Correlação entre os casos confirmados de dengue e fatores climáticos em regiões de saúde do estado do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: D'Ambros , Izabela Medina
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/5428
Resumo: As três arboviroses mais expressivas no Brasil são a dengue (DENV), zika (ZIKV) e febre de chikungunya (CHIKV). O Aedes aegypti (A. aegypti) e o Aedes albopictus são os principais vetores que transmitem o vírus dessas doenças. Sua ocorrência torna-se mais favorecida em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil. O Estado do Tocantins é considerado endêmico para o risco de epidemia para as arboviroses. A macropesquisa teve por objetivo correlacionar os fatores meteorológicos (precipitação, umidade e temperatura) e a cocirculação das arboviroses nas regiões de saúde do Tocantins. Este estudo enfoca dados e resultados apenas da dengue e os fatores precipitação e umidade. A pesquisa justifica-se pela inexistência de dados sistematizados a partir dos casos comprovados de dengue e estratificados por regiões de saúde. A produção de dados e informações implicam diretamente no enfrentamento mais eficaz do problema, possibilitando a avaliação e o desenvolvimento de políticas públicas orientadas ao combate à dengue de modo regionalizado. Os números de casos confirmados de dengue foram obtidos por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde do Tocantins (SVS/SES-TO e os climáticos via Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A pesquisa aplicada realizada por meio de estudo transversal, retrospectivo, quantitativo, descritivo e analítico, com dados coletados de 2016 a 2019, tratados estatísticamente pelo teste de Shapiro-Wilk, Análise de Correlação de Spearman (Rs) o teste Kruskal-Wallis. Dentre os resultados é possível afirmar que a região de saúde com as maiores porcentagens por ano de casos de dengue confirmados é a Capim Dourado, exceto no ano de 2017, e a região do Cerrado do Tocantins apresentou as menores porcentagens; os anos de 2016 e 2019 tiveram as maiores prevalências de casos confirmados em 10.000 habitantes, com destaque para as regiões Capim Dourado e Médio Norte Araguaia que ultrapassou 1900 casos por 10.000 habitantes no ano de 2019. Não há diferença entre as regiões quando se trata do número confirmado por 10 mil habitantes. Em relação a precipitação, observou-se que não há heterogeneidade entre as regiões; a maior homogeneidade de precipitação se deu entre as regiões Bico do Papagaio e Médio Norte Araguaia e a maior variabilidade nas regiões Capim Dourado e Cantão que também teve a maior precipitação total e a menor, a região Sudeste. Em todas as regiões a associação da umidade relativa (%) e precipitação total (mm) foi significativa ao nível de 5%. Nas regiões do Cantão, Ilha do Bananal e Sudeste, a associação entre precipitação total (mm) e casos de dengue não foi significativa, mas em todas as regiões a umidade relativa (%) foi significativa com o número de casos de dengue. Considerando que as variáveis independentes precipitação total (mm) e umidade relativa (%) tiveram relação significativa ao nível de 5% é possível escolher uma ou outra variável para o estudo. A hipótese que afirmava que o crescente número de novos casos das arboviroses nas regiões de saúde do Estado do Tocantins está relacionada aos meses com maior precipitação pluviométrica e umidade ficou confirmada. Novas pesquisas devem ser desenvolvidas com o intuito de confirmar como a variável temperatura interfere nos resultados alcançados.
