Colchicina um possível fármaco para o tratamento da COVID-19: uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Werreria, Hioló Silva
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/6144
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Colchicina; Pandemia; COVID-19; Pandemic; Fármaco

A colchicina é um dos anti-inflamatórioas muito conhecidos na clínica conteporânea, é indicada em diversas doenças inflamatórias incluindo doenças reumáticas, gota, osteoartrite, doença de Behçet, febre familiar do Mediterrâneo (FFM), pericardite, aterosclerose e doenças cardiovasculares e hepáticas. Devido suas propriedades imunomoduladoras, antiinflamatórias e antivirais os pesquisadores despertaram para o uso deste fármaco no tratamento dos sintomas da COVID-19. Esta doença é uma patologia respiratória semelhante à gripe e pode se tornar uma doença respiratória grave, ocasionando disfunção orgânica e levando ao óbito. O objetivo deste trabalho foi apresentar evidencias científicas relacionadas à eficácia do fármaco Colchicina no tratamento da Covid-19. A metodologia trabalhada foi uma revisão sistemática integrativa nos bancos de dados: Bireme, Lilacs, PubMed, Science Direct, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e JamaNetwork. Os descritores utilizados em combinação, a partir de consulta nos “Descritores em Ciências da Saúde” (DECS) e Medical Subject Headings (MeSH), foram: Colchicina, COVID-19, pandemia e seus correspondentes em inglês e espanhol, publicados no período de 2019 a 2021. Na busca de dados foram selecionados 634 artigos, após uma análise criteriosa dos artigos, 6 foram elegíveis e incluídos nesta revisão. Os artigos analisados, sugerem a Colchicina como um tratamento alternativo em pacientes infectados, devido a uma provável redução das complicações pulmonares relacionadas á COVID-19, no entanto, com os estudos atuais, não há evidências suficientes para indicar a Colchicina como parte do tratamento na infecção por SARS-Cov-2, sendo necessário mais ensaios clínicos randomizados e duplo cego envolvendo a utilização deste fármaco para uma melhor avaliação da sua eficácia.