A qualidade de vida autorreferida das mulheres de 40 a 59 anos praticantes de ginástica em praças, parques e academias da cidade de Uberaba-MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CASTELLANO, Simone Maria
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
Texto Completo: http://localhost:8080/tede/handle/tede/87
Resumo: O estudo teve como objetivo comparar a percepção e o discurso de qualidade de vida das mulheres de 40 a 59 anos praticantes de ginástica em espaços públicos e privados da cidade de Uberaba. A investigação é do tipo descritivo e comparativo transversal, de natureza mista amparada pelas abordagens quantitativa e qualitativa, com a participação de 104 mulheres, dividas em dois grupos: o Público com 52 participantes e média de idade de 53,25 (±5,42) e o Privado com 52 mulheres e média de idade 48,94 (±5,56). A coleta dos dados ocorreu através de dois questionários aplicados individualmente. O primeiro denominado WHOQOL-BREF visou avaliar os escores dos domínios da Qualidade de Vida (geral, físico, social, ambiental e psicológico). O segundo, além das informações sociodemográficas, apresentou uma pergunta geradora: O que é qualidade de vida para você? Para a análise dos resultados do primeiro instrumento foram utilizados procedimentos da estatística descritiva (média e desvio padrão), inferencial o teste Qui-quadrado (Chi-Square - 2) na comparação das duas questões gerais da qualidade de vida pertencentes ao WHOQOL-BREF e na comparação entre os domínios de qualidade de vida utilizou-se o teste de Friedman (Friedman Test), seguido do teste Wilcoxon (Wilcoxon Signed Rank Test) e o teste Mann-Whitney (Mann Whitney U test) p<0,05. Para análise da questão geradora foi utilizada a Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significado de Moreira, Simões, Porto (2005). Os resultados do WHOQOL-BREF mostram que, no domínio físico, o Grupo Privado apresentou escores de 79,89% contra 66,99% do Grupo Público; no psicológico, 72,60% no Grupo Privado e 70,51% no Grupo Público; no domínio social, 74,04% foi no Grupo Privado e 71% no Grupo Público e no ambiental o Grupo Privado obteve 74,58% e o Grupo Público 62,50%. Os dados revelam escores mais elevados em todos os domínios da Qualidade de Vida para o Grupo Privado. Todavia, não houve diferença significativa em nenhum dos domínios na análise inferencial e a percepção subjetiva de qualidade de vida não apresentou discrepâncias em ambos os grupos. Na interpretação da pergunta geradora foram identificadas cinco unidades de significado: viver bem e em equilíbrio, saúde, hábitos de vida saudáveis, convivência e lazer. A unidade de significado: Viver Bem e em Equilíbrio, foi a unidade de maior convergência entre os grupos. O Grupo Privado obteve 69%, contra 55% do Grupo Público; Saúde esteve no discurso de 48% das respondentes do Grupo Privado contra 46% do Grupo Público; Hábitos de Vida Saudáveis aparece em 32% do Grupo Privado contra 44% do Grupo Público; Convivência 21% no Grupo Privado contra 19% no Grupo Público, e o Lazer no discurso de 16% do Grupo Privado contra 15% do Grupo Público. O comparativo entre os discursos dos grupos mostra similaridade nas respostas. Ficou compreensível que as mulheres praticantes de ginástica em academias (na iniciativa privada) ou em praças e parques (na iniciativa pública) possuem uma percepção satisfatória de qualidade de vida nos diferentes domínios, resultados esses que reafirmam a importância da prática regular de exercícios físicos para o envelhecer com uma melhor Qualidade de Vida. Concluo que, por se tratar de mulheres adeptas da prática de ginástica, independente do local em que participam, há uma percepção de qualidade de vida positiva, alicerçada por parâmetros subjetivos e objetivos.
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