Meliponiculture: interfaces and practices among peasants of the Cicero Dantas-BA
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/35095 |
Resumo: | Meliponicultura é a prática de criação de abelhas sem ferrão, muito comum entre as comunidades rurais do semiárido brasileiro. Sendo considerada tradicional, seus atores detenham saberes relevantes sobre o conhecimento do uso e manejo das abelhas nativas, itens importantes para a conservação ambiental. Este estudo objetivou identificar as principais técnicas de manejo empregadas pelos meliponicultores da região de Cícero Dantas-BA, considerando os motivos para o desempenho da atividade, origem do conhecimento sobre abelhas nativas ocorrentes na área e o papel que representam na conservação dos meliponínios. No período de março a dezembro de 2014 foram realizadas 21 entrevistas semiestruturadas. A escolha dos participantes da pesquisa ocorreu mediante a amostragem por cadeias de referência (snowball). Constatou-se que meliponicultura na área é uma atividade secundária, praticada em sua maioria de forma tradicional. As principais espécies criadas são: mandaçaia (Melipona mandacaia), moça branca (Frieseomelitta doederleini), mosquitinho (Plebeia sp.), jataí (Tetragonisca angustula), manduri (Melipona asilvai), caruara (Trigona sp.) e cupinheira (Partamona sp.). O conhecimento sobre uso, criação e manejo das abelhas foi herdado dos pais ou parentes mais velhos. As abelhas são criadas em caixas e cortiços, manejadas de forma simples com garantia de manutenção dos enxames em épocas de poucas chuvas. Dentre os motivos que levam à prática da meliponicultura estão o retorno financeiro, o uso medicinal e a afetividade. Os dados apontam que os meliponicultores, têm amplo conhecimento sobre o manejo e conservação das abelhas nativas, cujos dados contribuem de forma relevante para implementação de políticas públicas para conservação dos meliponíneos. |
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Meliponiculture: interfaces and practices among peasants of the Cicero Dantas-BAMeliponicultura : interfaces e práticas entre os camponeses de Cícero Dantas-BA Meliponicultura é a prática de criação de abelhas sem ferrão, muito comum entre as comunidades rurais do semiárido brasileiro. Sendo considerada tradicional, seus atores detenham saberes relevantes sobre o conhecimento do uso e manejo das abelhas nativas, itens importantes para a conservação ambiental. Este estudo objetivou identificar as principais técnicas de manejo empregadas pelos meliponicultores da região de Cícero Dantas-BA, considerando os motivos para o desempenho da atividade, origem do conhecimento sobre abelhas nativas ocorrentes na área e o papel que representam na conservação dos meliponínios. No período de março a dezembro de 2014 foram realizadas 21 entrevistas semiestruturadas. A escolha dos participantes da pesquisa ocorreu mediante a amostragem por cadeias de referência (snowball). Constatou-se que meliponicultura na área é uma atividade secundária, praticada em sua maioria de forma tradicional. As principais espécies criadas são: mandaçaia (Melipona mandacaia), moça branca (Frieseomelitta doederleini), mosquitinho (Plebeia sp.), jataí (Tetragonisca angustula), manduri (Melipona asilvai), caruara (Trigona sp.) e cupinheira (Partamona sp.). O conhecimento sobre uso, criação e manejo das abelhas foi herdado dos pais ou parentes mais velhos. As abelhas são criadas em caixas e cortiços, manejadas de forma simples com garantia de manutenção dos enxames em épocas de poucas chuvas. Dentre os motivos que levam à prática da meliponicultura estão o retorno financeiro, o uso medicinal e a afetividade. Os dados apontam que os meliponicultores, têm amplo conhecimento sobre o manejo e conservação das abelhas nativas, cujos dados contribuem de forma relevante para implementação de políticas públicas para conservação dos meliponíneos.EDUFU2016-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/3509510.14393/RCT112409Revista Campo-Território; v. 11 n. 24 Ago. (2016)1809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/35095/21284Copyright (c) 2016 CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessLima, Lidiane NunesNogueira, Eliane Maria de Souza2020-06-29T23:15:29Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/35095Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2020-06-29T23:15:29Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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