados para os grupos AFTF e BFTF. Ambos os grupos realizaram sete exercícios para corpo todo, entre 8 e 12 repetições máximas em uma rotina de treinamento de cinco dias por semana. O grupo AFTF realizou uma rotina de treinamento para corpo todo diário, duas séries por exercício, totalizando 10 séries semanais para cada exercício. O grupo BFTF realizou uma rotina de treinamento para um grupamento muscular por dia, 10 séries por exercício, totalizando 10 séries semanais para cada exercício. Ao final do treinamento, ambos os grupos obtiveram aumento de massa muscular e de força, sem diferenças para AFTF e BFTF. Assim, a AFTF não se mostrou superior a BFTF para as adaptações musculares promovidas pelo TF. No segundo estudo foi realizado o estudo sobre a carga de TF onde investigamos se o TF de baixa carga (BCTF) realizado até a falha concêntrica seria similar ao TF de alta carga (ACTF) sobre o aumento da força e da massa muscular em mulheres. Esse estudo foi conduzido durante nove semanas, onde 32 mulheres jovens sem experiência em TF foram randomicamente alocadas para os grupos BCTF e ACTF. Ambos os grupos realizaram três exercícios para membros inferiores, três séries para cada exercício, intervalo de 60 segundos entre séries e treinaram dois dias por semana. O grupo BCTF treinou com carga relativa a zona de 30-35 repetições máximas (RMs) e o grupo ACTF treinou com a carga relativa a zona de 8-10 RMs, ambos na primeira série. O grupo BCTF apresentou maior volume de TF e maior ganho em massa magra da perna, quando comparado ao grupo ACTF. Entretanto, quando ajustamos os ganhos de massa muscular pelo volume de TF, observamos que ambos os grupos aumentaram a massa muscular, sem diferenças entre grupos. O aumento da força ocorreu sem diferenças entre os grupos. Assim, concluímos que o TF de baixa carga é mais efetivo para o aumento da massa muscular em mulheres jovens, entretanto para a força ambas as estratégias, alta e baixa carga de treinamento de força, se mostraram igualmente efetivas.The aim of this study was investigated the effect of frequency and load of resistance training (RT) on strength and muscle mass. In article 1, we investigated whether high frequency of resistance training (HFRT) shows superiority on gains in strength and muscle mass when compared to low frequency of resistance training (LFRT). Eighteen untrained men were randomized into HFRT and LLRT and training during eights weeks. Both groups perform seven exercises for whole-body, 8-12 repetitions, and a five-day per week routine of RT. HLRT performed a total body routine with two sets for each exercise per day (10 sets weekly to each exercise). LFRT performed a split body routine with 10 sets for only specific exercise per day (10 sets weekly to each exercise). Following eight weeks, both groups showed gains in strength and muscle mass, without differences between groups (HLRT vs. LFRT). Thus, HLRT was not superiority to muscular adaptations induced by RT when compared to LLRT. In article 2, we investigated whether low load of resistance training (LLRT) performed until or close to volitional fatigue is superior to high load of resistance training (HLRT) in muscle strength and muscle mass gains in women. Thirty-two women without experience in RT were randomized into LLRT and HLRT. Both groups performed three exercises to lower body, three sets for exercise, rest of 60 seconds between sets and a routine of two days of RT per week. LLRT performed each exercise with relative load to range of 30-35 maximal repetitions (RMs), and HLRT performed each exercise with relative load to range of 8-10 RMs, both in first set. The LLRT showed higher volume and a higher gain in leg muscle mass when compared to HLRT. However, when the muscle gains were adjusted to RT volume, the difference to gains between groups in muscle mass disappear. Both groups showed muscle strength gains, without differences. Thus, LLRT is more effective than HLRT in increasing muscle mass but not muscle strength in young women, however, to muscle strength, both LLRT and HLRT were equally effective.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESFundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIGUniversidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaORSATTI, Fabio Lera27865522819http://lattes.cnpq.br/2185904879371466FRANCO, Cristiane Maria de Castro2022-07-21T14:59:11Z2018-02-192022-07-21T14:59:11Z2018-02-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1332porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2022-07-22T02:02:45Zoai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1332Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2022-07-22T02:02:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false |
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