Subalternidade de gênero: refletindo sobre a vulnerabilidade para violência domêstica contra mulheres no contexto da pandemia
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/6096 |
Resumo: | O presente trabalho parte da compreensão de que a violência contra as mulheres não surge com a pandemia de COVID-19. Como orienta a Organização Mundial da Saúde as causas da violência contra a mulher têm raízes históricas, ou seja, está ligada a fatores histórico-sociais, tais como a desigualdade de gênero, econômica, machismo estrutural entre outros. Portanto, o presente trabalho se justifica, pela necessidade da ampliação de estudos, que busquem discorrer sobre o aumento de violência em decorrência do isolamento, pois, houve um significativo aumento do convívio familiar, que associado aos sintomas de estresse causado pela condição pandêmica potencializou um problema de saúde e social antigo: a violência contra a mulher. É sobre esse fato que essa pesquisa propõe se debruçar. Como a pandemia agravou a situação da mulher que sofre violência doméstica? Quais as ações do sistema público em relação a este problema? Dessa maneira, incluiu-se materiais nas bases de dados definidas, publicados em português e que respondem à problemática norteadora, publicados nos anos de 2020 e 2021. Na busca das palavras chaves “violência”, “pandemia” e “mulheres”, foram encontradas, um total 4.630 resultados. Na aplicação dos critérios de seleção, foram eleitos 18 estudos. Após leitura dos mesmos, foram excluídos 9 que não se enquadraram no tema uma vez que não tratavam de violência contra a mulher. Assim, a amostra final da revisão bibliográfica constituiu-se por 9 artigos. Para aprofundar a pesquisa utilizou-se como base de informações as produções científicas referentes ao tema apenas dentro das normas de pesquisa científicas e éticas aprovadas pelos periódicos e revistas em pesquisas estudo acabou evidenciando a existência de poucos artigos e/ou pesquisas destinadas à compreender a forma como a pandemia acabou agravando os dados relacionados à violência doméstica contra mulheres, o que pode ser explicado pelo fato de ser um fenômeno recente, entretanto, também é necessário analisar a falta de discussões em torno destas questões, o que aponta para a invisibilização da violência contra mulheres no Brasil. Por fim, é importante ressaltar que apenas a partir de uma mudança institucional que subverta a atual divisão de poderes será possível de fato pensar em qualquer tipo de mudança e redução dos dados relacionados à violência doméstica contra mulheres, mas enquanto isso não acontece, existe a necessidade de maior participação por parte do Estado, para conseguir criar políticas públicas que sejam realmente eficazes no combate contra a violência doméstica. |
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Ramos, Bianca GomesFroemming, Cecília Nunes2023-10-23T14:02:17Z2023-10-23T14:02:17Z2023-10-23RAMOS, Bianca Gomes. Subalternidade de gênero: refletindo sobre a vulnerabilidade para violência doméstica contra mulheres no contexto da pandemia. 2022. 54f. Monografia (Graduação em Serviço Social) - Universidade Federal do Tocantins, Campus de Miracema, Miracema do Tocantins, 2023.http://hdl.handle.net/11612/6096O presente trabalho parte da compreensão de que a violência contra as mulheres não surge com a pandemia de COVID-19. Como orienta a Organização Mundial da Saúde as causas da violência contra a mulher têm raízes históricas, ou seja, está ligada a fatores histórico-sociais, tais como a desigualdade de gênero, econômica, machismo estrutural entre outros. Portanto, o presente trabalho se justifica, pela necessidade da ampliação de estudos, que busquem discorrer sobre o aumento de violência em decorrência do isolamento, pois, houve um significativo aumento do convívio familiar, que associado aos sintomas de estresse causado pela condição pandêmica potencializou um problema de saúde e social antigo: a violência contra a mulher. É sobre esse fato que essa pesquisa propõe se debruçar. Como a pandemia agravou a situação da mulher que sofre violência doméstica? Quais as ações do sistema público em relação a este problema? Dessa maneira, incluiu-se materiais nas bases de dados definidas, publicados em português e que respondem à problemática norteadora, publicados nos anos de 2020 e 2021. Na busca das palavras chaves “violência”, “pandemia” e “mulheres”, foram encontradas, um total 4.630 resultados. Na aplicação dos critérios de seleção, foram eleitos 18 estudos. 