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spelling D'Ambros , Izabela MedinaMariano, Sandra Maria BotelhoSilva, José Bruno Nunes Ferreira2023-06-26T10:55:48Z2023-06-26T10:55:48Z2022-04-29D'AMBROS, Izabela Medina. Correlação entre os casos confirmados de dengue e fatores climáticos em regiões de saúde do estado do Tocantins.2022.110f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2022.http://hdl.handle.net/11612/5428As três arboviroses mais expressivas no Brasil são a dengue (DENV), zika (ZIKV) e febre de chikungunya (CHIKV). O Aedes aegypti (A. aegypti) e o Aedes albopictus são os principais vetores que transmitem o vírus dessas doenças. Sua ocorrência torna-se mais favorecida em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil. O Estado do Tocantins é considerado endêmico para o risco de epidemia para as arboviroses. A macropesquisa teve por objetivo correlacionar os fatores meteorológicos (precipitação, umidade e temperatura) e a cocirculação das arboviroses nas regiões de saúde do Tocantins. Este estudo enfoca dados e resultados apenas da dengue e os fatores precipitação e umidade. A pesquisa justifica-se pela inexistência de dados sistematizados a partir dos casos comprovados de dengue e estratificados por regiões de saúde. A produção de dados e informações implicam diretamente no enfrentamento mais eficaz do problema, possibilitando a avaliação e o desenvolvimento de políticas públicas orientadas ao combate à dengue de modo regionalizado. Os números de casos confirmados de dengue foram obtidos por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde do Tocantins (SVS/SES-TO e os climáticos via Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A pesquisa aplicada realizada por meio de estudo transversal, retrospectivo, quantitativo, descritivo e analítico, com dados coletados de 2016 a 2019, tratados estatísticamente pelo teste de Shapiro-Wilk, Análise de Correlação de Spearman (Rs) o teste Kruskal-Wallis. Dentre os resultados é possível afirmar que a região de saúde com as maiores porcentagens por ano de casos de dengue confirmados é a Capim Dourado, exceto no ano de 2017, e a região do Cerrado do Tocantins apresentou as menores porcentagens; os anos de 2016 e 2019 tiveram as maiores prevalências de casos confirmados em 10.000 habitantes, com destaque para as regiões Capim Dourado e Médio Norte Araguaia que ultrapassou 1900 casos por 10.000 habitantes no ano de 2019. Não há diferença entre as regiões quando se trata do número confirmado por 10 mil habitantes. Em relação a precipitação, observou-se que não há heterogeneidade entre as regiões; a maior homogeneidade de precipitação se deu entre as regiões Bico do Papagaio e Médio Norte Araguaia e a maior variabilidade nas regiões Capim Dourado e Cantão que também teve a maior precipitação total e a menor, a região Sudeste. Em todas as regiões a associação da umidade relativa (%) e precipitação total (mm) foi significativa ao nível de 5%. Nas regiões do Cantão, Ilha do Bananal e Sudeste, a associação entre precipitação total (mm) e casos de dengue não foi significativa, mas em todas as regiões a umidade relativa (%) foi significativa com o número de casos de dengue. Considerando que as variáveis independentes precipitação total (mm) e umidade relativa (%) tiveram relação significativa ao nível de 5% é possível escolher uma ou outra variável para o estudo. A hipótese que afirmava que o crescente número de novos casos das arboviroses nas regiões de saúde do Estado do Tocantins está relacionada aos meses com maior precipitação pluviométrica e umidade ficou confirmada. Novas pesquisas devem ser desenvolvidas com o intuito de confirmar como a variável temperatura interfere nos resultados alcançados.The three most expressive arbovíruses in Brazil are dengue (DENV), Zika (ZIKV) and Chikungunya Fever (CHIKV). Aedes aegypti (A. aegypti) and Aedes albopictus are the main vectors that transmit the vírus of these diseases. Its occurrence becomes more favored in regions with hot and humid climates, such as Brazil. The State of Tocantins is considered endemic for the risk of epidemic for arbovíruses. The macro-research aimed to correlate meteorological factors (rainfall, humidity and temperature) and the co-circulation of arbovíruses in the health regions of Tocantins. This study focuses only on dengue data and results and on precipitation and humidity factors. The research is justified by the lack of systematized data from proven cases of dengue and stratified by health regions. The production of data and information directly implies a more effective confrontation of the problem, enabling the evaluation and development of public policies oriented to the fight