Dimensões do educativo no discurso museal em vídeos institucionais: ao se apresentarem para o público os museus prometem educar?
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM |
Texto Completo: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/328 |
Resumo: | Este trabalho procura contribuir para o debate sobre a relação entre o discurso veiculado pela instituição “museu”, a promessa implícita nesse discurso, o contrato de comunicação que se estabelece entre o enunciador e o público e as marcas patêmicas que podem estar inseridas nesse contexto. Nesse sentido, interessa-nos conhecer o locus discursivo no qual a escola e o conhecimento aparecem na mise em scéne audiovisual. Nosso estudo trabalha com a Análise do Discurso (AD) de três vídeos institucionais brasileiros: 1) O que é a Pinacoteca pra mim? (SP); 2) Inhotim (Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico) MG; 3) Catavento Cultural e Educacional de São Paulo. Buscamos saber se o museu ao apresentar-se institucionalmente estabelece contrato de comunicação condizente com o espaço museal e ainda a partir do discurso, pretendemos analisar as estratégias de utilização das marcas patêmicas para sensibilizar o público. Procuraremos compreender de que maneira a dimensão educativa dos espaços museais aparece representada na práxis institucional. Utilizaremos como referência teórica autores que tratam da AD, da presença do pathos (emoção) no discurso, da dimensão educativa dos museus, da escola enquanto ambiente formal de aprendizagem entre outros. Portanto, dialogaremos com Charaudeau (2010), Manguineau (1993), Charlot (2000), Almeida (1997) , Gadamer (2004), Valente (2003), Bossler (2009), Bakhtin (2004) e outros. Como procedimento metodológico submetemos os três vídeos institucionais a AD trabalhando especificamente com os conceitos de contrato de comunicação e pathos, para os quais buscamos identificar evidências. Por fim, apresentamos conclusões e considerações que respondem aos nossos objetivos e questão da pesquisa. |
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Dimensões do educativo no discurso museal em vídeos institucionais: ao se apresentarem para o público os museus prometem educar?Vídeos institucionaisMuseusContrato de comunicaçãoMarcas patêmicasElementos do educativoInstitutional videosMuseumsContract communicationPatêmicas brandsElements of educationEducaçãoEste trabalho procura contribuir para o debate sobre a relação entre o discurso veiculado pela instituição “museu”, a promessa implícita nesse discurso, o contrato de comunicação que se estabelece entre o enunciador e o público e as marcas patêmicas que podem estar inseridas nesse contexto. Nesse sentido, interessa-nos conhecer o locus discursivo no qual a escola e o conhecimento aparecem na mise em scéne audiovisual. Nosso estudo trabalha com a Análise do Discurso (AD) de três vídeos institucionais brasileiros: 1) O que é a Pinacoteca pra mim? (SP); 2) Inhotim (Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico) MG; 3) Catavento Cultural e Educacional de São Paulo. Buscamos saber se o museu ao apresentar-se institucionalmente estabelece contrato de comunicação condizente com o espaço museal e ainda a partir do discurso, pretendemos analisar as estratégias de utilização das marcas patêmicas para sensibilizar o público. Procuraremos compreender de que maneira a dimensão educativa dos espaços museais aparece representada na práxis institucional. Utilizaremos como referência teórica autores que tratam da AD, da presença do pathos (emoção) no discurso, da dimensão educativa dos museus, da escola enquanto ambiente formal de aprendizagem entre outros. Portanto, dialogaremos com Charaudeau (2010), Manguineau (1993), Charlot (2000), Almeida (1997) , Gadamer (2004), Valente (2003), Bossler (2009), Bakhtin (2004) e outros. Como procedimento metodológico submetemos os três vídeos institucionais a AD trabalhando especificamente com os conceitos de contrato de comunicação e pathos, para os quais buscamos identificar evidências. Por fim, apresentamos conclusões e considerações que respondem aos nossos objetivos e questão da pesquisa.This work seeks to contribute to the debate on the relationship between the discourse conveyed by the institution "museum", the implicit promise that speech, the communication contract established between the enunciator and the public and patêmicas brands that can be inserted in this context. In this sense, we are interested in knowing the discursive locus in which the school and knowledge appear in the mise audiovisual scéne. Our study works with Discourse Analysis (AD) in three Brazilian corporate videos: 1) What is the Pinacoteca for me? (SP); 2) Inhotim (Institute of Contemporary Art and Botanical Garden) MG; 3) Cultural and Educational pinwheel of. We seek to know if the museum to present itself institutionally establishes consistent communication contract with the museum space and also from the discourse, we intend to analyze the use of strategies patêmicas brands to raise public awareness. We will seek to understand how the educational dimension of museological spaces appear represented in institutional practice. We will use as the theoretical framework authors dealing with AD, the presence of pathos (emotion) in discourse, the educational dimension of museums, the school as a formal learning environment among others. Also dialogarmos with Charaudeau (2010), Manguineau (1993), Charlot (2000), Almeida (1997) , Gadamer (2004), Valente (2003), Bossler (2009), Bakhtin (2004) and others. As a methodological procedure submit three corporate videos AD working specifically with communication contract concepts and pathos, for which we seek to identify evidence. Finally, we present conclusions and considerations that responds to our goals and research question.