Consumo de bebidas com adição de açúcar e composição corporal de jovens das coortes RPS
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/2186 |
Resumo: | As bebidas com adição de açúcar (BAA) podem estar relacionadas à composição corporal. Poucos estudos verificaram as relações do consumo de BAA com o índice de massa muscular (IMM) e a densidade mineral óssea (DMO). Dessa forma, os objetivos dessa tese são verificar associação entre consumo de BAA e DMO em jovens das coortes de nascimento RPS e analisar associação entre consumo de BAA e IMM em adolescentes de São Luís, Maranhão. O delineamento dos estudos comtempla análises transversais. No manuscrito sobre DMO foram avaliados jovens de 18 a 23 anos de idade pertencentes a três coortes brasileiras de nascimento das cidades de Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís. No manuscrito sobre IMM foram avaliados adolescentes de 18 e 19 anos de idade pertencentes a coorte de nascimento de São Luís. A frequência, quantidade e contribuição energética diárias das BAA (refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados) categorizadas em tercis foram as exposições de interesse. As variáveis desfechos foram a densidade mineral óssea (DMO) de corpo e coluna lombar (em g/cm2 ) no primeiro manuscrito e o índice de massa muscular (IMM) (em kg/m2 ) no segundo manuscrito. Modelos não ajustado e ajustados para variáveis confundidoras foram analisados por regressão linear. Utilizou-se coeficiente padronizado (β padronizado) para avaliar o tamanho do efeito. No primeiro manuscrito o maior tercil da frequência de consumo de BAA (2,1 a 16,7 vezes/dia) foi associado à redução da DMO de coluna lombar (β = -0,009; IC 95%: -0,017; -0,001; β padronizado = -0.030). A associação manteve-se após ajuste para variáveis confundidoras (β = -0,008; IC 95%: -0.016; -0.001; β padronizado = -0.030). No segundo manuscrito verificou-se que o maior tercil de frequência de consumo diária de BAA (1,1 a 10,1 vezes/dia) foi associado à redução do IMM para os sexos masculino (β = -0,31; IC95%: -0,60; -0,01; β padronizado = -0,070) e feminino (β = -0,24; IC95%: -0,45; -0,02; β padronizado = -0,068). Essas associações não se mantiveram após o ajuste para os açúcares contidos nas BAA no sexo masculino (β = -0,16; IC95%: -0,52; 0,20; β padronizado = -0,060) e feminino (β = 0,01; IC95%: -0,24; 0,24; β padronizado = -0,051). O maior tercil de contribuição energética de BAA (representando 3,0 a 28,4% em relação às calorias totais) foi associado à redução do IMM nos adolescentes do sexo masculino (β = -0,34; IC95%: -0,64; - 0,04; β padronizado = -0,080). Essa associação não se manteve após ajuste para açúcares contidos nas BAA (β = -0,19; IC95%: -0,51; 0,12; β padronizado = -0,076). Em alguns jovens, o consumo de BAA foi fator de risco para a diminuição do IMM e da DMO de coluna lombar. Esses resultados são importantes pois a população avaliada era jovem e não se esperava ocorrer redução da massa muscular e óssea nessa fase da vida. |
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Bragança, Maylla Luanna Barbosa MartinsSilva, Antônio Augusto Moura da2020-11-19T13:34:02Z2020-11-19T13:34:02Z2020-01-13BRAGANÇA, Maylla Luanna Barbosa Martins. Consumo de bebidas com adição de açúcar e composição corporal de jovens das coortes RPS.2020.221f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Universidade Federal do Maranhão, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, São Luís, 2020.http://hdl.handle.net/11612/2186As bebidas com adição de açúcar (BAA) podem estar relacionadas à composição corporal. Poucos estudos verificaram as relações do consumo de BAA com o índice de massa muscular (IMM) e a densidade mineral óssea (DMO). Dessa forma, os objetivos dessa tese são verificar associação entre consumo de BAA e DMO em jovens das coortes de nascimento RPS e analisar associação entre consumo de BAA e IMM em adolescentes de São Luís, Maranhão. O delineamento dos estudos comtempla análises transversais. No manuscrito sobre DMO foram avaliados jovens de 18 a 23 anos de idade pertencentes a três coortes brasileiras de nascimento das cidades de Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís. No manuscrito sobre IMM foram avaliados adolescentes de 18 e 19 anos de idade pertencentes a coorte de nascimento de São Luís. A frequência, quantidade e contribuição energética diárias das BAA (refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados) categorizadas em tercis foram as exposições de interesse. As variáveis desfechos foram a densidade mineral óssea (DMO) de corpo e coluna lombar (em g/cm2 ) no