Aproveitamento do lodo da indústria de gelatina como alternativa de adubação do capim Piatã

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Aridouglas Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/529
Resumo: Diversos tipos de resíduos industriais já foram testados como fonte de adubação à pastagem, mas pouco se sabe sobre o real potencial do lodo proveniente da indústria de gelatina. Por causa disto, o objetivou-se avaliar o lodo proveniente da indústria de gelatina como adubo e verificar sua interferência nas características agronômicas, morfogênicas, do solo e no capim Piatã ao longo de sucessivos ciclos produtivos. O experimento foi conduzido em Araguaína, Tocantins em Neossolo Quartzarênico Órtico, de fevereiro a novembro de 2013. Foram testados quatro doses de lodo de gelatina numa única aplicação de 0; 50; 150 e 300 m3 ha-1 durante cinco ciclos de corte com 21 dias de descanso e altura de corte de 20 cm. O lodo de gelatina foi capaz de elevar o teor de cálcio e fósforo e não alterou o pH, indicando que não houve restrição do uso por salinização ou acidificação. Verificou-se que o lodo de esgoto modificou positivamente os componentes morfológicos avaliados como também a taxa de crescimento cultural. Foi verificado aumento no número de folhas totais e vivas por perfilho com aumentos lineares no primeiro ciclo produtivo, no qual também verificou-se maior comprimento de bainha correlacionando-se positivamente ao maior comprimento médio de lâminas foliares. O incremento na taxa de aparecimento foliar foi maior que 25% em todos os ciclos com 300 m3 ha-1, sendo que com a elevação da dose ocorreu menor filocrono e maior taxa de alongamento de colmo. O lodo de gelatina promoveu as melhores respostas no primeiro ciclo de pastejo com produtividade de 4149 kg ha-1 de massa seca total e 15,7 g de N kg-1 com 173 m3 ha-1, mas, a dosagem mais eficiente foi de 23,3 m3 ha-1. No terceiro ciclo a dose de 300 m3 ha-1 teve as maiores respostas, mas foram inferiores ao 1º ciclo, no quinto ciclo não teve efeito do lodo. Conclui-se que até a aplicação máxima testada o lodo de gelatina pode ser usado para produção de pastagem.
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spelling Araújo, Aridouglas SantosSantos, Antonio Clementino dos2017-09-25T18:52:07Z2017-09-25T18:52:07Z2016-04-08ARAÚJO, Aridouglas dos Santos. Aproveitamento do lodo da indústria de gelatina como alternativa de adubação do capim Piatã. 2016. 66f. Tese (Doutorado em Ciência Animal Tropical) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, Araguaína, 2016.http://hdl.handle.net/11612/529Diversos tipos de resíduos industriais já foram testados como fonte de adubação à pastagem, mas pouco se sabe sobre o real potencial do lodo proveniente da indústria de gelatina. Por causa disto, o objetivou-se avaliar o lodo proveniente da indústria de gelatina como adubo e verificar sua interferência nas características agronômicas, morfogênicas, do solo e no capim Piatã ao longo de sucessivos ciclos produtivos. O experimento foi conduzido em Araguaína, Tocantins em Neossolo Quartzarênico Órtico, de fevereiro a novembro de 2013. Foram testados quatro doses de lodo de gelatina numa única aplicação de 0; 50; 150 e 300 m3 ha-1 durante cinco ciclos de corte com 21 dias de descanso e altura de corte de 20 cm. O lodo de gelatina foi capaz de elevar o teor de cálcio e fósforo e não alterou o pH, indicando que não houve restrição do uso por salinização ou acidificação. Verificou-se que o lodo de esgoto modificou positivamente os componentes morfológicos avaliados como também a taxa de crescimento cultural. Foi verificado aumento no número de folhas totais e vivas por perfilho com aumentos lineares no primeiro ciclo produtivo, no qual também verificou-se maior comprimento de bainha correlacionando-se positivamente ao maior comprimento médio de lâminas foliares. O incremento na taxa de aparecimento foliar foi maior que 25% em todos os ciclos com 300 m3 ha-1, sendo que com a elevação da dose ocorreu menor filocrono e maior taxa de alongamento de colmo. O lodo de gelatina promoveu as melhores respostas no primeiro ciclo de pastejo com produtividade de 4149 kg ha-1 de massa seca total e 15,7 g de N kg-1 com 173 m3 ha-1, mas, a dosagem mais eficiente foi de 23,3 m3 ha-1. No terceiro ciclo a dose de 300 m3 ha-1 teve as maiores respostas, mas foram