Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
Texto Completo: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/845
Resumo: Apesar das evidências positivas do uso do pré-condicionamento isquêmico (do termo em inglês ischemic preconditioning (IPC) na melhora do desempenho do exercício físico, ainda muitos estudos apresentam resultados inconsistentes, e um dos motivos pode ser o desconhecimento de um protocolo adequado para o potencial efeito da manobra. O método de isquemia/reperfusão (IR) eleva o fluxo sanguíneo após a aplicação, inibi a geração de espécies reativas de oxigênio e reduz as concentrações de creatina quinase e lactato desidrogenase. Assim, foram realizados dois estudos: o primeiro com o objetivo de avaliar diferentes tempos de IR do IPC sob o desempenho de ciclistas treinados; e o segundo estudo objetivou avaliar o efeito da isquemia pós-exercício (IPE) no processo de recuperação do desempenho em ciclistas treinados. No primeiro estudo, 35 ciclistas (27,7 ± 4,2 anos) compareceram três vezes ao laboratório em dias diferentes com intervalos de 72 horas e 48 horas respectivamente, e separados dentro de cinco grupos (Dois IPC (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão), dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão) e um grupo controle). A manobra de IPC foi aplicada na última visita antes do teste incremental no cicloergômetro. Já no segundo estudo, 28 ciclistas treinados (27,1 ± 1,4 anos) participaram do experimento sob quatro dias diferentes e separados dentro de quatro grupos (dois grupos IPE (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão) e dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão). Neste, a aplicação da IR aconteceu logo após o teste incremental. No primeiro estudo apenas o grupo IPC 2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão melhorou o desempenho no teste incremental e apresentou alterações no comportamento da frequência cardíaca. Já no segundo estudo a aplicação da IPE foi efetiva na recuperação do desempenho 24 horas após um teste de ciclismo até a exaustão. Concluímos que tanto o IPC quanto a IPE promoverem efeitos sob o desempenho no teste incremental e recuperação do desempenho respectivamente. Porém, um limiar de tempo de IR do IPC deve ser considerado.
id UFTM_cfe5bcd08801111a71a9a14d376aaab5
oai_identifier_str oai:bdtd.uftm.edu.br:tede/845
network_acronym_str UFTM
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository_id_str
spelling Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistasO efeito do tempo e número de ciclos do pré-condicionamento isquêmico sob o desempenho e variáveis fisiológicas de ciclistas.Isquemia pós-exercício aguda atenua a queda de desempenho em teste de ciclismoExercício físico.Ciclismo.Isquemia.Hiperemia.Frequência cardíaca.Isquemia/reperfusão.Exercício,Teste incremental.Restrição do fluxo sanguíneo.Physical exercise.Cycling.Ischemia.Hyperemia.Heart rate.Educação FísicaApesar das evidências positivas do uso do pré-condicionamento isquêmico (do termo em inglês ischemic preconditioning (IPC) na melhora do desempenho do exercício físico, ainda muitos estudos apresentam resultados inconsistentes, e um dos motivos pode ser o desconhecimento de um protocolo adequado para o potencial efeito da manobra. O método de isquemia/reperfusão (IR) eleva o fluxo sanguíneo após a aplicação, inibi a geração de espécies reativas de oxigênio e reduz as concentrações de creatina quinase e lactato desidrogenase. Assim, foram realizados dois estudos: o primeiro com o objetivo de avaliar diferentes tempos de IR do IPC sob o desempenho de ciclistas treinados; e o segundo estudo objetivou avaliar o efeito da isquemia pós-exercício (IPE) no processo de recuperação do desempenho em ciclistas treinados. No primeiro estudo, 35 ciclistas (27,7 ± 4,2 anos) compareceram três vezes ao laboratório em dias diferentes com intervalos de 72 horas e 48 horas respectivamente, e separados dentro de cinco grupos (Dois IPC (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão), dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão) e um grupo controle). A manobra de IPC foi aplicada na última visita antes do teste incremental no cicloergômetro. Já no segundo estudo, 28 ciclistas treinados (27,1 ± 1,4 anos) participaram do experimento sob quatro dias diferentes e separados dentro de quatro grupos (dois grupos IPE (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão) e dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão). Neste, a aplicação da IR aconteceu logo após o teste incremental. No primeiro estudo apenas o grupo IPC 2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão melhorou o desempenho no teste incremental e apresentou alterações no comportamento da frequência cardíaca. Já no segundo estudo a aplicação da IPE foi efetiva na recuperação do desempenho 24 horas após um teste de ciclismo até a exaustão. Concluímos que tanto o IPC quanto a IPE promoverem efeitos sob o desempenho no teste incremental e recuperação do desempenho respectivamente. Porém, um limiar de tempo de IR do IPC deve ser considerado.Despite the positive evidences of the ischemic preconditioning (IPC) in improving the exercise performance, many studies still showed inconsistent results, due to the lack of knowledge about an adequate protocol for the potential maneuver effect. The ischemia/reperfusion (IR) method increases the blood flow after application, it inhibits the reactive oxygen species (ROS) generation and decrease creatine kinase (CK) and lactate dehydrogenase concentrations, which may assist in the post-exercise performance recovery process. Thus, two studies were carried out: the first aimed to evaluate different IR of IPC time on trained cyclists performance; The second study aimed to evaluate the acute effect of ischemia post-exercise (IPE) on performance recovery process in trained cyclists. The first study was carried out with thirty-five cyclists (27.7 ± 4.2 years old). They visited the laboratory three times on different days with intervals of 72 hours and 48 hours respectively, and they were separated into five similar groups (two IPC (2 cycles x 5-min occlusion/5-min reperfusion and 5 cycles x 2-min occlusion/2-min reperfusion), two SHAM (2 cycles x simulated occlusion/5-min reperfusion and 5 cycles x 2-min simulated occlusion/2-min reperfusion) and one control group). The IPC maneuver was applied before the incremental test using the cycle ergometer. In the second study, twenty-eight trained cyclists (27.1 ± 1.4 years old) participated in the experiment under four different days and they were separated into four similar groups (two IPE groups (2 cycles x 5-min occlusion/5-min reperfusion and 5 cycles x 2-min occlusion/ 2-min reperfusion), two SHAM (2 cycles x simulated occlusion/ 5-min reperfusion and 5 cycles x 2-min simulated occlusion/ 2-min reperfusion). In this study the IR application was carried out after the incremental test. In the first study only the IPC group that performed 2 cycles x 5-min occlusion/ 5-min reperfusion improved its incremental test performance and presented changes in heart rate behavior. In the second study, the IPE application was efficient in maintaining performance 24 hours after a cycling exercise until exhaustion. Thus, we conclude that both IPC and IPE were able to promote effects on incremental test performance and performance recovery respectively. However, an IPC time threshold should be considered.O pré-condicionamento isquêmico (do termo em inglês ischemic preconditioning (IPC) é caracterizado por breves momentos de oclusão vascular seguido por reperfusão. A aplicação da manobra tem mostrado aumento do desempenho em esportes e exercícios físicos, mas o tempo de isquemia/reperfusão ainda é desconhecido, podendo ser uma das causas de resultados inconsistentes. Assim, o objetivo deste estudo foi testar um protocolo curto e analisar se é o número ou o tempo desses ciclos de IPC que induzem a melhora do desempenho de ciclistas. Trinta e cinco (27,7 ± 4,2 anos) ciclistas treinados participaram deste estudo randomizado e simples cego (apenas os pesquisadores). Os participantes compareceram três vezes ao laboratório em dias diferentes com intervalo de 72 horas e 48 horas respectivamente, e separados dentro de cinco grupos similares (Dois IPC, dois placebos (PLA) e um grupo controle). A manobra de IPC foi aplicada unilateralmente e consistiu de: 2 ciclos de 5 minutos de oclusão/5-min reperfusão (Grupo IPC 2x5) e 5 ciclos de 2 minutos oclusão/2-min reperfusão (Grupo IPC 5x2). A pressão do manguito para a oclusão foi de 50 mmHg 15 acima da pressão arterial sistólica em ambos os protocolos de IPC. O protocolo PLA foi similar ao IPC (Grupo PLA 2x5 e grupo PLA 5x2) mas, a pressão de oclusão foi de apenas 20 mmHg. Os voluntários do grupo controle gastaram o mesmo tempo em repouso para imitarem os outros grupos. A manobra de IPC foi