THE HYDROAGRICULTURAL BUSINESS IN THE MIDDLE OF TERRITORIAL AND CLASS DISPUTES IN BRAZIL IN THE TWENTY FIRST CENTURY
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/12042 |
Resumo: | A expansão da agropecuária capitalista, no Brasil, referenciada no modelo agroexportador, se consolida territorialmente no que denominamos de Polígono do Agrohidronegócio, a contar com o Oeste de São Paulo, Leste do Mato Grosso do Sul, Noroeste do Paraná, Triângulo Mineiro e Sul-Sudoeste de Goiás. Está-se diante de 80% das plantações de cana-de-açúcar, também de concentração das plantas agroprocessadoras, de produção de álcool e de açúcar do país, bem como 30% das terras com soja e onde se registra os maiores avanços em termos de área com plantações de eucaliptos. A partir dos resultados das pesquisas enfatizamos o conteúdo dos conflitos territoriais por meio do qual temos o fio condutor das ações dos sujeitos envolvidos nesse cenário de expansão e consolidação do agrohidronegócio. Isto é, as ações que antepõem trabalhadores e capital, as fissuras intercapital reveladas pela necessidade de terras planas, férteis e com disponibilidade hídrica, portanto aptas à mecanização, e entre os próprios trabalhadores, mediante as ocupações de terra e a ações no âmbito da luta pela terra. Estamos diante de exemplos significativos das disputas territoriais e de classe no Brasil no século XXI, ainda não visíveis para a maioria da sociedade, ofuscada, pois, pelas campanhas de marketing milionárias do capital e/ou afinada ao projeto destrutivo de desenvolvimento da agricultura com base no modelo das grandes áreas monoculturas para exportação, em detrimento da produção de alimentos para o consumo humano, em pequenas unidades familiares. |
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A expansão da agropecuária capitalista, no Brasil, referenciada no modelo agroexportador, se consolida territorialmente no que denominamos de Polígono do Agrohidronegócio, a contar com o Oeste de São Paulo, Leste do Mato Grosso do Sul, Noroeste do Paraná, Triângulo Mineiro e Sul-Sudoeste de Goiás. Está-se diante de 80% das plantações de cana-de-açúcar, também de concentração das plantas agroprocessadoras, de produção de álcool e de açúcar do país, bem como 30% das terras com soja e onde se registra os maiores avanços em termos de área com plantações de eucaliptos. A partir dos resultados das pesquisas enfatizamos o conteúdo dos conflitos territoriais por meio do qual temos o fio condutor das ações dos sujeitos envolvidos nesse cenário de expansão e consolidação do agrohidronegócio. Isto é, as ações que antepõem trabalhadores e capital, as fissuras intercapital reveladas pela necessidade de terras planas, férteis e com disponibilidade hídrica, portanto aptas à mecanização, e entre os próprios trabalhadores, mediante as ocupações de terra e a ações no âmbito da luta pela terra. Estamos diante de exemplos significativos das disputas territoriais e de classe no Brasil no século XXI, ainda não visíveis para a maioria da sociedade, ofuscada, pois, pelas campanhas de marketing milionárias do capital e/ou afinada ao projeto destrutivo de desenvolvimento da agricultura com base no modelo das grandes áreas monoculturas para exportação, em detrimento da produção de alimentos para o consumo humano, em pequenas unidades familiares. |
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