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Por fim, é importante ressaltar que apenas a partir de uma mudança institucional que subverta a atual divisão de poderes será possível de fato pensar em qualquer tipo de mudança e redução dos dados relacionados à violência doméstica contra mulheres, mas enquanto isso não acontece, existe a necessidade de maior participação por parte do Estado, para conseguir criar políticas públicas que sejam realmente eficazes no combate contra a violência doméstica.The present work starts from the understanding that violence against women does not appear with the pandemic of COVID-19. As oriented by the World Health Organization, the causes of violence against women have historical roots, that is, it is linked to historical and social factors, such as gender inequality, economic, structural machismo, among others. Therefore, this paper is justified by the need to expand studies that seek to discuss the increase of violence due to isolation, because there was a significant increase in family interaction, which associated with the symptoms of stress caused by the pandemic condition has potentiated an old health and social problem: violence against women. It is on this fact that this research proposes to focus. How has the pandemic aggravated the situation of women who suffer domestic violence? What are the actions of the public system regarding this problem? Thus, we included white literature materials, indexed in the defined databases, published in Portuguese, and responding to the guiding issue, published in the years 2020 and 2021. In the search for the key words "violence", "pandemic" and "women", a total of 4,630 results were found. When applying the selection criteria, 18 studies were chosen. After reading them, 9 were excluded, since they did not deal with violence against women. Thus, the final sample of the literature review consisted of 9 articles. To deepen the research, it was used as a base of information the scientific productions referring to the theme only within the rules of scientific and ethical research approved by the periodicals and research journals, such as: Virtual Health Library (BVS), Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library (Scielo), Electronic Periodicals in Psychology (Pepsic) and Google Scholar. The study ended up showing the existence of few articles and/or research aimed at understanding how the pandemic ended up worsening the data related to domestic violence against women, which can be explained by the fact that it is a recent phenomenon, however, it is also necessary to analyze the lack of discussions around these issues, which points to the invisibilization of violence against women in Brazil. Finally, it is important to emphasize that only after an institutional change that subverts the current division of powers will it be possible to think about any kind of change and reduction of data related to domestic violence against women.Universidade Federal do TocantinsMiracemaCURSO::MIRACEMA::PRESENCIAL::BACHARELADO::SERVIÇO SOCIALMiracemaGraduaçãoAcesso livre.info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALViolênciaFeminicídioPandemiaCovid-19Subalternidade de gênero: refletindo sobre a vulnerabilidade para violência domêstica contra mulheres no contexto da pandemiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALBianca Gomes Ramos - Monografia.pdfBianca Gomes Ramos - Monografia.pdfapplication/pdf749237http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6096/1/Bianca%20Gomes%20Ramos%20-%20Monografia.pdf2b986be02f6adc34bdf423bf77b211eaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6096/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTBianca Gomes Ramos - Monografia.pdf.txtBianca Gomes Ramos - Monografia.pdf.txtExtracted texttext/plain105722http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6096/3/Bianca%20Gomes%20Ramos%20-%20Monografia.pdf.txt8c5f29cc69f717e521f4546c4a6564eaMD53THUMBNAILBianca Gomes Ramos - Monografia.pdf.jpgBianca Gomes Ramos - Monografia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1261http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/6096/4/Bianca%20Gomes%20Ramos%20-%20Monografia.pdf.jpgf68f3b37d610c7f2d64798cdeed5f54cMD5411612/60962023-10-24 03:02:12.395oai:repositorio.uft.edu.br:11612/6096Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-10-24T06:02:12Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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