inferiores ao 1º ciclo, no quinto ciclo não teve efeito do lodo. Conclui-se que até a aplicação máxima testada o lodo de gelatina pode ser usado para produção de pastagem.Many types of industries waste have been thoroughly tested as a source of fertilizer to grassland, but little is known about the real potential of the sludge from gelatin industry as fertilizer to the pasture. The objective this work evaluate the sludge from gelatin industry as fertilizer and verify its agronomic characteristics interference about morphogenetic, and efficiency of use by grass and soil. The experiment was conducted in Araguaína, Tocantins in sand soil, from february to november 2013. Were tested four doses of sludge 0; 50; 150 and 300 m3 ha-1 and its effects in five cutting cycles with 21 days of rest and cutting height of 20 cm. The sludge from gelatin was able to raise the levels of calcium, phosphorus and did not change the pH, indicating that there was no restriction of use by salinisation or acidification. The sewage sludge modified morphological components evaluated positively, increased the values of leaf area index and growth rate. The number of total and leaves alive for tiller there were linear increases in the first production cycle, this also was found greater sheath length correlating positively to average length of leaf blades. The increase in the rate of leaf appearance was greater than 25% in all cycles with 300 m3 ha-1, and with the elevation of dose occurred less filocrono and higher rate of elongation of thatched roofs. The gelatine sludge promoted the best answers in the first grazing cycle with productivity of 4149 kg ha-1 of total dry mass and 15.7 g N kg-1 with 173 m3 ha-1, but the most effective dosage was 23.3 m3 ha-1. In the third cycle the dose of 300 m3 ha-1 had the highest responses, but were lower than the 1st cycle in the fifth cycle had no effect of the treatment. It is concluded that until the maximum tested en the work, the gelatine sludge can use in grass production.application/pdfUniversidade Federal do TocantinsAraguaínaPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCatBRCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::PRODUCAO ANIMALNitrogênioMorfogêneseAgronômicaQuímica do soloPiatãNitrogenMorphogenesisAgronomySoil chemistryAproveitamento do lodo da indústria de gelatina como alternativa de adubação do capim Piatãinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTTEXTAridouglas dos Santos Araújo - Tese.pdf.txtAridouglas dos Santos Araújo - Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain130868http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/529/3/Aridouglas%20dos%20Santos%20Ara%c3%bajo%20-%20Tese.pdf.txtf5f7ba4b20000715b765f4076e223360MD53THUMBNAILAridouglas dos Santos Araújo - Tese.pdf.jpgAridouglas dos Santos Araújo - Tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/529/4/Aridouglas%20dos%20Santos%20Ara%c3%bajo%20-%20Tese.pdf.jpgbb0a590595e03bfd9db225da961cc575MD54ORIGINALAridouglas dos Santos Araújo - Tese.pdfAridouglas dos Santos Araújo - Tese.pdfapplication/pdf1331285http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/529/1/Aridouglas%20dos%20Santos%20Ara%c3%bajo%20-%20Tese.pdf56d6887417b5c4e89b9037eaaaf3d13bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8508http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/529/2/license.txt0a9e77404315487775b2e0c2b887ae47MD5211612/5292019-05-25 03:10:46.629oai:repositorio.uft.edu.br:11612/529TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1cHJhY2l0YWRvLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5LjYxMC85OCwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBUb2NhbnRpbnMsIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBjb25mb3JtZSBwZXJtaXNzw7VlcyBhc3NpbmFsYWRhcyBhY2ltYSwgbyBkb2N1bWVudG8gZW0gbWVpbyBlbGV0csO0bmljbywgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZSBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgVGVzZXMgZSBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIFBERiwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gb3UgZG93bmxvYWQsIGEgcGFydGlyIGRlc3RhIGRhdGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gYSBSZXNvbHXDp8OjbyBDT05TRVBFIG7CuiAwNS8yMDExLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2019-05-25T06:10:46Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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