Análise Comportamental de Tamanduás - Bandeira ( Myrmecophaga Tridactyla) Criados em Cativeiros na Fundação Jardim Zoológico de Brasília ( FJZB).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Thais Valéria Souza
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/5581
Resumo: O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) possui movimentos lentos, é solitário, territorialista, e noturno. A gestação desta espécie é longa, com produção de um único filhote e um longo intervalo entre as gestações. Esses fatores parecem intensificar sua vulnerabilidade à extinção. Com base nas características da espécie, formulou-se a hipótese de que a vida em cativeiro e a convivência forçada com outros animais gera estresse nos indivíduos, interferindo em seu comportamento e em suas funções vitais, como a alimentação e reprodução. Este estudo analisou o comportamento de quatro tamanduás-bandeira em cativeiro, sendo três fêmeas e um macho, todos adultos, pertencentes à Fundação Jardim Zoológico de Brasília, no período compreendido entre 10 de junho e 20 de julho de 2013. Foram realizadas inicialmente 48 horas de observações, com o objetivo de identificar o padrão comportamental, seguidas de 90 horas posteriores, utilizadas para formular o etograma seguindo o método de observação focal instantâneo. Foram considerados diversos fatores, como alimentação, espaço físico, relação diante das ações do público em geral, (visitantes, tratadores e veterinários) e interação com os animais do próprio recinto e dos recintos próximos. Durante o experimento, foram realizados 4320 registros, onde foi possível identificar 17 atos comportamentais distintos desses animais, sendo estes agrupados na categoria inativos e ativos. Nos dias tranquilos, no período das 8 às 12 horas, em 93% do seu tempo, os animais permaneciam inativos. Já em dias conturbados, essa atividade era reduzida para 64%. No momento em que os tamanduás estão ativos, suas atividades variam entre comer a dieta fornecida pela instituição e sendo esta atividade que possuiu maior frequência de dados em dias calmos (27%). Porém, em dias com interferências, a atividade que mais se destacou foi o andar (69%), desenvolvendo assim o transtorno de movimento estereotipado, o qual possuía maior intensidade no intervalo das 8 às 12 horas. Esse fato se deu devido ao fluxo intenso de pessoas do zoológico próximo ao recinto destes animais. Durante os períodos subsequentes, os movimentos eram semelhantes, dividindo-se em dias com e sem interferência do meio. Assim, concluiu-se que a vida em cativeiro tende a modificar o comportamento dos Tamanduás-bandeira, de modo a alterar os papeis desempenhados por machos e fêmeas, bem como ocasionar mudanças em sua alimentação. Nesta espécie, a convivência forçada gera estresse, causando estereotipias. Estratégias de manejo foram usadas para diminuir os problemas observados neste trabalho. No entanto, são necessários mais estudos sobre os parâmetros comportamentais de Tamanduá-bandeira em cativeiro, além da realização de enriquecimentos ambientais, para auxiliar na conservação desta espécie.
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Este estudo analisou o comportamento de quatro tamanduás-bandeira em cativeiro, sendo três fêmeas e um macho, todos adultos, pertencentes à Fundação Jardim Zoológico de Brasília, no período compreendido entre 10 de junho e 20 de julho de 2013. Foram realizadas inicialmente 48 horas de observações, com o objetivo de identificar o padrão comportamental, seguidas de 90 horas posteriores, utilizadas para formular o etograma seguindo o método de observação focal instantâneo. Foram considerados diversos fatores, como alimentação, espaço físico, relação diante das ações do público em geral, (visitantes, tratadores e veterinários) e interação com os animais do próprio recinto e dos recintos próximos. Durante o experimento, foram realizados 4320 registros, onde foi possível identificar 17 atos comportamentais distintos desses animais, sendo estes agrupados na categoria inativos e ativos. Nos dias tranquilos, no período das 8 às 12 horas, em 93% do seu tempo, os animais permaneciam inativos. Já em dias conturbados, essa atividade era reduzida para 64%. No momento em que os tamanduás estão ativos, suas atividades variam entre comer a dieta fornecida pela instituição e sendo esta atividade que possuiu maior frequência de dados em dias calmos (27%). Porém, em dias com interferências, a atividade que mais se destacou foi o andar (69%), desenvolvendo assim o transtorno de movimento estereotipado, o qual possuía maior intensidade no intervalo das 8 às 12 horas. Esse fato se deu devido ao fluxo intenso de pessoas do zoológico próximo ao recinto destes animais. Durante os períodos subsequentes, os movimentos eram semelhantes, dividindo-se em dias com e sem interferência do meio. Assim, concluiu-se que a vida em cativeiro