Oralidade e letramento entre remanescentes quilombolas do sudoeste da Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de educação popular (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/29859 |
Resumo: | O objetivo deste texto é mostrar a relação de alteridade entre oralidade e escrita e seu valor no âmbito de uma perspectiva discursiva de letramento, apontada por Tfouni (2009) e Pereira (2009) como importante à posição de intérprete do sujeito por conta do poder simbólico do discurso da escrita. A oralidade é entendida por meio da noção de uma estética dos jogos e brincadeiras com a linguagem em Belintane (2011) e problematizada em termos de sua exclusão no ensino da língua no espaço escolar. A partir desses pressupostos, foram analisadas marcas da oralidade tal como aparecem em sequências discursivas recortadas de cantigas de roda, interpretadas por um grupo de remanescentes quilombolas pertencente à tradição oral do sudoeste da Bahia. Metodologicamente, a análise fundamentou-se na noção de sequência discursiva de Serrani (1997). A partir desse ponto de vista, apontamos possibilidades, no âmbito do ensino, da língua materna estabelecer diálogos com o universo da oralidade presente em uma localidade. |
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Oralidade e letramento entre remanescentes quilombolas do sudoeste da BahiaOralidadeLetramentoQuilomboSambaCultura Popular.O objetivo deste texto é mostrar a relação de alteridade entre oralidade e escrita e seu valor no âmbito de uma perspectiva discursiva de letramento, apontada por Tfouni (2009) e Pereira (2009) como importante à posição de intérprete do sujeito por conta do poder simbólico do discurso da escrita. A oralidade é entendida por meio da noção de uma estética dos jogos e brincadeiras com a linguagem em Belintane (2011) e problematizada em termos de sua exclusão no ensino da língua no espaço escolar. A partir desses pressupostos, foram analisadas marcas da oralidade tal como aparecem em sequências discursivas recortadas de cantigas de roda, interpretadas por um grupo de remanescentes quilombolas pertencente à tradição oral do sudoeste da Bahia. Metodologicamente, a análise fundamentou-se na noção de sequência discursiva de Serrani (1997). A partir desse ponto de vista, apontamos possibilidades, no âmbito do ensino, da língua materna estabelecer diálogos com o universo da oralidade presente em uma localidade.Universidade Federal de Uberlândia2016-03-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/2985910.14393/rep-v14n22015-art11Revista de Educação Popular; v. 14 n. 2 (2015): Revista de Educação Popular; 134-1461982-76601678-5622reponame:Revista de educação popular (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/29859/pdfCopyright (c) 2016 Revista de Educação Popularhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Carvalho Pereira, Anderson2023-03-29T16:52:13Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/29859Revistahttp://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpopPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpop/oairevistapopular@proex.ufu.br||revistapopular@proex.ufu.br1678-56221982-7660opendoar:2023-03-29T16:52:13Revista de educação popular (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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