Parasitismo por moscas phoridae entre castas e entre colônias da saúva atta laevigata (Smith, 1858) (Formicidae) e a fidelidade espacial das operárias às entradas de ninhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Maria Lucimar de Oliveira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/3026
Resumo: A formiga-cortadeira Atta laevigata (Smith, 1858) é considerada uma das princiapais pragas de grande importância econômica em muitos habitats neotropicais. Esta espécie se especializou em forragear monocotiledôneas e dicotiledôneas nativas e cultivadas de diferentes biomas em toda a América do Sul, resultando em perdas significativas devido às atividades de corte de folhas. Devido ao polimorfismo acentuado entre as operárias e uma complexa organização social, as colônias dessas formigas desenvolveram mecanismos físicos, simbióticos e comportamentais que lhes permitem superar as ações dos diversos métodos usados para manejar suas populações, tornando seu controle difícil e oneroso. Como método alternativo, uma importante estratégia é o uso das pequenas moscas parasitoides da família Phoridae (Diptera). Os forídeos usam as formigas-cortadeiras Atta spp. como hospedeiros parasitando as operárias adultas, e com isso, possuem potencial para serem usadas em programas de controle biológico dessas espécies. O presente estudo foi realizado para determinar o parasitismo de castas operárias de A. laevigata por moscas Poridae entre castas operárias e entre colônias, além de verificar a fidelidade espacial das operárias às entradas de ninhos. Foram coletadas formigas de quatro castas nas trilhas e nas entradas dos ninhos de 18 colônias maduras no campo. Um total de 21.254 formigas foram coletadas nas trilhas e 14.649 coletadas nos montes de terra. O parasitismo das trilhas foi de 5,23% (1.102 forrageadoras e 10 soldados) e nos montes foi de apenas 0,18% (25 escavadoras e 2 soldados). Nas trilhas, 46,2% foram atacados por Apocephalus attophilus Borgmeier, 1928, 22,6% por Myrmosicarius grandicornis Borgmeier, 1928, 16,6% por Eibesfeldtphora erthali (Brown, 2001) e 14,6% por Apocephalus vicosae, Disney 2000. Apenas duas espécies de forídeo, M. grandicornis e E. erthali, foram observadas parasitando escavadoras, enquanto apenas E. erthali parasitou soldados. Esta é a primeira vez que Atta spp. escavadores e soldados mostraram estar parasitados por forídeos. Ao avaliar o parasitismo entre as áreas, A. attophilus foi responsável pela maior proporção do parasitismo das operárias coletadas em PAL (74,44%) e EMB (77,24%), seguido por E. erthali nas mesmas áreas. Por outro lado, M. grandicornis e A. vicosae foram as espécies com a maior proporção do parasitismo na área UFT, com 55,4% e 30,63%, respectivamente. Entro as colônias, o parasitismo de A. laevigata pelas espécies de forídeos em geral foi alternado. Ao considerar a preferência do parasitismo com relação ao tamanho das operárias, M. grandicornis (98,41%) e A. vicosae (94,44%) preferiram parasitar as operárias menores, enquanto A. attophilus (61,52%) preferiu parasitar as operárias maiores, já o parasitismo por E. erthali quase não variou na preferência do tamanho das operárias entre as colônias. As operárias mostraram fidelidade as trilhas e aos montes no mesmo ninho. E não foi observada nenhuma operária marcada transitando de trilhas para monte e vice-versa em nenhum dos dois bioensaios.
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Devido ao polimorfismo acentuado entre as operárias e uma complexa organização social, as colônias dessas formigas desenvolveram mecanismos físicos, simbióticos e comportamentais que lhes permitem superar as ações dos diversos métodos usados para manejar suas populações, tornando seu controle difícil e oneroso. Como método alternativo, uma importante estratégia é o uso das pequenas moscas parasitoides da família Phoridae (Diptera). Os forídeos usam as formigas-cortadeiras Atta spp. como hospedeiros parasitando as operárias adultas, e com isso, possuem potencial para serem usadas em programas de controle biológico dessas espécies. O presente estudo foi realizado para determinar o parasitismo de castas operárias de A. laevigata por moscas Poridae entre castas operárias e entre colônias, além de verificar a fidelidade espacial das operárias às entradas de ninhos. Foram coletadas formigas de quatro castas nas trilhas e nas entradas dos ninhos de 18 colônias maduras no campo. Um total de 21.254 formigas foram coletadas nas trilhas e 14.649 coletadas nos montes de terra. O parasitismo das trilhas foi de 5,23% (1.102 forrageadoras e 10 soldados) e nos montes foi de apenas 0,18% (25 escavadoras e 2 soldados). Nas trilhas, 46,2% foram atacados por Apocephalus attophilus Borgmeier, 1928, 22,6% por Myrmosicarius grandicornis Borgmeier, 1928, 16,6% por Eibesfeldtphora erthali (Brown, 2001) e 14,6% por Apocephalus vicosae, Disney 2000. Apenas duas espécies de forídeo, M. grandicornis e E. erthali, foram observadas parasitando escavadoras, enquanto apenas E. erthali parasitou soldados. Esta é a primeira vez que Atta spp. escavadores e soldados mostraram estar parasitados por forídeos. Ao avaliar o parasitismo entre as áreas, A. attophilus foi responsável pela maior proporção do parasitismo das operárias coletadas em PAL (74,44%) e EMB (77,24%), seguido por E. erthali nas mesmas áreas. Por outro lado, M. grandicornis e A. vicosae foram as espécies com a maior proporção do parasitismo na área UFT, com 55,4% e 30,63%, respectivamente. Entro as colônias, o parasitismo de A. laevigata pelas espécies de forídeos em geral foi alternado. Ao considerar a preferência do parasitismo com relação ao tamanho das operárias, M. grandicornis (98,41%) e A. vicosae (94,44%) preferiram parasitar as operárias menores, enquanto A. attophilus (61,52%) preferiu