Fermentação ruminal e produção de metano in vitro de dietas com diferentes proporções volumoso: concentrado contendo grão de soja in natura
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/3590 |
Resumo: | Atualmente, em virtude da expansão do sistema de integração lavoura pecuária, muitas fazendas de criação de gado são também produtoras de soja, nesse sentido a utilização da soja grão in natura (SGIN) na dieta de ruminantes é utilizada como estratégia para aumentar a produtividade e a rentabilidade do sistema de produção. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a fermentação ruminal de dietas contendo dois concentrados distintos (com e sem SGIN) e variadas relações de concentrado e volumoso via ensaios in vitro de produção total de gases e de gás metano (CH4) com inóculos de bovinos (Modelo experimental). O inóculo foi obtido de três bovinos de 550 ± 115 kg, alimentados com volumoso e concentrado. A coleta do liquido ruminal foi realizada com o auxílio de uma sonda esofagiana. Os tratamentos foram testados em um delineamento experimental de blocos casualizados com arranjo fatorial (5 x 2), sendo o fator a inclusão ou não do grão de soja e a presença de variadas relações de concentrados e volumosos, perfazendo 10 tratamentos e com 3 blocos. Quando observada cinética de fermentação ruminal, observou-se que a produção total de gases (parâmetro A) foi maior para as dietas formuladas com concentrado contendo farelo de soja (C2) e menor para as dietas contendo SGIN (C1) como fonte proteica, independente do nível de volumoso. A taxa de degradação fracional (μ) apresentou valores mais elevados para os tratamentos com maiores proporções de concentrado. A degradabilidade efetiva reduziu com o aumento na proporção de volumoso da dieta para todas as taxas de passagens e dietas. Foi observado efeito linear positivo para o percentual de concentrado (P<0,05), com aumento na degradação da MS a medida em que se elevou a porcentagem de concentrado da dieta. O concentrado formulado com SGIN teve menor degradação da MS em relação ao com farelo de soja, nos níveis de 50 e 75% de concentrado na dieta (P<0,05). As curvas da produção cumulativa de gases para as médias do C1 e C2 apresentaram diferença após 24 horas de incubação, na qual o concentrado C1 apresentou curvas mais baixa que o concentrado C2. Redução linear na produção de CH4 ocorreu como o aumento no percentual de concentrado (P<0,05). Para os níveis de 50, 75 e 100% de concentrado com inclusão da SGIN, observa-se redução na produção de CH4 de 16,31; 19,63 e 22,53%, respectivamente. Dessa forma, conclui-se que a inclusão de SGIN como fonte proteica do concentrado, reduz a fermentação da dieta, mas melhora a degradação fracional da mesma. A SGIN reduziu a fermentação após 24 horas de incubação, devido à redução na degradação da fibra. A introdução de SGIN na dieta de ruminantes reduz a produção de metano a partir dos níveis de 50, 75 e 100% de concentrado |
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Fransozi, Amanda Vitória GomesSousa, Luciano Fernandes2022-02-16T18:30:04Z2022-02-16T18:30:04Z2021-11-18FRANSOZI, Amanda Vitória Gomes. Fermentação ruminal e produção de metano in vitro de dietas com diferentes proporções volumoso: concentrado contendo grão de soja in natura. 2021. 40 f. Monografia (Especialização) - Curso de Zootecnia, Universidade Federal do Tocantins, Araguaína, 2021http://hdl.handle.net/11612/3590Atualmente, em virtude da expansão do sistema de integração lavoura pecuária, muitas fazendas de criação de gado são também produtoras de soja, nesse sentido a utilização da soja grão in natura (SGIN) na dieta de ruminantes é utilizada como estratégia para aumentar a produtividade e a rentabilidade do sistema de produção. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a fermentação ruminal de dietas contendo dois concentrados distintos (com e sem SGIN) e variadas relações de concentrado e volumoso via ensaios in vitro de produção total de gases e de gás metano (CH4) com inóculos de bovinos (Modelo experimental). O inóculo foi obtido de três bovinos de 550 ± 115 kg, alimentados com volumoso e concentrado. A coleta do liquido ruminal foi realizada com o auxílio de uma sonda esofagiana. Os tratamentos foram testados em um delineamento experimental de blocos casualizados com arranjo fatorial (5 x 2), sendo o fator a inclusão ou não do grão de soja e a presença de variadas relações de concentrados e volumosos, perfazendo 10 tratamentos e com 3 blocos. Quando observada cinética de fermentação ruminal, observou-se que a produção total de gases (parâmetro A) foi maior para as dietas formuladas com concentrado contendo farelo de soja (C2) e menor para as dietas contendo SGIN (C1) como fonte proteica, independente do nível de volumoso. A taxa de degradação fracional (μ) apresentou valores mais elevados para os tratamentos com maiores proporções de concentrado. A degradabilidade efetiva reduziu com o aumento na proporção de volumoso da dieta para todas as taxas de passagens e dietas. Foi observado efeito linear positivo para o percentual de concentrado (P<0,05), com aumento na degradação da MS a medida em que se elevou a porcentagem de concentrado da dieta. O concentrado formulado com SGIN teve menor degradação da MS em relação ao com farelo de soja, nos