Preconceito linguístico: o ponto de vista dos acadêmicos de letras do campus Araguaína.
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/4127 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho foi investigar o preconceito linguístico sob o ponto de vista dos acadêmicos de Letras, como: o posicionamento deles em relação a esse tema, suas leituras e conhecimentos referentes ao assunto, suas concepções de língua e linguagem e a presença ou ausência desse preconceito nas respostas deles durante a entrevista. Após o levantamento bibliográfico e discussão teórica com Bagno (1999; 2003; 2007); Travaglia (2005); Luft (1985) e outros autores relativos ao objeto de estudo, o primeiro passo foi a coleta de dados qualitativos por meio de entrevista direta presencial. O corpus foi composto por um grupo de cinco acadêmicos do curso de Letras, sendo dois do sexo masculino e três do sexo feminino, com idade entre 20 e 29 anos. Logo após, foi feita a transcrição do tipo livre das entrevistas que foram analisadas através da técnica análise de conteúdo, juntamente com a categorização e interpretação dos dados com um viés de estudo de caso. Os resultados obtidos mostram que o modo como os acadêmicos concebem a língua e a prática da linguagem enfraquece o preconceito linguístico. Os conceitos básicos abordados pelos professores também são satisfatórios em muitos aspectos, mas os acadêmicos ainda não compreendem a diferença entre norma padrão, norma culta e língua. Em contraste a essa falha, a formação está propiciando aos acadêmicos uma apropriação de saberes no sentido de combater o preconceito linguístico. Em suma, os resultados do problema geral e das hipóteses levantados nessa pesquisa mostram que apesar do Curso de Letras não ter a disciplina de sociolinguística em sua grade curricular, os acadêmicos estão, parcialmente, munidos de saberes, concepções e ideias próprias para combater esse tipo de preconceito. Mesmo assim, gostaríamos de enfatizar que esses resultados não anulam a necessidade de inclusão da disciplina de Sociolinguística no curso de Letras. |
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Sousa, Dayse ClementinoSantos, Janete Silva dos2022-08-30T18:46:13Z2022-08-30T18:46:13Z2022-08-30SOUSA,Dayse Clementino. Preconceito linguístico: o ponto de vista dos acadêmicos de letras do campus Araguaína. 109f. Monografia (Graduação) - Letras, Universidade Federal do Tocantins, Araguaína, 2019.http://hdl.handle.net/11612/4127O objetivo desse trabalho foi investigar o preconceito linguístico sob o ponto de vista dos acadêmicos de Letras, como: o posicionamento deles em relação a esse tema, suas leituras e conhecimentos referentes ao assunto, suas concepções de língua e linguagem e a presença ou ausência desse preconceito nas respostas deles durante a entrevista. Após o levantamento bibliográfico e discussão teórica com Bagno (1999; 2003; 2007); Travaglia (2005); Luft (1985) e outros autores relativos ao objeto de estudo, o primeiro passo foi a coleta de dados qualitativos por meio de entrevista direta presencial. O corpus foi composto por um grupo de cinco acadêmicos do curso de Letras, sendo dois do sexo masculino e três do sexo feminino, com idade entre 20 e 29 anos. Logo após, foi feita a transcrição do tipo livre das entrevistas que foram analisadas através da técnica análise de conteúdo, juntamente com a categorização e interpretação dos dados com um viés de estudo de caso. Os resultados obtidos mostram que o modo como os acadêmicos concebem a língua e a prática da linguagem enfraquece o preconceito linguístico. Os conceitos básicos abordados pelos professores também são satisfatórios em muitos aspectos, mas os acadêmicos ainda não compreendem a diferença entre norma padrão, norma culta e língua. Em contraste a essa falha, a formação está propiciando aos acadêmicos uma apropriação de saberes no sentido de combater o preconceito linguístico. Em suma, os resultados do problema geral e das hipóteses levantados nessa pesquisa mostram que apesar do Curso de Letras não ter a disciplina de sociolinguística em sua grade curricular, os acadêmicos estão, parcialmente, munidos de saberes, concepções e ideias próprias para combater esse tipo de preconceito. Mesmo assim, gostaríamos de enfatizar que esses resultados não anulam a necessidade de inclusão da disciplina de Sociolinguística no curso de Letras.The objective this work was to investigate the linguistic prejudice under the viewpoint of Letters academics, as: their positioning concerning to this theme, their readings and knowledge related to the subject, their conceptions of langue/language and the presence or absence of this prejudice in their answers to this research. After the bibliographical survey and theoretical discussion with Bagno (1999; 2003; 2007); Travaglia (2005); Luft (1985) and other authors related to the object of study, the first step was the qualitative data collection through face to face interview. The corpus was composed of a group of five students of the Letters Course, two male and three female, aged between 20 and 29 years old. After that, we made the free transcription of the interviews that was analyzed by the content analysis technique, jointly with the categorization and interpretation of the data by a case study. The results obtained show that the way how academics conceive the langue and language practice weakens linguistic prejudice. The basic concepts approached by professors are satisfactory in many aspects, but the academics still do not comprehend the difference between standard norm, cultured norm, and langue. In contrast to this flaw, the training is providing the academics an appropriation of knowledge in order to combat the linguistic prejudice. In sum, the results of the general problem and the hypotheses raised in this research show that although the Letters Course does not have the discipline of Sociolinguistics in its curriculum, the academics are partially prepared with their knowledge, conceptions and own ideas to combat this type of prejudice. Even so, we would like to emphasize that these results do not nullify the need to include the Sociolinguistics discipline in the Letters Course.Universidade Federal do TocantinsAraguaínaCURSO::ARAGUAÍNA::PRESENCIAL::LICENCIATURA::LETRAS – LÍNGUA INGLESA E SUAS RESPECTIVAS LITERATURASAraguaínaGraduaçãoAcesso livre.info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNASPreconceito linguístico.Língua Portuguesa.Variedades Linguísticas.Preconceito linguístico: o ponto de vista dos acadêmicos de letras do campus Araguaína.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALDAYSE CLEMENTINO SOUSA - TCC - LETRAS.pdfDAYSE CLEMENTINO SOUSA - TCC - LETRAS.pdfapplication/pdf1205734http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4127/1/DAYSE%20CLEMENTINO%20SOUSA%20-%20TCC%20-%20LETRAS.pdf5aa176c1f9d42bc032fe30426d1712f2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4127/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTDAYSE CLEMENTINO SOUSA - TCC - LETRAS.pdf.txtDAYSE CLEMENTINO SOUSA - TCC - LETRAS.pdf.txtExtracted texttext/plain259434http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4127/3/DAYSE%20CLEMENTINO%20SOUSA%20-%20TCC%20-%20LETRAS.pdf.txt750b5e82c59f6b8ef9b487e4cb7e9ed9MD53THUMBNAILDAYSE CLEMENTINO SOUSA - TCC - LETRAS.pdf.jpgDAYSE CLEMENTINO SOUSA - TCC - LETRAS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1199http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4127/4/DAYSE%20CLEMENTINO%20SOUSA%20-%20TCC%20-%20LETRAS.pdf.jpgb16ae0d58fd87f4d2eb49f60f783149dMD5411612/41272022-08-31 03:01:51.078oai:repositorio.uft.edu.br:11612/4127Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2022-08-31T06:01:51Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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