aplicada antes do teste incremental. Apenas o grupo IPC 2x5 melhorou o desempenho (33,3 segundos), diminuiu a média da frequência cardíaca durante o teste incremental e apresentou uma recuperação da frequência cardíaca mais rápida comparado ao basal. Nenhuma diferença entre os grupos foi encontrada nas variáveis. Conclui-se que o IPC foi capaz de melhorar o desempenho de ciclistas treinados, mas apenas o protocolo de IPC 2x5 foi efetivo.Breves momentos de oclusão do fluxo sanguíneo seguido por reperfusão resulta em um aumento do fluxo sanguíneo, inibição da geração de espécies reativas de oxigênio e redução das concentrações de creatina quinase e lactato desidrogenase. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da isquemia pós-exercício (IPE) sobre a recuperação e as variáveis fisiológicas de ciclistas treinados. Em um modelo randomizado simples-cego, sob quatro dias diferentes, 28 ciclistas treinados (27,1 ± 1,4 anos) foram divididos dentro de 4 grupos submetendo-se a 2 ciclos de 5 minutos de oclusão/5-min reperfusão (IPE ou PLA 2x5) ou 5 ciclos de 2 minutos de oclusão/2-min reperfusão (IPE ou PLA 5x2), unilateralmente alternado na região proximal da coxa para ambas intervenções de IPE (pressão 50 mmHg acima da pressão arterial sistólica; promoveu a oclusão do fluxo sanguíneo) ou placebo (PLA) (pressão de 20 mmHg; não promoveu a oclusão do fluxo sanguíneo). Os ciclistas foram informados que ambas as manobras PLA e IPE acelerariam o processo de recuperação após o exercício. As aplicações das manobras (IPE ou PLA) foram realizadas cinco minutos após um teste incremental até a exaustão voluntária. Após 24 horas, os grupos PLA diminuíram o desempenho comparado ao teste basal (PLA 2x5 p < 0,05; PLA 5x2 p < 0,05). Já os grupos IPE mantiveram o seu desempenho (IPE 2x5 p > 0,05; IPE 5x2 p > 0,05). Em conclusão, a IPE promoveu uma recuperação mais rápida do desempenho 24 horas pós-exercício em ciclistas treinados.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaMAROCOLO JUNIOR, Moacir01338318683http://lattes.cnpq.br/8711247458807989OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e2019-08-29T19:25:50Z2018-02-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfOLIVEIRA, Rhaí André Arriel e. Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas. 2018. 79f . Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2018 .http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/845porBAILEY, T. G. et al. Effect of ischemic preconditioning on lactate accumulation and running performance. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 44, n. 11, p. 2084–2089, nov. 2012. BARNETT, A. Using recovery modalities between training sessions in elite athletes: does it help? Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 36, n. 9, p. 781–796, 2006. BEAVEN, C. M. et al. Intermittent lower-limb occlusion enhances recovery after strenuous exercise. Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism = Physiologie Appliquee, Nutrition Et Metabolisme, v. 37, n. 6, p. 1132–1139, dez. 2012. BORNE, R.; HAUSSWIRTH, C.; BIEUZEN, F. Relationship Between Blood Flow and Performance Recovery: A Randomized, Placebo-Controlled Study. International Journal of Sports Physiology and Performance, v. 12, n. 2, p. 152–160, fev. 2017. BURT, D. G.; TWIST, C. The effects of exercise-induced muscle damage on cycling time-trial performance. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 25, n. 8, p. 2185–2192, ago. 2011. CARROLL, C. M. et al. Acute ischemic preconditioning of skeletal muscle prior to flap elevation augments muscle-flap survival. Plastic and Reconstructive Surgery, v. 100, n. 1, p. 58–65, jul. 1997. CHORLEY, A.; LAMB, K. L. The effects of a cycling warm-up including high-intensity heavy-resistance conditioning contractions on subsequent 4 km time trial performance. Journal of Strength and Conditioning Research, 25 mar. 2017. COCKING, S. et al. Is There an Optimal Ischaemic Preconditioning Dose to Improve Cycling Performance? International Journal of Sports Physiology and Performance, p. 1–25, 28 jun. 2017. CÓRDOVA, A. et al. Oxidative stress markers after a race in professional cyclists. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, v. 25, n. 2, p. 171–178, abr. 2015. CRISAFULLI, A. et al. Ischemic preconditioning of the muscle improves maximal exercise performance but not maximal oxygen uptake in humans. Journal of Applied Physiology (Bethesda, Md.: 1985), v. 111, n. 2, p. 530–536, ago. 2011. FRADKIN, A. J.; ZAZRYN, T. R.; SMOLIGA, J. M. Effects of warming-up on physical performance: a systematic review with meta-analysis. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 24, n. 1, p. 140–148, jan. 2010. FRANZ, A. et al. Ischemic Preconditioning Blunts Muscle Damage Responses Induced by Eccentric Exercise. Medicine and Science in Sports and Exercise, 22 ago. 2017. HALSON, S. L. et al. Time course of performance changes and fatigue markers during intensified training in trained cyclists. Journal of Applied Physiology (Bethesda, Md.: 1985), v. 93, n. 3, p. 947–956, set. 2002. HALSON, S. L.; JEUKENDRUP, A. E. Does overtraining exist? An analysis of overreaching and overtraining research. Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 34, n. 14, p. 967–981, 2004. HENRIKSSON, J.; KNOL, M. A single bout of exercise is followed by a prolonged decrease in the interstitial glucose concentration in skeletal muscle. Acta Physiologica Scandinavica, v. 185, n. 4, p. 313–320, dez. 2005. IMPELLIZZERI, F. M.; MARCORA, S. M. The physiology of mountain biking. Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 37, n. 1, p. 59–71, 2007. INCOGNITO, A. V.; BURR, J. F.; MILLAR, P. J. The Effects of Ischemic Preconditioning on Human Exercise Performance. Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 46, n. 4, p. 531–544, abr. 2016. JEAN-ST-MICHEL, E. et al. Remote preconditioning improves maximal performance in highly trained athletes. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 43, n. 7, p. 1280–1286, jul. 2011. JIN, C. et al. Mitochondrial K+ channels are involved in ischemic postconditioning in rat hearts. The journal of physiological sciences: JPS, v. 62, n. 4, p. 325–332, jul. 2012. JOHNSEN, J. et al. The remote ischemic preconditioning algorithm: effect of number of cycles, cycle duration and effector organ mass on efficacy of protection. Basic Research in Cardiology, v. 111, n. 2, p. 10, mar. 2016. LANFERDINI, F. J. et al. Low-Level Laser Therapy Improves Performance and Reduces Fatigue in Competitive Cyclists. International Journal of Sports Physiology and Performance, p. 1–27, 19 abr. 2017. LIBONATI, J. R. et al. Brief periods of occlusion and reperfusion increase skeletal muscle force output in humans. Cardiologia (Rome, Italy), v. 43, n. 12, p. 1355–1360, dez. 1998. LIBONATI, J. R. et al. Brief muscle hypoperfusion/hyperemia: an ergogenic aid? Journal of Strength and Conditioning Research, v. 15, n. 3, p. 362–366, ago. 2001. MAROCOLO, M. et al. Myths and Facts About the Effects of Ischemic Preconditioning on Performance. International Journal of Sports Medicine, v. 37, n. 2, p. 87–96, fev. 2016. MURRY, C. E.; JENNINGS, R. B.; REIMER, K. A. Preconditioning with ischemia: a delay of lethal cell injury in ischemic myocardium. Circulation, v. 74, n. 5, p. 1124–1136, nov. 1986. PANG, C. Y. et al. Acute ischaemic preconditioning protects against skeletal muscle infarction in the pig. Cardiovascular Research, v. 29, n. 6, p. 782–788, jun. 1995. RASSAF, T. et al. Circulating nitrite contributes to cardioprotection by remote ischemic preconditioning. Circulation Research, v. 114, n. 10, p. 1601–1610, 9 maio 2014. SALVADOR, A. F. et al. Ischemic Preconditioning and Exercise Performance: A Systematic Review and Meta-Analysis. International Journal of Sports Physiology and Performance, v. 11, n. 1, p. 4–14, jan. 2016. SEEGER, J. P. H. et al. Is delayed ischemic preconditioning as effective on running performance during a 5km time trial as acute IPC? Journal of Science and Medicine in Sport, v. 20, n. 2, p. 208–212, fev. 2017. STAPELFELDT, B. et al. Workload demands in mountain bike racing. International Journal of Sports Medicine, v. 25, n. 4, p. 294–300, maio 2004. TOCCO, F. et al. Muscle ischemic preconditioning does not improve performance during self-paced exercise. International Journal of Sports Medicine, v. 36, n. 1, p. 9–15, jan. 2015. WIRNITZER, K. C.; KORNEXL, E. Exercise intensity during an 8-day mountain bike marathon race. European Journal of Applied Physiology, v. 104, n. 6, p. 999–1005, dez. 2008. YANTURALI, S. et al. Injury and illness among athletes during a multi-day elite cycling road race. The Physician and Sportsmedicine, v. 43, n. 4, p. 348–354, nov. 2015. ZHANG, L.; MA, J.; LIU, H. Protective effect of ischemic postconditioning against ischemia reperfusion-induced myocardium oxidative injury in IR rats. Molecules (Basel, Switzerland), v. 17, n. 4, p. 3805–3817, 27 mar. 2012.http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2019-08-30T04:00:42Zoai:bdtd.uftm.edu.br:tede/845Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2019-08-30T04:00:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