níveis de 50 e 75% de concentrado na dieta (P<0,05). As curvas da produção cumulativa de gases para as médias do C1 e C2 apresentaram diferença após 24 horas de incubação, na qual o concentrado C1 apresentou curvas mais baixa que o concentrado C2. Redução linear na produção de CH4 ocorreu como o aumento no percentual de concentrado (P<0,05). Para os níveis de 50, 75 e 100% de concentrado com inclusão da SGIN, observa-se redução na produção de CH4 de 16,31; 19,63 e 22,53%, respectivamente. Dessa forma, conclui-se que a inclusão de SGIN como fonte proteica do concentrado, reduz a fermentação da dieta, mas melhora a degradação fracional da mesma. A SGIN reduziu a fermentação após 24 horas de incubação, devido à redução na degradação da fibra. A introdução de SGIN na dieta de ruminantes reduz a produção de metano a partir dos níveis de 50, 75 e 100% de concentradoCurrently, due to the expansion of the livestock farming integration system, many livestock farms are also soybean producers, in this sense, the use of soybean in natura (SGIN) in the diet of ruminants is used as a strategy to increase productivity and profitability of the production system. The aim of this study was to evaluate the ruminal fermentation of diets containing two different concentrates (with and without SGIN) and varied ratios of concentrate and forage via in vitro tests of total gas and methane gas (CH4) production with bovine inocula. (Experimental model). The inoculum was obtained from three cattle weighing 550 ± 115 kg, fed forage and concentrate. Ruminal fluid collection was performed with the aid of an esophageal probe. The treatments were tested in a randomized block experimental design with a factorial arrangement (5 x 2), with the factor being the inclusion or not of the soybean grain and the presence of varied relations of concentrates and forages, making up 10 treatments and with 3 blocks. When observing ruminal fermentation kinetics (Table 4), it was observed that the total gas production (parameter A) was higher for diets formulated with concentrate containing soybean meal (C2) and lower for diets containing SGIN (C1) as protein source, regardless of volume level. Regardless of the inclusion of forage in the bed, higher gas production was observed in diets containing soybean meal as a protein source, and lower values in beds with SGIN. The fractional degradation rate (μ) showed higher values for treatments with higher proportions of concentrate. Effective degradability reduced with increasing proportion of forage in the diet for all passage rates and diets. A positive linear effect was observed for the percentage of concentrate (P<0.05), with an increase in DM degradation as the percentage of concentrate in the diet increased (Table 5). The concentrate formulated with SGIN had lower DM degradation compared to soybean meal, at the levels of 50 and 75% of concentrate in the diet (P<0.05). The curves of the cumulative gas production for the means of C1 and C2 showed a difference after 24 hours of incubation, in which the C1 concentrate presented lower curves than the C2 concentrate (Figure 2). Linear reduction in CH4 production occurred as an increase in the percentage of concentrate (P<0.05) (Table 8). For levels of 50, 75 and 100% of concentrate including SGIN, there is a reduction in CH4 production of 16.31; 19.63 and 22.53%, respectively. Thus, it is concluded that the inclusion of SGIN as a protein source in the concentrate reduces the fermentation of the diet, but improves its fractional digestion. SGIN reduces fermentation after 24 hours of incubation due to reduced fiber degradation. The introduction of SGIN in the diet of ruminants reduces methane production from levels of 50, 75 and 100% concentrateUniversidade Federal do TocantinsAraguaínaCURSO::ARAGUAÍNA::PRESENCIAL::BACHARELADO::ZOOTECNIAAraguaínaGraduaçãoCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIAProdução de gasesFermentação ruminalEnsaio in vitroGas production; Ruminal fermentation; In vitro assay; RuminantsFermentação ruminal e produção de metano in vitro de dietas com diferentes proporções volumoso: concentrado contendo grão de soja in naturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALAmanda Fransozi - Monografia.pdfAmanda Fransozi - Monografia.pdfapplication/pdf795809http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3590/1/Amanda%20Fransozi%20-%20Monografia.pdf812b3db4e996a6fa4e6f099fb9c7dab5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3590/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAmanda Fransozi - Monografia.pdf.txtAmanda Fransozi - Monografia.pdf.txtExtracted texttext/plain73862http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3590/3/Amanda%20Fransozi%20-%20Monografia.pdf.txt5b8964eaa7f8e5e0d26c7738c46140fcMD53THUMBNAILAmanda Fransozi - Monografia.pdf.jpgAmanda Fransozi - Monografia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1244http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3590/4/Amanda%20Fransozi%20-%20Monografia.pdf.jpg617468291ac9e5ad070e1474bc244649MD5411612/35902022-02-18 09:08:42.975oai:repositorio.uft.edu.br:11612/3590Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2022-02-18T12:08:42Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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