Influência do tempo de exposição ao solo nas propriedades da madeira e do carvão vegetal da Myracrodruon urundeuva Fr. All

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saraiva, Karolayne Ferreira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/5877
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades da madeira e do carvão vegetal da espécie Myracrodruon urundeuva Fr. All. em função do tempo de exposição ao solo, visando a viabilidade para a produção energética. Para o estudo foram coletadas três árvores de forma aleatória, provenientes de resíduos de uma supressão para implantação de rede elétrica no município de Gurupi, TO. As árvores foram traçadas em toras da base, diâmetro a altura do peito e topo, e encaminhadas a marcenaria para confecção dos corpos de prova de 2,5 x 2,5 x 30 cm para instalação do experimento em campo. Foram utilizados cinco tratamentos: T0 – testemunha, madeiras sem exposição; T1 – com cinco meses de exposição; T2 – com dez meses de exposição; T3 – com quinze meses de exposição; T4 – com vinte meses de exposição. Para a determinação das propriedades químicas da madeira os blocos foram transformados em partículas para a avaliação do teor de extrativos totais, lignina total, holocelulose e solubilidade em NaOH. O carvão vegetal foi produzido por meio de pirólise da madeira em uma mufla adaptada para a captação do licor pirolenhoso. Depois do processo de pirólise foram obtidos os valores de rendimento gravimétrico em carvão vegetal, em gases condensáveis e gases não condensáveis. Determinou-se a densidade aparente e a análise química imediata do carvão vegetal e por fim calculou-se o poder calorífico, densidade energética e estoque de carbono. Nas propriedades da madeira foi observada uma redução no teor de extrativos, densidade básica (0,91 a 0,72 g cm-3) e holocelulose. Houve aumento no teor de lignina (20,37 a 24,25 %), perda de massa (8,19 a 27,34 %) e solubilidade NaOH (19,01 a 26,2), indicando assim ataque de organismos xilófagos. Nas propriedades energéticas do carvão vegetal o efeito da madeira exposta ao solo fez com que ocorresse uma diminuição no teor de matérias voláteis, densidade aparente do carvão e cinzas e acarretou o aumento do carbono fixo (64 a 75%), poder calorífico (7.094 a 7.417 kcal kg-1), estoque de carbono (317 a 409 kg m-3) e densidade energética (7,062.530,44 kcal m-3). Portanto, o tempo de exposição ao solo afetou de forma negativa as propriedades da madeira, devido principalmente ao ataque severo dos organismos xilófagos, o que a inviabiliza para outros fins, porém apresentou resultados satisfatórios para a produção energética
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Foram utilizados cinco tratamentos: T0 – testemunha, madeiras sem exposição; T1 – com cinco meses de exposição; T2 – com dez meses de exposição; T3 – com quinze meses de exposição; T4 – com vinte meses de exposição. Para a determinação das propriedades químicas da madeira os blocos foram transformados em partículas para a avaliação do teor de extrativos totais, lignina total, holocelulose e solubilidade em NaOH. O carvão vegetal foi produzido por meio de pirólise da madeira em uma mufla adaptada para a captação do licor pirolenhoso. Depois do processo de pirólise foram obtidos os valores de rendimento gravimétrico em carvão vegetal, em gases condensáveis e gases não condensáveis. Determinou-se a densidade aparente e a análise química imediata do carvão vegetal e por fim calculou-se o poder calorífico, densidade energética e estoque de carbono. Nas propriedades da madeira foi observada uma redução no teor de extrativos, densidade básica (0,91 a 0,72 g cm-3) e holocelulose. Houve aumento no teor de lignina (20,37 a 24,25 %), perda de massa (8,19 a 27,34 %) e solubilidade NaOH (19,01 a 26,2), indicando assim ataque de organismos xilófagos. Nas propriedades energéticas do carvão vegetal o efeito da madeira exposta ao solo fez com que ocorresse uma diminuição no teor de matérias voláteis, densidade aparente do carvão e cinzas e acarretou o aumento do carbono fixo (64 a 75%), poder calorífico (7.094 a 7.417 kcal kg-1), estoque de carbono (317 a 409 kg m-3) e densidade energética (7,062.530,44 