against dengue in a regionalized way. The numbers of confirmed cases of dengue were obtained through the Health Surveillance Superintendence of the Tocantins State Department of Health (SVS/SES-TO and the climatic ones through the National Institute of Meteorology (INMET). cross-sectional, retrospective, quantitative, descriptive and analytical, with data collected from 2016 to 2019, statistically treated by the Shapiro-Wilk test, Spearman Correlation Analysis (Rs) and the Kruskal-Wallis test. The health sector with the highest percentages of confirmed dengue cases per year is Capim Dourado, except in 2017, and the Cerrado do Tocantins region had the lowest percentages; the years 2016 and 2019 had the highest incidences of confirmed cases in 10,000 inhabitants, with emphasis on the Capim Dourado and Médio Norte Araguaia regions, which exceeded 1900 cases per 10,000 inhabitants in 2019. There is no difference between the regions s when it comes to the number confirmed per 10,000 inhabitants. Regarding precipitation, it was observed that there is no heterogeneity between regions; the greater homogeneity of precipitation occurred between the regions Bico do Papagaio and Médio Norte Araguaia and the greater variability in the regions Capim Dourado and Cantão, which also had the highest total precipitation and the lowest, the Southeast region. In all regions the association of relative humidity (%) and total precipitation (mm) was significant at the 5% level. In the Cantão, Bananal Island and Southeast regions, the association between total precipitation (mm) and dengue cases was not significant, but in all regions the relative humidity (%) was significant with the number of dengue cases. Considering that the independent variables total precipitation (mm) and relative humidity (%) had a significant relationship at the 5% level, it is possible to choose one or the other variable for the study. The hypothesis that stated that the increasing number of new cases of arbovíruses in the health regions of the State of Tocantins is related to the months with higher rainfall and humidity was confirmed. New research should be developed in order to confirm how the temperature variable interferes in the results achieved.application/pdfUniversidade Federal do TocantinsPalmasPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCSBRCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEDengue; Clima; Umidade; Precipitação pluviométrica; Arboviroses; Aedes Aegypti; Climate; Moisture; Precipitation; ArbovírusesCorrelação entre os casos confirmados de dengue e fatores climáticos em regiões de saúde do estado do Tocantinsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALIzabela Medina D'Ambros - Dissertação.pdfIzabela Medina D'Ambros - Dissertação.pdfapplication/pdf5122622http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5428/1/Izabela%20Medina%20D%27Ambros%20-%20Dissertac%cc%a7a%cc%83o.pdf2ffa4d64d6173e87e09e0071921dcfafMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8508http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5428/2/license.txt0a9e77404315487775b2e0c2b887ae47MD52TEXTIzabela Medina D'Ambros - Dissertação.pdf.txtIzabela Medina D'Ambros - Dissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain163834http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5428/3/Izabela%20Medina%20D%27Ambros%20-%20Dissertac%cc%a7a%cc%83o.pdf.txte461c5b3d92a6d1ca719692ab50317c1MD53THUMBNAILIzabela Medina D'Ambros - Dissertação.pdf.jpgIzabela Medina D'Ambros - Dissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1286http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5428/4/Izabela%20Medina%20D%27Ambros%20-%20Dissertac%cc%a7a%cc%83o.pdf.jpgc1c86c8845a445677f20f3db0e192e78MD5411612/54282023-06-27 03:02:04.92oai:repositorio.uft.edu.br:11612/5428TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1cHJhY2l0YWRvLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5LjYxMC85OCwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBUb2NhbnRpbnMsIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBjb25mb3JtZSBwZXJtaXNzw7VlcyBhc3NpbmFsYWRhcyBhY2ltYSwgbyBkb2N1bWVudG8gZW0gbWVpbyBlbGV0csO0bmljbywgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZSBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgVGVzZXMgZSBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIFBERiwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gb3UgZG93bmxvYWQsIGEgcGFydGlyIGRlc3RhIGRhdGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gYSBSZXNvbHXDp8OjbyBDT05TRVBFIG7CuiAwNS8yMDExLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-06-27T06:02:04Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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