A importância da teoria do masoquismo para a constituição do Eu em Freud
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/4987 |
Resumo: | O presente trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa teórica em psicanálise, cujo objetivo principal é compreender qual é a importância da teoria do masoquismo para a constituição do Eu dentro da psicanálise freudiana. Desde sua apresentação em 1905, Freud coloca o masoquismo como um problema para a economia psíquica. Depois de anos de investigação, é em 1924 que esse problema econômico do masoquismo é posto em pauta para pensar a sua forma de organização no interior do sujeito e os impactos de sua manifestação. Esse progresso só se torna possível após os avanços metapsicológicos de 1914 e, mais especificamente, posteriormente a apresentação da pulsão de morte em 1920, que desencadeia a formulação da segunda tópica. Esses desdobramentos não só apresentam uma nova concepção para o masoquismo – o masoquismo erógeno – como também para uma nova forma de organização psíquica, na qual o Eu ganha ainda mais ênfase ao se pensar a sua constituição desde sua origem a partir do Id. Nos propomos então a articular esses dois princípios: o processo de formulação do Eu e o masoquismo constitutivo, para compreender como esse último contribui para a origem egóica e, consequentemente, para a estruturação subjetiva. Em 1924, ao propor que o masoquismo erógeno é o representante da amálgama da pulsão de morte com Eros, Freud o posiciona dentro da construção psicogenética, na qual esse corresponde à manutenção da vida. O masoquismo erógeno é, o que tentamos apresentar neste trabalho, a dimensão que contribui, junto a outros aspectos psíquicos, para proteção do desenvolvimento do Eu por via da transformação da agressividade constitutiva para fins da pulsão de vida. |
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Farias, Daniel Berg de MeloSampaio, Eloy San Carlo Maximo2023-03-10T12:37:08Z2023-03-10T12:37:08Z2023-03-10FARIAS, Daniel Berg de Melo. A importância da teoria do masoquismo para a constituição do Eu em Freud. 2022. 81 f. Artigo de Graduação (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Tocantins, Miracema do Tocantins, 2023.http://hdl.handle.net/11612/4987O presente trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa teórica em psicanálise, cujo objetivo principal é compreender qual é a importância da teoria do masoquismo para a constituição do Eu dentro da psicanálise freudiana. Desde sua apresentação em 1905, Freud coloca o masoquismo como um problema para a economia psíquica. Depois de anos de investigação, é em 1924 que esse problema econômico do masoquismo é posto em pauta para pensar a sua forma de organização no interior do sujeito e os impactos de sua manifestação. Esse progresso só se torna possível após os avanços metapsicológicos de 1914 e, mais especificamente, posteriormente a apresentação da pulsão de morte em 1920, que desencadeia a formulação da segunda tópica. Esses desdobramentos não só apresentam uma nova concepção para o masoquismo – o masoquismo erógeno – como também para uma nova forma de organização psíquica, na qual o Eu ganha ainda mais ênfase ao se pensar a sua constituição desde sua origem a partir do Id. Nos propomos então a articular esses dois princípios: o processo de formulação do Eu e o masoquismo constitutivo, para compreender como esse último contribui para a origem egóica e, consequentemente, para a estruturação subjetiva. Em 1924, ao propor que o masoquismo erógeno é o representante da amálgama da pulsão de morte com Eros, Freud o posiciona dentro da construção psicogenética, na qual esse corresponde à manutenção da vida. O masoquismo erógeno é, o que tentamos apresentar neste trabalho, a dimensão que contribui, junto a outros aspectos psíquicos, para proteção do desenvolvimento do Eu por via da transformação da agressividade constitutiva para fins da pulsão de vida.The present work was developed from theoretical research in psychoanalysis whose main objective is to understand the importance of the theory of masochism for the Ego’s constitution within the Freudian psychoanalysis. Since its presentation in 1905, Freud has placed masochism as a problem for psychic economy. After years of investigation, it is in 1924 that masochism’s economic problem is on the agenda for its form of organization within the subject and the impacts of its manifestation. This progress becomes possible after the metapsychological advances in 1914 and specifically after the presentation of the death drive in 1920, which triggers the formulation of the second topic. This unfolding not only presented a new concept, the erogenous masochism, but also a new form of psychic organization in which the Ego’s constitution gains emphasis when it comes to its origin from Id. We then propose to articulate these principles: the Ego’s formulation process and the constitutive masochism to understand how the latter contributes to the egoic origin and to the subjective structuring. In 1924 when proposing that erogenous masochism is the representative of the amalgamation of the death drive with Eros, Freud places it within the psychogenetic construction in which it corresponds to the maintenance of life. Erogenous masochism is, as we try to present in this work, a dimension that contributes along with other aspects of psychic development to protect the Ego's development through the transformation of constitutive aggressiveness for the purpose of the life drive.Universidade Federal do TocantinsMiracemaCURSO::MIRACEMA::PRESENCIAL::LICENCIATURA::PEDAGOGIAMiracemaGraduaçãoAcesso livre.info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAMasoquismoConstituição psíquicaFreudPsicanáliseA importância da teoria do masoquismo para a constituição do Eu em Freudinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4987/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTDaniel Berg de Melo Farias - Artigo de graduação.pdf.txtDaniel Berg de Melo Farias - Artigo de graduação.pdf.txtExtracted texttext/plain212066http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4987/3/Daniel%20Berg%20de%20Melo%20Farias%20-%20Artigo%20de%20gradua%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt80a3f837c45ef0125b6c515603624dacMD53THUMBNAILDaniel Berg de Melo Farias - Artigo de graduação.pdf.jpgDaniel Berg de Melo Farias - Artigo de graduação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1242http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4987/4/Daniel%20Berg%20de%20Melo%20Farias%20-%20Artigo%20de%20gradua%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg27cae434f53befb27f61256ac9b648e1MD54ORIGINALDaniel Berg de Melo Farias - Artigo de graduação.pdfDaniel Berg de Melo Farias - Artigo de graduação.pdfapplication/pdf661599http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/4987/5/Daniel%20Berg%20de%20Melo%20Farias%20-%20Artigo%20de%20gradua%c3%a7%c3%a3o.pdf0ff11c0d5f9168d15ee4bd4d0f5a35a3MD5511612/49872023-03-14 09:12:58.64oai:repositorio.uft.edu.br:11612/4987Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-03-14T12:12:58Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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