Resiliência biocultural dos agroecossistemas na Amazônia: o baixo curso da bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, Palmas-TO
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/1000 |
Resumo: | O Estado do Tocantins possui a totalidade do território inserido na Amazônia Legal, sendo o baixo curso da Bacia do Ribeirão Taquaruçu Grande em Palmas, uma região de agroecossistemas de produção familiar com diversidade biocultural. Todavia, esses agroecossistemas sofreram grandes transformações ocasionadas pela criação de Palmas, que desencadearam reorganização e adaptabilidade nos sistemas. O objetivo geral do presente estudo foi analisar as transformações bioculturais desses agroecossistemas que propiciam a manutenção da diversidade biocultural e a resiliência para a sustentabilidade. Baseou-se numa integração de métodos qualitativos e quantitativos, com arcabouço teórico metodológico da dialética da complexidade sistêmica, resiliência de sistemas socioecológicos, etnoecologia e transdisciplinaridade. Os resultados indicaram os fatores desencadeantes de mudanças ao longo da trajetória da área estudada e os impactos de fatores externos de uma escala maior (regional e nacional) com a qual o sistema focal se relaciona em escalas maiores e menores, alterando sua capacidade adaptativa e a aprendizagem dos sistemas. Foi identificado no complexo biológico-cultural as diversidades: biológica, cultural, agrícola e paisagística que configura a riqueza em sociobiodiversidade dessa região. O sistema de uso da terra é caracterizado por uma longa persistência histórica e uma forte conexão com os sistemas sociais e ambientais que o produzem. Os processos produtivos e os saberes locais que levaram à construção das paisagens são responsáveis pela manutenção da diversidade dos ambientes locais. A estrutura complexa do mosaico de paisagem nessas áreas é uma ilustração exemplar da diversidade biocultural. A avaliação de resiliência apontou indicadores bioculturais nos quais o sistema se manteve resiliente na manutenção da diversidade biocultural apesar das transformações ocorridas após a urbanização, todavia, essa resiliência não levou à sustentabilidade dos agroecossistemas com risco de perda de saberes locais não transmitidos intergeracionalmente. Para a sustentabilidade é necessária uma gestão adaptativa que inclua o uso racional dos bens comuns e os saberes para a criação de políticas públicas voltadas para as necessidades locais. |
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Santos, Eliane Marques dosFraxe, Theresinha de Jesus PintoAthayde, Simone2018-08-17T19:07:01Z2018-08-17T19:07:01Z2018-04-19SANTOS, Eliane Marques dos.Resiliência biocultural dos agroecossistemas na Amazônia: o baixo curso da bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, Palmas-TO. 2018.182f. Tese (Doutorado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia) – Universidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Manaus, 2018.http://hdl.handle.net/11612/1000O Estado do Tocantins possui a totalidade do território inserido na Amazônia Legal, sendo o baixo curso da Bacia do Ribeirão Taquaruçu Grande em Palmas, uma região de agroecossistemas de produção familiar com diversidade biocultural. Todavia, esses agroecossistemas sofreram grandes transformações ocasionadas pela criação de Palmas, que desencadearam reorganização e adaptabilidade nos sistemas. O objetivo geral do presente estudo foi analisar as transformações bioculturais desses agroecossistemas que propiciam a manutenção da diversidade biocultural e a resiliência para a sustentabilidade. Baseou-se numa integração de métodos qualitativos e quantitativos, com arcabouço teórico metodológico da dialética da complexidade sistêmica, resiliência de sistemas socioecológicos, etnoecologia e transdisciplinaridade. Os resultados indicaram os fatores desencadeantes de mudanças ao longo da trajetória da área estudada e os impactos de fatores externos de uma escala maior (regional e nacional) com a qual o sistema focal se relaciona em escalas maiores e menores, alterando sua capacidade adaptativa e a aprendizagem dos sistemas. Foi identificado no complexo biológico-cultural as diversidades: biológica, cultural, agrícola e paisagística que configura a riqueza em sociobiodiversidade dessa região. O sistema de uso da terra é caracterizado por uma longa persistência histórica e uma forte conexão com os sistemas sociais e ambientais que o produzem. Os processos produtivos e os saberes locais que levaram à construção das paisagens são responsáveis pela manutenção da diversidade dos ambientes locais. A estrutura complexa do