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em LetrasBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoBOSSLER, Ana Paula02469183650http://lattes.cnpq.br/8057568666825657COSTA, Regina Maria Martins2016-07-28T19:16:39Z2015-02-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfCOSTA, Regina Maria Martins. Dimensões do educativo no discurso museal em vídeos institucionais: ao se apresentarem para o público os museus prometem educar?. 2015. 94f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2015.http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/328porABT.J . The origins of the public museum. In: MACDONALD, S. A companion to museum studies, Carlton (Australia): Blackwell, p. 115-134, 2006. ALMEIDA, M.J. Condições de produção da leitura em aulas de física no ensino médio: um estudo de caso. In: SILVA, H.C. e ALMEIDA, M.J.P.M. (orgs.), Linguagens, leituras e ensino da ciência. Campinas (SP): Editora Mercado das Letras, 1997. AMOSSY, Ruth (Org). Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2005. BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Tradução de M. Lahud, Y. Frateschi São Paulo: Hucitec, 2004 ________ Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes,1984. BENNETT, T. The birth of the museum. History, theory, politics. Abingdon, Oxon, England: Routledje, 1995. BOSSLER, A.P. Indicadores do gênero educativo no programa de rádio Ciência na Favela. FAE:UFMG, 2004. __________ A ciência pode ser divertida: A emoção na mediação do conhecimento científico. FAE:UFMG, 2009. CHAGAS, M. Campo museal: redes e sistemas; anotações pessoais da palestra proferida no interior do I Fórum Nacional de Museus de Santa Catarina, no CIC, Florianópolis, em 13 de junho de 2005. CHARAUDEAU, P. Discurso das Mídias. Editora Contexto. São Paulo, 2010. ________. Grammaire du sens et d’expression. Paris: Hachette, 1997. CHARLOT, B. Da relação com o saber Elementos para uma teoria. Artmed, Porto Alegre, 2000. DUCROT, O. O dizer e o dito. Campinas: Pontes,1987. PLUTCHIK, Robert. The nature of emocion. American Scientist, volume 89. 2001 Disponível em: http://www.emotionalcompetency.com/papers/plutchiknatureofemotions%202001.pdf FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Tradução Felipe Baeta Neves. 4.ª ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2005. FRANÇA, F; LEITE, G. A comunicação como estratégia de Recursos Humanos . Rio de Janeiro: Qualitimark, 2007. FIGUEREDO, B G.; VIDAL. D. G. Museus: dos gabinetes de Curiosidade à Museologia Moderna. Belo Horizonte: p. 113-136, Argvmentvm: Brasilia: CNpq, 2005. GADAMER, Hans-Georg. O Problema da Consciência Hitórica. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas Editora, 2004. GARCIA. Laymert dos Santos. Politizar as novas tecnologias: impacto sócio-técnico da informação digital e genética, de. São Paulo: Editora 34, 319 p. 2013. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro S.; FRANCO, Francisco M. M. Dicionário Houaiss da língua Portuguesa. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001 HOOPER- GREENHILL, E. Education, Communication and Interpretation: towards a critical pedagogy in museums. In: The Educational Role of the Museum, p.3-25, London: Routledge, 1994. ICOM/BR. Código de Ética do ICOM para Museus: versão lusófona. São Paulo. Imprensa Oficial. 1995. ILLICH, Ivan. Sociedade sem escolas: trad. de Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis, Vozes, 1985. JOLY, Martine. Introdução à Análise da Imagem, Lisboa, Ed. 70, 2007 LIMA. L de Oliveira apud MCLURAN. Mutações em Educação segundo McLuran. 1971. LOPES, M. M. A favor da desescolarização dos museus. In Educação e Sociedade, v. 40, p.443-455, dez, 1991. MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. SP: SENAC, 4ª Edição, 2005. MAINGUENEAU, Dominique. Novas tendências em Análise do Discurso. Tradução Freda Indursky; revisão dos originais de tradução Solange Maria Ledda Gallo, Maria da Glória de Deus Vieira de Moraes. Pontes Editora da Universidade Estadual de Campinas, SP. 2ªed, 1993. NORA, Pierre. “Entre Memória e História: a problemática dos lugares”, In: Projeto História. São Paulo: PUC, n. 10, p. 07-28, dez.1993. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez-Unicamp, 1990. PÊCHEUX, M. A análise de Discurso: três épocas. Tradução Jonas de A. Romualdo. In: GADET, F. e HAK, T. Por uma análise automática do discurso. Uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas, SP: Editora da UNICAMP,1993. ROCHA, Ruth. Este admirável mundo louco. Quando a escola é de vidro, São Paulo, Ed. Salamandra, 2003. TANNEN, Deborah. Falando vozes: Repetição, diálogo e imaginário no discurso conversacional em estudos em Sociolinguística Interacional. Cambridge University, 1989. VALENTE. M. E. A. A Conquista do caráter publico do Museu. In: GOUVEIA. Guracira et al (orgs). Educação e Museu. A construção social do caráter educativo dos museus de ciências. Rio de Janeiro: Acess, p. 21-46, 2003.http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2018-03-23T19:09:58Zoai:bdtd.uftm.edu.br:tede/328Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2018-03-23T19:09:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false |
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