O efeito do tempo e número de ciclos do pré-condicionamento isquêmico sob o desempenho e variáveis fisiológicas de ciclistas.
Isquemia pós-exercício aguda atenua a queda de desempenho em teste de ciclismo
title Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
spellingShingle Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e
Exercício físico.
Ciclismo.
Isquemia.
Hiperemia.
Frequência cardíaca.
Isquemia/reperfusão.
Exercício,
Teste incremental.
Restrição do fluxo sanguíneo.
Physical exercise.
Cycling.
Ischemia.
Hyperemia.
Heart rate.
Educação Física
title_short Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
title_full Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
title_fullStr Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
title_full_unstemmed Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
title_sort Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas
author OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e
author_facet OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv MAROCOLO JUNIOR, Moacir
01338318683
http://lattes.cnpq.br/8711247458807989
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e
dc.subject.por.fl_str_mv Exercício físico.
Ciclismo.
Isquemia.
Hiperemia.
Frequência cardíaca.
Isquemia/reperfusão.
Exercício,
Teste incremental.
Restrição do fluxo sanguíneo.
Physical exercise.
Cycling.
Ischemia.
Hyperemia.
Heart rate.
Educação Física
topic Exercício físico.
Ciclismo.
Isquemia.
Hiperemia.
Frequência cardíaca.
Isquemia/reperfusão.
Exercício,
Teste incremental.
Restrição do fluxo sanguíneo.
Physical exercise.
Cycling.
Ischemia.
Hyperemia.
Heart rate.
Educação Física
description Apesar das evidências positivas do uso do pré-condicionamento isquêmico (do termo em inglês ischemic preconditioning (IPC) na melhora do desempenho do exercício físico, ainda muitos estudos apresentam resultados inconsistentes, e um dos motivos pode ser o desconhecimento de um protocolo adequado para o potencial efeito da manobra. O método de isquemia/reperfusão (IR) eleva o fluxo sanguíneo após a aplicação, inibi a geração de espécies reativas de oxigênio e reduz as concentrações de creatina quinase e lactato desidrogenase. Assim, foram realizados dois estudos: o primeiro com o objetivo de avaliar diferentes tempos de IR do IPC sob o desempenho de ciclistas treinados; e o segundo estudo objetivou avaliar o efeito da isquemia pós-exercício (IPE) no processo de recuperação do desempenho em ciclistas treinados. No primeiro estudo, 35 ciclistas (27,7 ± 4,2 anos) compareceram três vezes ao laboratório em dias diferentes com intervalos de 72 horas e 48 horas respectivamente, e separados dentro de cinco grupos (Dois IPC (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão), dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão) e um grupo controle). A manobra de IPC foi aplicada na última visita antes do teste incremental no cicloergômetro. Já no segundo estudo, 28 ciclistas treinados (27,1 ± 1,4 anos) participaram do experimento sob quatro dias diferentes e separados dentro de quatro grupos (dois grupos IPE (2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão ou 5 ciclos x 2-min oclusão/ 2-min reperfusão) e dois placebos (PLA) (2 ciclos x 5-min oclusão simulada/ 5-min reperfusão e 5 ciclos x 2-min oclusão simulada/ 2-min reperfusão). Neste, a aplicação da IR aconteceu logo após o teste incremental. No primeiro estudo apenas o grupo IPC 2 ciclos x 5-min oclusão/ 5-min reperfusão melhorou o desempenho no teste incremental e apresentou alterações no comportamento da frequência cardíaca. Já no segundo estudo a aplicação da IPE foi efetiva na recuperação do desempenho 24 horas após um teste de ciclismo até a exaustão. Concluímos que tanto o IPC quanto a IPE promoverem efeitos sob o desempenho no teste incremental e recuperação do desempenho respectivamente. Porém, um limiar de tempo de IR do IPC deve ser considerado.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-02-19
2019-08-29T19:25:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e. Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas. 2018. 79f . Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2018 .
