The land foreignization in the brazilian Amazônia Legal between 2003 and 2014
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/30702 |
Resumo: | A Amazônia não foi integrada a economia brasileira como resposta aos problemas de outras regiões do país: a modernização do Sul e Sudeste e a concentração de terras do Nordeste, mas sim estratégia para expansão do capital privado (empresas nacionais e internacionais) sobre o espaço agrário da região. Após várias décadas de ocupação da chamada "fronteira agrícola", tem-se atualmente um território que padece dos problemas estruturantes em consequência dos desequilíbrios regionais. Mais do que isso, verifica-se investimentos estrangeiros que assumem, pela apropriação e dominação de terras, em certa maneira o controle do território. Na perspectiva de contribuir para reflexões sobre as consequências do processo de estrangeirização, sistematizou os dados oficiais do Instituto de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, os quais apontam para o aumento de áreas em posse de estrangeiros na Amazônia Legal, entre os anos 2003 e 2014, com destaque ao Estado do Pará que soma 88% do total das terras em posse de estrangeiros na região. Em análise, destaca-se o aumento significativo do percentual de terras em posse de Pessoas Jurídicas (PJ), ou seja, maior apropriação e domínio de terras por parte de empresas estrangeiras no território amazônico. |
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The land foreignization in the brazilian Amazônia Legal between 2003 and 2014A estrangeirização de terras na Amazônia Legal brasileira entre os anos 2003 e 2014A Amazônia não foi integrada a economia brasileira como resposta aos problemas de outras regiões do país: a modernização do Sul e Sudeste e a concentração de terras do Nordeste, mas sim estratégia para expansão do capital privado (empresas nacionais e internacionais) sobre o espaço agrário da região. Após várias décadas de ocupação da chamada "fronteira agrícola", tem-se atualmente um território que padece dos problemas estruturantes em consequência dos desequilíbrios regionais. Mais do que isso, verifica-se investimentos estrangeiros que assumem, pela apropriação e dominação de terras, em certa maneira o controle do território. Na perspectiva de contribuir para reflexões sobre as consequências do processo de estrangeirização, sistematizou os dados oficiais do Instituto de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, os quais apontam para o aumento de áreas em posse de estrangeiros na Amazônia Legal, entre os anos 2003 e 2014, com destaque ao Estado do Pará que soma 88% do total das terras em posse de estrangeiros na região. Em análise, destaca-se o aumento significativo do percentual de terras em posse de Pessoas Jurídicas (PJ), ou seja, maior apropriação e domínio de terras por parte de empresas estrangeiras no território amazônico.EDUFU2016-09-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/3070210.14393/RCT112305Revista Campo-Território; v. 11 n. 23 Jul. (2016): Edição Especial: Land grabbing - Grilagem/Estrangeirização de terras1809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/30702/18929Copyright (c) 2016 CAMPO - TERRITÓRIO : REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessHerrera, José Antonio2020-06-29T23:33:06Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/30702Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2020-06-29T23:33:06Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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