parasitar as operárias maiores, já o parasitismo por E. erthali quase não variou na preferência do tamanho das operárias entre as colônias. As operárias mostraram fidelidade as trilhas e aos montes no mesmo ninho. E não foi observada nenhuma operária marcada transitando de trilhas para monte e vice-versa em nenhum dos dois bioensaios.The leaf-cutter ant Atta laevigata (Smith, 1858) is considered a major pest of major economic importance in many Neotropical habitats. This species specializes in foraging on monocot and dicot native and cultivated plants of different biomes throughout South America, resulting in significant losses due to leaf-cutting activities. Due to the marked polymorphism among workers and a complex social organization, the colonies of these ants have developed physical, symbiotic and behavioral mechanisms that allow them to overcome the actions of the various methods used to manage their populations, making their control difficult and costly. As an alternative method, an important strategy is the use of the small parasitoid flies of the family Phoridae (Diptera). The phorids use the leaf-cutting ants Atta spp. as hosts, parasitizing the adult workers, and thus have the potential to be used in biological control programs of these species. The present study was conducted to determine the parasitism of A. laevigata worker castes by phoridae flies between worker castes and between colonies, and to verify the spatial fidelity of workers to nest entrances. Ants of four castes were collected from the trails and nest entrances of 18 mature colonies in the field. A total of 21,254 ants were collected on the trails and 14,649 collected on the mounds. Parasitism on the trails was 5.23% (1,102 foragers and 10 soldiers) and on the mounds was only 0.18% (25 diggers and 2 soldiers). On the trails, 46.2% were attacked by Apocephalus attophilus Borgmeier, 1928, 22.6% by Myrmosicarius grandicornis Borgmeier, 1928, 16.6% by Eibesfeldtphora erthali (Brown, 2001) and 14.6% by Apocephalus vicosae, Disney 2000. Only two phorid species, M. grandicornis and E. erthali, were observed parasitizing burrowers, while only E. erthali parasitized soldiers. This is the first time that Atta spp. excavators and soldiers have been shown to be parasitized by phorids. When evaluating parasitism among areas, A. attophilus accounted for the highest proportion of parasitism of workers collected in PAL (74.44%) and EMB (77.24%), followed by E. erthali in the same areas. On the other hand, M. grandicornis and A. vicosae were the species with the highest proportion of parasitism in the UFT area, with 55.4% and 30.63%, respectively. Among the colonies, parasitism of A. laevigata by phorid species was generally alternating. When considering parasitism preference with respect to worker size, M. grandicornis (98.41%) and A. vicosae (94.44%) preferred to parasitize smaller workers, while A. attophilus (61.52%) preferred to parasitize larger workers, whereas parasitism by E. erthali hardly varied in worker size preference among colonies. The workers showed fidelity to the trails and to the mounds in the same nest. And no marked worker was observed transitioning from trails to mound and vice versa in either of the two bioassays.application/pdfUniversidade Federal do TocantinsPalmasPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BionorteBRCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASParasitóide; Atta laevigata; castas operárias; ninhos; fidelidade espacial; Parasitoid; Atta laevigata; worker castes; nests; spatial fidelityParasitismo por moscas phoridae entre castas e entre colônias da saúva atta laevigata (Smith, 1858) (Formicidae) e a fidelidade espacial das operárias às entradas de ninhosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALMaria Lucimar de Oliveira Souza - Tese.pdfMaria Lucimar de Oliveira Souza - Tese.pdfapplication/pdf2466231http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3026/1/Maria%20Lucimar%20de%20Oliveira%20Souza%20-%20Tese.pdf5a594207d6948424a3b875033ba89795MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8508http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3026/2/license.txt0a9e77404315487775b2e0c2b887ae47MD52TEXTMaria Lucimar de Oliveira Souza - Tese.pdf.txtMaria Lucimar de Oliveira Souza - Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain208381http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3026/3/Maria%20Lucimar%20de%20Oliveira%20Souza%20-%20Tese.pdf.txt33675a2b2dc1a9e8184aba1ce6eddb7aMD53THUMBNAILMaria Lucimar de Oliveira Souza - Tese.pdf.jpgMaria Lucimar de Oliveira Souza - Tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1323http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3026/4/Maria%20Lucimar%20de%20Oliveira%20Souza%20-%20Tese.pdf.jpged994de022ae58169c8a51694163c344MD5411612/30262021-08-25 03:00:49.624oai:repositorio.uft.edu.br:11612/3026TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1cHJhY2l0YWRvLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5LjYxMC85OCwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBUb2NhbnRpbnMsIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBjb25mb3JtZSBwZXJtaXNzw7VlcyBhc3NpbmFsYWRhcyBhY2ltYSwgbyBkb2N1bWVudG8gZW0gbWVpbyBlbGV0csO0bmljbywgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZSBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgVGVzZXMgZSBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIFBERiwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gb3UgZG93bmxvYWQsIGEgcGFydGlyIGRlc3RhIGRhdGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gYSBSZXNvbHXDp8OjbyBDT05TRVBFIG7CuiAwNS8yMDExLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2021-08-25T06:00:49Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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