primeiro manuscrito e o índice de massa muscular (IMM) (em kg/m2 ) no segundo manuscrito. Modelos não ajustado e ajustados para variáveis confundidoras foram analisados por regressão linear. Utilizou-se coeficiente padronizado (β padronizado) para avaliar o tamanho do efeito. No primeiro manuscrito o maior tercil da frequência de consumo de BAA (2,1 a 16,7 vezes/dia) foi associado à redução da DMO de coluna lombar (β = -0,009; IC 95%: -0,017; -0,001; β padronizado = -0.030). A associação manteve-se após ajuste para variáveis confundidoras (β = -0,008; IC 95%: -0.016; -0.001; β padronizado = -0.030). No segundo manuscrito verificou-se que o maior tercil de frequência de consumo diária de BAA (1,1 a 10,1 vezes/dia) foi associado à redução do IMM para os sexos masculino (β = -0,31; IC95%: -0,60; -0,01; β padronizado = -0,070) e feminino (β = -0,24; IC95%: -0,45; -0,02; β padronizado = -0,068). Essas associações não se mantiveram após o ajuste para os açúcares contidos nas BAA no sexo masculino (β = -0,16; IC95%: -0,52; 0,20; β padronizado = -0,060) e feminino (β = 0,01; IC95%: -0,24; 0,24; β padronizado = -0,051). O maior tercil de contribuição energética de BAA (representando 3,0 a 28,4% em relação às calorias totais) foi associado à redução do IMM nos adolescentes do sexo masculino (β = -0,34; IC95%: -0,64; - 0,04; β padronizado = -0,080). Essa associação não se manteve após ajuste para açúcares contidos nas BAA (β = -0,19; IC95%: -0,51; 0,12; β padronizado = -0,076). Em alguns jovens, o consumo de BAA foi fator de risco para a diminuição do IMM e da DMO de coluna lombar. Esses resultados são importantes pois a população avaliada era jovem e não se esperava ocorrer redução da massa muscular e óssea nessa fase da vida.Sugar-sweetened beverages (SSB) may be related to body composition. Few studies have found the relationship between SSB consumption and muscle mass index (BMI) and bone mineral density (BMD). Thus, the objectives of this thesis are to verify the association between SSB and BMD consumption in young people from the RPS birth cohorts and to analyze the association between SSB and IMM consumption in adolescents from São Luís, Maranhão. The design of the studies includes cross-sectional analyzes. In the DMO manuscript, young people aged 18 to 23 years old belonging to three Brazilian birth cohorts from the cities of Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís were evaluated. In the IMM manuscript, adolescents 18 and 19 years old belonging to a cohort of birth of São Luís. The frequency, quantity and daily energy contribution of SSB (soft drinks, industrialized juices and chocolate) categorized in tertiles were the exhibitions of interest. The outcome variables were the bone mineral density (BMD) of the body and lumbar spine (in g/cm2 ) in the first manuscript and the muscle mass index (IMM) (in kg/m2 ) in the second manuscript. Unadjusted and adjusted models for confounding variables were analyzed by linear regression. Standardized coefficient (standardized β) was used to evaluate the effect size. In the first manuscript, the highest tertile of the frequency of consumption of SSB (2.1 to 16.7 times/day) was associated with a reduction in BMD of the lumbar spine (β = -0.009; 95% CI: -0.017; -0.001; β standardized = -0.030). The association remained after adjusting for confounding variables (β = -0.008; 95% CI: -0.016; -0.001; standardized β = -0.030). In the second manuscript it was found that the highest tertile of frequency of daily consumption of SSB (1.1 to 10.1 times / day) was associated with a reduction in IMM for males (β = -0.31; 95% CI: -0.60; -0.01; standardized β = -0.070) and female (β = -0.24; 95% CI: -0.45; -0.02; standardized β = -0.068). These associations did not remain after adjustment for the sugars contained in SSB in males (β = -0.16; 95% CI: -0.52; 0.20; standardized β = -0.060) and females (β = 0, 01; 95% CI: -0.24; 0.24; standardized β = -0.051). The highest tertile of SSB energy contribution (representing 3.0 to 28.4% in relation to total calories) was associated with a reduction in IMM in male adolescents (β = -0.34; 95% CI: -0.64; -0.04; standardized β = -0.080). This association was not maintained after adjustment for sugars contained in SSB (β = -0.19; 95% CI: -0.51; 0.12; standardized β = -0.076). In some young people, the consumption of SSB was a risk factor for the decrease in BMI and BMD in the lumbar spine. These results are important because the population evaluated was young and it was not expected to reduce muscle and bone mass at this stage of life.Universidade Federal do MaranhãoSão LuísPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaBRASILCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEBebidas; Açúcares; Densidade óssea; Massa muscular; Adolescentes; Adultos jovens; Beverage; sugar; bone density; lean mass; adolescentes; young adultConsumo de bebidas com adição de açúcar e composição corporal de jovens das coortes RPSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALMaylla Luanna Barbosa Martins Bragança - Tese.pdfMaylla Luanna Barbosa Martins Bragança - Tese.pdfapplication/pdf2564868http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2186/1/Maylla%20Luanna%20Barbosa%20Martins%20Bragan%c3%a7a%20-%20Tese.pdf648f9090caea17dbcc9dd37c6c204617MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2186/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTMaylla Luanna Barbosa Martins Bragança - Tese.pdf.txtMaylla Luanna Barbosa Martins Bragança - Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain453809http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2186/3/Maylla%20Luanna%20Barbosa%20Martins%20Bragan%c3%a7a%20-%20Tese.pdf.txt4a9e86deacd417fe63109bafb4dfe304MD53THUMBNAILMaylla Luanna Barbosa Martins Bragança - Tese.pdf.jpgMaylla Luanna Barbosa Martins Bragança - Tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1103http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2186/4/Maylla%20Luanna%20Barbosa%20Martins%20Bragan%c3%a7a%20-%20Tese.pdf.jpg83ec48ab7bc87a39e78ba0ed92b4834bMD5411612/21862020-11-20 03:01:22.141oai:repositorio.uft.edu.br:11612/2186Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2020-11-20T06:01:22Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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As bebidas com adição de açúcar (BAA) podem estar relacionadas à composição corporal. Poucos estudos verificaram as relações do consumo de BAA com o índice de massa muscular (IMM) e a densidade mineral óssea (DMO). Dessa forma, os objetivos dessa tese são verificar associação entre consumo de BAA e DMO em jovens das coortes de nascimento RPS e analisar associação entre consumo de BAA e IMM em adolescentes de São Luís, Maranhão. O delineamento dos estudos comtempla análises transversais. No manuscrito sobre DMO foram avaliados jovens de 18 a 23 anos de idade pertencentes a três coortes brasileiras de nascimento das cidades de Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís. No manuscrito sobre IMM foram avaliados adolescentes de 18 e 19 anos de idade pertencentes a coorte de nascimento de São Luís. A frequência, quantidade e contribuição energética diárias das BAA (refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados) categorizadas em tercis foram as exposições de interesse. As variáveis desfechos foram a densidade mineral óssea (DMO) de corpo e coluna lombar (em g/cm2 ) no primeiro manuscrito e o índice de massa muscular (IMM) (em kg/m2 ) no segundo manuscrito. Modelos não ajustado e ajustados para variáveis confundidoras foram analisados por regressão linear. Utilizou-se coeficiente padronizado (β padronizado) para avaliar o tamanho do efeito. No primeiro manuscrito o maior tercil da frequência de consumo de BAA (2,1 a 16,7 vezes/dia) foi associado à redução da DMO de coluna lombar (β = -0,009; IC 95%: -0,017; -0,001; β padronizado = -0.030). A associação manteve-se após ajuste para variáveis confundidoras (β = -0,008; IC 95%: -0.016; -0.001; β padronizado = -0.030). No segundo manuscrito verificou-se que o maior tercil de frequência de consumo diária de BAA (1,1 a 10,1 vezes/dia) foi associado à redução do IMM para os sexos masculino (β = -0,31; IC95%: -0,60; -0,01; β padronizado = -0,070) e feminino (β = -0,24; IC95%: -0,45; -0,02; β padronizado = -0,068). Essas associações não se mantiveram após o ajuste para os açúcares contidos nas BAA no sexo masculino (β = -0,16; IC95%: -0,52; 0,20; β padronizado = -0,060) e feminino (β = 0,01; IC95%: -0,24; 0,24; β padronizado = -0,051). O maior tercil de contribuição energética de BAA (representando 3,0 a 28,4% em relação às calorias totais) foi associado à redução do IMM nos adolescentes do sexo masculino (β = -0,34; IC95%: -0,64; - 0,04; β padronizado = -0,080). Essa associação não se manteve após ajuste para açúcares contidos nas BAA (β = -0,19; IC95%: -0,51; 0,12; β padronizado = -0,076). Em alguns jovens, o consumo de BAA foi fator de risco para a diminuição do IMM e da DMO de coluna lombar. Esses resultados são importantes pois a população avaliada era jovem e não se esperava ocorrer redução da massa muscular e óssea nessa fase da vida. |
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