tende a modificar o comportamento dos Tamanduás-bandeira, de modo a alterar os papeis desempenhados por machos e fêmeas, bem como ocasionar mudanças em sua alimentação. Nesta espécie, a convivência forçada gera estresse, causando estereotipias. Estratégias de manejo foram usadas para diminuir os problemas observados neste trabalho. No entanto, são necessários mais estudos sobre os parâmetros comportamentais de Tamanduá-bandeira em cativeiro, além da realização de enriquecimentos ambientais, para auxiliar na conservação desta espécie.The giant anteater (Myrmecophaga tridactyla) it has slow movements, it‘s solitary, territorial and nocturnal. The gestation of this species is long, producing a single pup and a long interval between pregnancies. These factors seem to aggravate their vulnerability to extinction. Based on the characteristics of the species, was formulated the hypothesis that life in captivity and forced cohabitation with other animals create stress between the individuals, interfering in their behavior and in their vital functions , such as feeding and reproduction of them. The present study examined the behavior at of four giant anteaters in captivity, three females and one male, all adults , belonging to the Foundation Brasilia Zoo, in the period between June 10 and July 20, 2013. Were initially performed 48 hours of observations, in order to identify the behavioral pattern, followed 90 hours later, the ethogram used to formulate the following method "focal animal" for instant record. We considered several factors, such as diet, physical space, their relationship on the actions of the general public (visitors, keepers and veterinarians) and their interaction with the animal's own premises and other individuals from nearby precincts. During the experiment, we performed 4320 records, where it was possible to identify 17 distinct behavioral acts of these animals, which are grouped within the inactive and active. In the quiet days in the period from 8 to 12 hours, in 93 % of their time, the animals remained inactive. Already in troubling times, this activity was reduced to 64 %. At the moment that the anteaters are active, their activities range from eating a diet provided by the institution , and has the highest observation on quiet days (27%). However, on days with interference, the activity that stood out was the walking (69 %), so developing the stereotyped movement , which had higher intensity in the range of 8 to 12 hours. This fact was due to the heavy flow of people from the zoo grounds near these animals. During subsequent periods, the movements they were similars, divided into days with and without interference at the environment. Thus, it was concluded that life in captivity tend to modify the behavior of the Giant Anteaters, changing the roles played by males and females anteaters, and also cause changes in your diet. In this species, the forced cohabitation creates stres, causing stereotypies. Management strategies were used to reduce the problems observed in this study. However, more studies are needed on the behavioral parameter Giant Anteater in captivity, besides conducting environmental enrichments, to assist in the conservation of this, species.Universidade Federal do TocantinsAraguaínaCURSO::ARAGUAÍNA::PRESENCIAL::BACHARELADO::ZOOTECNIAAraguaínaGraduaçãoCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASTamanduá-bandeira, parâmetro comportamental, movimento estereotipado, interferência do meio.Análise Comportamental de Tamanduás - Bandeira ( Myrmecophaga Tridactyla) Criados em Cativeiros na Fundação Jardim Zoológico de Brasília ( FJZB).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALThais Valéria Souza Silva - Monografia.pdfThais Valéria Souza Silva - Monografia.pdfapplication/pdf2464478http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5581/1/Thais%20Val%c3%a9ria%20Souza%20Silva%20-%20Monografia.pdffef2c1496d17ab1ce51624d1c8263a79MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5581/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTThais Valéria Souza Silva - Monografia.pdf.txtThais Valéria Souza Silva - Monografia.pdf.txtExtracted texttext/plain76283http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5581/3/Thais%20Val%c3%a9ria%20Souza%20Silva%20-%20Monografia.pdf.txt2cda4754072dbf62b7063b0d30853c16MD53THUMBNAILThais Valéria Souza Silva - Monografia.pdf.jpgThais Valéria Souza Silva - Monografia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1250http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5581/4/Thais%20Val%c3%a9ria%20Souza%20Silva%20-%20Monografia.pdf.jpg66ef2bc55816341706a4648ad3b71160MD5411612/55812023-08-15 03:01:54.299oai:repositorio.uft.edu.br:11612/5581Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-08-15T06:01:54Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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