http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/845
identifier_str_mv OLIVEIRA, Rhaí André Arriel e. Efeito do pré- e pós-condicionamento isquêmico no desempenho e recuperação de ciclistas. 2018. 79f . Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2018 .
url http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/845
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv BAILEY, T. G. et al. Effect of ischemic preconditioning on lactate accumulation and running performance. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 44, n. 11, p. 2084–2089, nov. 2012. BARNETT, A. Using recovery modalities between training sessions in elite athletes: does it help? Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 36, n. 9, p. 781–796, 2006. BEAVEN, C. M. et al. Intermittent lower-limb occlusion enhances recovery after strenuous exercise. Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism = Physiologie Appliquee, Nutrition Et Metabolisme, v. 37, n. 6, p. 1132–1139, dez. 2012. BORNE, R.; HAUSSWIRTH, C.; BIEUZEN, F. Relationship Between Blood Flow and Performance Recovery: A Randomized, Placebo-Controlled Study. International Journal of Sports Physiology and Performance, v. 12, n. 2, p. 152–160, fev. 2017. BURT, D. G.; TWIST, C. The effects of exercise-induced muscle damage on cycling time-trial performance. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 25, n. 8, p. 2185–2192, ago. 2011. CARROLL, C. M. et al. Acute ischemic preconditioning of skeletal muscle prior to flap elevation augments muscle-flap survival. Plastic and Reconstructive Surgery, v. 100, n. 1, p. 58–65, jul. 1997. CHORLEY, A.; LAMB, K. L. The effects of a cycling warm-up including high-intensity heavy-resistance conditioning contractions on subsequent 4 km time trial performance. Journal of Strength and Conditioning Research, 25 mar. 2017. COCKING, S. et al. Is There an Optimal Ischaemic Preconditioning Dose to Improve Cycling Performance? International Journal of Sports Physiology and Performance, p. 1–25, 28 jun. 2017. CÓRDOVA, A. et al. Oxidative stress markers after a race in professional cyclists. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, v. 25, n. 2, p. 171–178, abr. 2015. CRISAFULLI, A. et al. Ischemic preconditioning of the muscle improves maximal exercise performance but not maximal oxygen uptake in humans. Journal of Applied Physiology (Bethesda, Md.: 1985), v. 111, n. 2, p. 530–536, ago. 2011. FRADKIN, A. J.; ZAZRYN, T. R.; SMOLIGA, J. M. Effects of warming-up on physical performance: a systematic review with meta-analysis. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 24, n. 1, p. 140–148, jan. 2010. FRANZ, A. et al. Ischemic Preconditioning Blunts Muscle Damage Responses Induced by Eccentric Exercise. Medicine and Science in Sports and Exercise, 22 ago. 2017. HALSON, S. L. et al. Time course of performance changes and fatigue markers during intensified training in trained cyclists. Journal of Applied Physiology (Bethesda, Md.: 1985), v. 93, n. 3, p. 947–956, set. 2002. HALSON, S. L.; JEUKENDRUP, A. E. Does overtraining exist? An analysis of overreaching and overtraining research. Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 34, n. 14, p. 967–981, 2004. HENRIKSSON, J.; KNOL, M. A single bout of exercise is followed by a prolonged decrease in the interstitial glucose concentration in skeletal muscle. Acta Physiologica Scandinavica, v. 185, n. 4, p. 313–320, dez. 2005. IMPELLIZZERI, F. M.; MARCORA, S. M. The physiology of mountain biking. Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 37, n. 1, p. 59–71, 2007. INCOGNITO, A. V.; BURR, J. F.; MILLAR, P. J. The Effects of Ischemic Preconditioning on Human Exercise Performance. Sports Medicine (Auckland, N.Z.), v. 46, n. 4, p. 531–544, abr. 2016. JEAN-ST-MICHEL, E. et al. Remote preconditioning improves maximal performance in highly trained athletes. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 43, n. 7, p. 1280–1286, jul. 2011. JIN, C. et al. Mitochondrial K+ channels are involved in ischemic postconditioning in rat hearts. The journal of physiological sciences: JPS, v. 62, n. 4, p. 325–332, jul. 2012. JOHNSEN, J. et al. The remote ischemic preconditioning algorithm: effect of number of cycles, cycle duration and effector organ mass on efficacy of protection. Basic Research in Cardiology, v. 111, n. 2, p. 10, mar. 2016. LANFERDINI, F. J. et al. Low-Level Laser Therapy Improves Performance and Reduces Fatigue in Competitive Cyclists. International Journal of Sports Physiology and Performance, p. 1–27, 19 abr. 2017. LIBONATI, J. R. et al. Brief periods of occlusion and reperfusion increase skeletal muscle force output in humans. Cardiologia (Rome, Italy), v. 43, n. 12, p. 1355–1360, dez. 1998. LIBONATI, J. R. et al. Brief muscle hypoperfusion/hyperemia: an ergogenic aid? Journal of Strength and Conditioning Research, v. 15, n. 3, p. 362–366, ago. 2001. MAROCOLO, M. et al. Myths and Facts About the Effects of Ischemic Preconditioning on Performance. International Journal of Sports Medicine, v. 37, n. 2, p. 87–96, fev. 2016. MURRY, C. E.; JENNINGS, R. B.; REIMER, K. A. Preconditioning with ischemia: a delay of lethal cell injury in ischemic myocardium. Circulation, v. 74, n. 5, p. 1124–1136, nov. 1986. PANG, C. Y. et al. Acute ischaemic preconditioning protects against skeletal muscle infarction in the pig. Cardiovascular Research, v. 29, n. 6, p. 782–788, jun. 1995. RASSAF, T. et al. Circulating nitrite contributes to cardioprotection by remote ischemic preconditioning. Circulation Research, v. 114, n. 10, p. 1601–1610, 9 maio 2014. SALVADOR, A. F. et al. Ischemic Preconditioning and Exercise Performance: A Systematic Review and Meta-Analysis. International Journal of Sports Physiology and Performance, v. 11, n. 1, p. 4–14, jan. 2016. SEEGER, J. P. H. et al. Is delayed ischemic preconditioning as effective on running performance during a 5km time trial as acute IPC? Journal of Science and Medicine in Sport, v. 20, n. 2, p. 208–212, fev. 2017. STAPELFELDT, B. et al. Workload demands in mountain bike racing. International Journal of Sports Medicine, v. 25, n. 4, p. 294–300, maio 2004. TOCCO, F. et al. Muscle ischemic preconditioning does not improve performance during self-paced exercise. International Journal of Sports Medicine, v. 36, n. 1, p. 9–15, jan. 2015. WIRNITZER, K. C.; KORNEXL, E. Exercise intensity during an 8-day mountain bike marathon race. European Journal of Applied Physiology, v. 104, n. 6, p. 999–1005, dez. 2008. YANTURALI, S. et al. Injury and illness among athletes during a multi-day elite cycling road race. The Physician and Sportsmedicine, v. 43, n. 4, p. 348–354, nov. 2015. ZHANG, L.; MA, J.; LIU, H. Protective effect of ischemic postconditioning against ischemia reperfusion-induced myocardium oxidative injury in IR rats. Molecules (Basel, Switzerland), v. 17, n. 4, p. 3805–3817, 27 mar. 2012.
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
instname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron:UFTM
instname_str Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron_str UFTM
institution UFTM
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.br
_version_ 1797221125671878656