Capim-Piatã (Urochloa brizantha cv. Piatã) manejado sob lotação intermitente em função da altura do pasto por bovinos na Amazônia Legal.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/6073 |
Resumo: | O conhecimento das respostas da planta forrageira submetida a frequências de pastejo é importante para gerar informação sobre o sistema solo-planta-animal determinante da produção de bovinos em pastejo. Diante disso, objetivou-se avaliar as relações existentes na interface solo-planta-animal em pastagem de Capim-Piatã sob pastejo com diferentes alturas pré-pastejo (30, 40 e 50 cm) em sistema de lotação intermitente com carga animal variável. Para avaliar as características morfogênicas o delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com três tratamentos e quatro repetições ao longo de três épocas de crescimento. Enquanto, para as características agronômicas e químicas da forragem o delineamento usado foi o de blocos casualizados, com três tratamentos, quatro repetições ao longo de quatro ciclos de pastejo. Foram utilizados 24 animais, manejados em 6,6 ha de Capim Piatã, sendo o período de pastejo de sete dias, e o ajuste de carga variável. O comportamento ingestivo e o padrão de deslocamento dos animais foram avaliados em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, as alturas constando como parcelas principais e a condição (entrada e saída) as sub-parcelas. Os pastos de Capim-Piatã responderam às alturas incrementando a taxa de alongamento de colmo (TAlC), senescência (TSF), o filocrono (FILO) e a interceptação da radiação (IRFA), decrescendo a taxa de alongamento de folhas (TAlF) e a densidade populacional de perfilhos (DPP) para as maiores alturas pré-pastejo, em parte devido à modificação no período de descanso dos pastos para atingir as alturas desejadas. A maioria das características que compõem a massa total de forragem e a estrutura dos pastos de Capim-Piatã mostraram-se sensíveis as alturas de entrada e aos ciclos de pastejo, principalmente na condição de entrada. De maneira geral, a relação folha/colmo e o IAF mantiveram-se estáveis a partir da altura de 40 cm, com mesmo padrão de resposta com o decorrer dos ciclos de pastejo. As alturas de entrada no dossel forrageiro não alteraram (P>0,05) o tempo de pastejo, ruminação e ócio, mas houve efeito significativo para a condição estrutural, e no início da manhã e final da tarde, praticamente todo o tempo foi utilizado na atividade de pastejo. Menor tempo de pastejo (P<0,05) foi registrado (379,4 min) na condição de entrada e maior deslocamento aos 50 cm (7,7 passos/min). A condição de entrada no dossel resultou em uma estrutura que aumentou a velocidade de ingestão de forragem, com menor tempo por refeição para entrada (56,7 min) em relação à saída (74 min). A taxa de bocados e o número de bocados por estação foram alterados pelas alturas, com maior valor para os pastos de 30 cm (38,9 bocados/minuto e 8,2 bocados/estação, respectivamente). Houve variação significativa (P<0,05) para a massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total de saída (MSTsaída) e massa seca de raiz (MSR), com maiores valores para os pastos manejado mais altos. A relação MSPA/MSR e o % de raízes colonizadas (%RC) não foram afetados pelas alturas com valor médio de 1,2±0,14 e 55%, respectivamente. O aumento do período de rebrotação influenciou negativamente a estrutura do dossel, reduzindo os teores de N e K para os maiores intervalos de rebrota ao longo dos ciclos de pastejo. Maiores valores de extração de N=112,0, P=7,9 e K= 88,9 em kg/ha/ciclo foram para a maior altura de 7 entrada no dossel. O Capim-Piatã deve ser mantido entre alturas pré-pastejo de 30 e 40 cm. O prolongamento do período de descanso além desse intervalo modifica drasticamente as características morfogênicas, elevando a TAlC e TSF, indesejáveis na produção de bovinos em pastejo, pois normalmente deprimem o consumo de forragem. Ficou evidente quanto maior a disponibilidade de forragem (condição de entrada em relação à de saída), menor tempo é destinado à atividade de pastejo e maior o número de refeições curtas acompanhadas por intervalos longos entre refeições. E quanto menor é a massa de forragem, mesmo com maior valor nutritivo, menor é o acúmulo instantâneo de nutrientes. Entretanto, o maior o número de ciclos de pastejo aos 30 e 40 cm refletem em maior extração de N e eficiência de utilização de N, P e K. |
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Melo, Jonahtan ChavesAlexandrino, Emerson2023-10-16T12:03:08Z2023-10-16T12:03:08Z2014MELO, Jonahtan Chaves. 2014. 122f. TESE (Doutorado em Ciência Animal Tropical) – Universidade Federal do Norte do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, Araguaína, 2014.http://hdl.handle.net/11612/6073O conhecimento das respostas da planta forrageira submetida a frequências de pastejo é importante para gerar informação sobre o sistema solo-planta-animal determinante da produção de bovinos em pastejo. Diante disso, objetivou-se avaliar as relações existentes na interface solo-planta-animal em pastagem de Capim-Piatã sob pastejo com diferentes alturas pré-pastejo (30, 40 e 50 cm) em sistema de lotação intermitente com carga animal variável. Para avaliar as características morfogênicas o delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com três tratamentos e quatro repetições ao longo de três épocas de crescimento. 