kcal m-3). Portanto, o tempo de exposição ao solo afetou de forma negativa as propriedades da madeira, devido principalmente ao ataque severo dos organismos xilófagos, o que a inviabiliza para outros fins, porém apresentou resultados satisfatórios para a produção energéticaThe objective of this work was to evaluate the properties of wood and charcoal of the species Myracrodruon urundeuva Fr. All. depending on the time of exposure to the soil, aiming at the viability for energy production. For the study, three trees were randomly collected, coming from residues of a suppression for the implementation of the electrical network in the municipality of Gurupi, TO. The trees were traced on logs from the base, diameter at breast height and top, and sent to the joinery for the manufacture of specimens of 2.5 x 2.5 x 30 cm for installation of the experiment in the field. Five treatments were used: T0 – control, wood without exposure; T1 – with five months of exposure; T2 – with ten months of exposure; T3 – with fifteen months of exposure; T4 – with twenty months of exposure. To determine the chemical properties of the wood, the blocks were transformed into particles to evaluate the content of total extractives, total lignin, holocellulose and solubility in NaOH. The charcoal was produced by means of pyrolysis of wood in a muffle adapted to capture the pyroligneous liquor. After the pyrolysis process, gravimetric yield values were obtained in charcoal, in condensable and non- condensable gases. The apparent density and the immediate chemical analysis of the charcoal were determined and, finally, the calorific value, energy density and carbon stock were calculated. In the wood properties, a reduction in extractives content, basic density (0.91 to 0.72 g cm-3) and holocellulose was observed. There was an increase in lignin content (20.37 to 24.25%), weight loss (8.19 to 27.34%) and NaOH solubility (19.01 to 26.2), thus indicating attack by xylophagous organisms. Regarding the energetic properties of charcoal, the effect of wood exposed to the soil caused a decrease in the volatile matter content, apparent density of charcoal and ash and led to an increase in fixed carbon (64 to 75%), calorific value (7,094 to 7,417 kcal kg-1), carbon stock (317 to 409 kg m-3) and energy density (7,062,530.44 kcal m- 3). Therefore, the time of exposure to the soil negatively affected the properties of the wood, mainly due to the severe attack of xylophagous organisms, which makes it unfeasible for other purposes, but it presented satisfactory results for energy production.Universidade Federal do TocantinsGurupiCURSO::GURUPI::PRESENCIAL::BACHARELADO::ENGENHARIA FLORESTALGurupiGraduaçãoCNPQ::ENGENHARIASBiodeterioração da madeira. Pirolise. Poder calorífico. Qualidade energética. Wood Biodeterioration. Pyrolysis. Calorific power. Energy qualityInfluência do tempo de exposição ao solo nas propriedades da madeira e do carvão vegetal da Myracrodruon urundeuva Fr. Allinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALKarolayne Ferreira Saraiva - TCC.pdfKarolayne Ferreira Saraiva - TCC.pdfapplication/pdf896542http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5877/1/Karolayne%20Ferreira%20Saraiva%20-%20TCC.pdf903f62a792da300bf7dc252a74d73d0aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5877/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTKarolayne Ferreira Saraiva - TCC.pdf.txtKarolayne Ferreira Saraiva - TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain54916http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5877/3/Karolayne%20Ferreira%20Saraiva%20-%20TCC.pdf.txt7a06d9c74dfa5db29fcd6e58dc7b70f6MD53THUMBNAILKarolayne Ferreira Saraiva - TCC.pdf.jpgKarolayne Ferreira Saraiva - TCC.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1367http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5877/4/Karolayne%20Ferreira%20Saraiva%20-%20TCC.pdf.jpgbf723587c5e0765a3eae14a6a74a0ccfMD5411612/58772023-09-21 03:02:04.051oai:repositorio.uft.edu.br:11612/5877Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-09-21T06:02:04Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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