Tecendo relações entre os conflitos socioambientais territoriais provocados por megaprojetos: COMPERJ e Suape e suas implicações para pescadores e pescadoras artesanais
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/19869 |
Resumo: | As atuais políticas neodesenvolvimentistas constituem-se em intentos desesperados pela continuação da reprodução do capital. A estratégia de expandir o capital para áreas pouco exploradas economicamente é viabilizada no Brasil pelo PAC, ao qual estão atrelados inúmeros conflitos socioambientais territoriais. Propõe-se aqui um recorte focado na análise dos conflitos nos territórios das comunidades pesqueiras frente à instalação/ampliação de dois megaprojetos subvencionados pelo Governo Federal através do PAC, sendo estes: o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ - e o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros - Suape. Para isso, caracterizamos as comunidades situadas nos territórios, descrevemos de maneira sucinta as políticas de desenvolvimento - especialmente as relacionadas aos megaprojetos- e identificamos os conflitos que se estabelecem nos territórios das comunidades com os megaprojetos em questão. Em ambos os casos, COMPERJ e Suape, identificamos uma rede de infraestruturas e serviços viabilizados pelo Estado para possibilitar fluidez aos capitais privados, provocando uma maior dependência externa, desigualdade social, degradação do meio ambiente e a permanência da questão agrária. |
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Tecendo relações entre os conflitos socioambientais territoriais provocados por megaprojetos: COMPERJ e Suape e suas implicações para pescadores e pescadoras artesanais Pescadores/as artesanaisPolíticas públicas de desenvolvimentoConflitos socioambientais territoriaisCOMPERJSuapeAs atuais políticas neodesenvolvimentistas constituem-se em intentos desesperados pela continuação da reprodução do capital. A estratégia de expandir o capital para áreas pouco exploradas economicamente é viabilizada no Brasil pelo PAC, ao qual estão atrelados inúmeros conflitos socioambientais territoriais. Propõe-se aqui um recorte focado na análise dos conflitos nos territórios das comunidades pesqueiras frente à instalação/ampliação de dois megaprojetos subvencionados pelo Governo Federal através do PAC, sendo estes: o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ - e o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros - Suape. Para isso, caracterizamos as comunidades situadas nos territórios, descrevemos de maneira sucinta as políticas de desenvolvimento - especialmente as relacionadas aos megaprojetos- e identificamos os conflitos que se estabelecem nos territórios das comunidades com os megaprojetos em questão. Em ambos os casos, COMPERJ e Suape, identificamos uma rede de infraestruturas e serviços viabilizados pelo Estado para possibilitar fluidez aos capitais privados, provocando uma maior dependência externa, desigualdade social, degradação do meio ambiente e a permanência da questão agrária.EDUFU2013-08-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/1986910.14393/RCT81619869Revista Campo-Território; v. 8 n. 16 Ago. (2013); 399-4261809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/19869/13090Copyright (c) 2022 Revista Campo-Territóriohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRougemont, LauraPérez, Mercedes Solá2022-12-05T20:17:59Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/19869Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2022-12-05T20:17:59Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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