mosaico de paisagem nessas áreas é uma ilustração exemplar da diversidade biocultural. A avaliação de resiliência apontou indicadores bioculturais nos quais o sistema se manteve resiliente na manutenção da diversidade biocultural apesar das transformações ocorridas após a urbanização, todavia, essa resiliência não levou à sustentabilidade dos agroecossistemas com risco de perda de saberes locais não transmitidos intergeracionalmente. Para a sustentabilidade é necessária uma gestão adaptativa que inclua o uso racional dos bens comuns e os saberes para a criação de políticas públicas voltadas para as necessidades locais.The Tocantins State has the totality of its territory inserted into the Brazilian Legal Amazon and it has in it the small stream of Taquaruçu Grande Basin in the city of Palmas, a region of agroecosystems of familiar production and biocultural diversity. However, these agroecosystems suffered such important modifications with the creation of Palmas that caused reorganization and systems adaptability. The main goal of this study was to analyse the biocultural modifications of these agroecosystems which provide the maintenance of the biocultural diversity and the resilience for the sustainability. This study was based on an integration of qualitative and quantitative with the theoretical methodology of dialectics of systemic complexity, resilience of socioecological systems, ethnoecology and transdisciplinarity. The data collected indicated the triggering events of the changes over the trajectory of the studied area and the impacts of external factors of a higher scale (regional and national) in which the focal system is related to higher and lower scales, changing its capability of adaptability and the system learning. In the complex of biologic-cultural, it was also noticed the following diversities: biological, cultural, agricultural and landscape which figure the wealth in socio-biodiversity of this region. The using system of the land is characterized by a long historical persistence and strong connection with the social and environmental system that it can produce. The productive processes and the local knowledge which leaded to the building of the landscape are responsible for the maintenance of local environmental diversity. The complex structure of the mosaic of the landscapes in these areas is an exemplar illustration of biocultural diversity. The resilience evaluation pointed out biocultural indicators in which the system kept itself resilient in the maintenance of biocultural diversity even after the occurred modifications caused by the urbanization, but, this resilience did not lead to sustainability of the agroecosystems with losing risk of local knowledge which were not transmitted across generations. For the sustainability it is necessary an adaptative management which includes the rational using of common goods and knowlege in order to create public policies towards local needs.Universidade Federal do AmazonasManausPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na AmazôniaBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASResiliência bioculturalAgroecossistemasComplexidade sistêmicaSistemas socioecológicosResilience bioculturalAgroecosystemsSystemic complexitySocioecological systemsResiliência biocultural dos agroecossistemas na Amazônia: o baixo curso da bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, Palmas-TOinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALEliane Marques dos Santos - Tese.pdfEliane Marques dos Santos - Tese.pdfapplication/pdf4993440http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1000/1/Eliane%20Marques%20dos%20Santos%20-%20Tese.pdf8993e0b63f2bf7105d529160e1bab82eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1000/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTEliane Marques dos Santos - Tese.pdf.txtEliane Marques dos Santos - Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain369046http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1000/3/Eliane%20Marques%20dos%20Santos%20-%20Tese.pdf.txt2e5c5e77595e4c0e8b612d2eaea85c89MD53THUMBNAILEliane Marques dos Santos - Tese.pdf.jpgEliane Marques dos Santos - Tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1211http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/1000/4/Eliane%20Marques%20dos%20Santos%20-%20Tese.pdf.jpgedb7384756e15049dd07c5ce027d46c9MD5411612/10002019-05-25 03:22:02.201oai:repositorio.uft.edu.br:11612/1000Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2019-05-25T06:22:02Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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