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O prolongamento do período de descanso além desse intervalo modifica drasticamente as características morfogênicas, elevando a TAlC e TSF, indesejáveis na produção de bovinos em pastejo, pois normalmente deprimem o consumo de forragem. Ficou evidente quanto maior a disponibilidade de forragem (condição de entrada em relação à de saída), menor tempo é destinado à atividade de pastejo e maior o número de refeições curtas acompanhadas por intervalos longos entre refeições. E quanto menor é a massa de forragem, mesmo com maior valor nutritivo, menor é o acúmulo instantâneo de nutrientes. Entretanto, o maior o número de ciclos de pastejo aos 30 e 40 cm refletem em maior extração de N e eficiência de utilização de N, P e K.Knowledge of plant responses submitted forage grazing frequencies is important to generate information about the soil-plant-animal determinant of livestock. The research objective was to evaluate the relationship at the interface soil-plant-animal in Piatã-Grass grazing at different heights in the canopy entry (30, 40 and 50 cm) under intermittent stocking with variable stocking rate. To evaluate the morphogenesis the experimental design was a randomized block in split-plot at time, with three treatments and four replications over three growing seasons. While, for agronomic and chemical characteristics of forage was completely randomized with three treatments and four replications for characteristics related to the evaluation of pastures and grazing cycles Feeding behavior and pattern of movement of animals were evaluated a randomized block in split plot, the heights consisting the main plots and the condition (input and output) the sub-plots. The pastures of Piatã-Grass responded heights, increasing SER, SLR, FILO and IRFA, decreasing LER and DPP pair the greatest heights of entry, in part due to the change in the period of rest the pastures to reach the desired heights. Most of the features that make up the herbage mass and structure of the pastures of Piatã-Grass were sensitive input heights and grazing periods, especially in a condition of entry. In general, the leaf/stem ratio and leaf area index remained stable from the height of 40 cm, with the same response pattern over the course of the grazing season. The heights of the entrance canopy did not affect (P>0.05) time grazing, ruminating and resting, but significant effect to the structural condition, and in the early morning and late afternoon, almost all the time was used the grazing activity. Shorter grazing (P< 0.05) was recorded (379.4 min) and the input condition to the larger displacement 50 cm (7.7 steps/min). The input condition resulted in a canopy structure that increased the speed of forage intake with lower input time per meal (56.7 min) relative to the outlet (74 min). Bite rate and the number of bits per season have changed the heights, with greater value for the pastures of 30 cm (38.9 bits/min and 8.2 bits/season, respectively). Significant variation (P<0.05) for dry matter (DM), total dry matter output (DMToutput) and root dry mass (DMR), with higher values for higher pastures managed. The relationship MSPA/DMR and % root colonized (%RC) were not affected by heights with a mean value of 1.2 ± 0.14 and 55%, respectively. The increase in the regrowth period negatively affected the structure of the canopy, reducing the levels of N and K for longer intervals of regrowth over the grazing season. Higher values of extraction of N= 112.2, P= 7.9 and K= 88.9 kg/ha/cycle were for the most entry height in the canopy. The Piatã-Grass must be maintained between pre-grazing heights of 30 and 40 cm. The extension of the period of rest beyond this range dramatically alters the morphogenesis, raising the SER and LSR, undesirable in cattle grazing because normally depress forage intake. It was evident the greater forage availability (input condition relative to output), less time is allocated to grazing activity and increased the number of short meals accompanied by long intervals between meals. And the smaller the forage mass, even with higher nutritional value, the lower the accumulation of nutrients snapshot. However, the greater the number of cycles grazing 30 and 40 cm reflected in higher extraction efficiency of N and using the N, P and K.application/pdfUniversidade Federal do TocantinsAraguaínaPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCatBRCNPQ::CIENCIAS AGRARIASCaracterísticas morfo-estruturais, comportamento ingestivo, desempenho produtivo, extração e eficiência de uso de N, P e K, período de descanso.Capim-Piatã (Urochloa brizantha cv. Piatã) manejado sob lotação intermitente em função da altura do pasto por bovinos na Amazônia Legal.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALJonahtan Chaves Melo - Tese.pdfJonahtan Chaves Melo - Tese.pdfapplication/pdf1575265http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6073/1/Jonahtan%20Chaves%20Melo%20-%20Tese.pdf98d64357bfa00f753caf910c11fa393dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8508http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6073/2/license.txt0a9e77404315487775b2e0c2b887ae47MD52TEXTJonahtan Chaves Melo - Tese.pdf.txtJonahtan Chaves Melo - Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain261977http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6073/3/Jonahtan%20Chaves%20Melo%20-%20Tese.pdf.txt708568e3ea8073e01326aeec946c2565MD53THUMBNAILJonahtan Chaves Melo - Tese.pdf.jpgJonahtan Chaves Melo - Tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1213http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6073/4/Jonahtan%20Chaves%20Melo%20-%20Tese.pdf.jpg701fbfc7c559bada199894f38aebe002MD5411612/60732023-10-17 03:02:19.456oai:repositorio.uft.edu.br:11612/6073TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1cHJhY2l0YWRvLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5LjYxMC85OCwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBUb2NhbnRpbnMsIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBjb25mb3JtZSBwZXJtaXNzw7VlcyBhc3NpbmFsYWRhcyBhY2ltYSwgbyBkb2N1bWVudG8gZW0gbWVpbyBlbGV0csO0bmljbywgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZSBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgVGVzZXMgZSBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIFBERiwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gb3UgZG93bmxvYWQsIGEgcGFydGlyIGRlc3RhIGRhdGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gYSBSZXNvbHXDp8OjbyBDT05TRVBFIG7CuiAwNS8yMDExLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-10-17T06:02:19Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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