Cidades e Sertões: entre história e a memória.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/11951 |
Resumo: | Há uma tendência brasileira em tratar negativamente os espaços não apresentados como urbanos. Gilmar Arruda investiga muito bem, por que o interior não urbanizado do País fora descrito (adjetivos que permanecem ainda em determinadas situações), como: incivilizado, atrasado e habitado por pessoas inferiores as escalas sociais estabelecidas. Por que em determinados momentos os discursos buscam "recuperar", resgatar, arrumar ou modernizar os territórios considerados Sertões? Em quais contextos é comum escutarmos que a burocracia brasileira não possui simpatia pela proposta de "interiorizar-se", preferindo o litoral, sejam eles juízes, políticos, funcionários de alto escalão ou professores do magistério, repetindo a concentração qual 'caranguejos' em torno da praia e com as costas para o interior, na conhecida expressão de Frei Vicente Salvador. |
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