Controle biológico natural de pragas e interações ecológicas com predadores e parasitóides em feijoeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Flávio Lemes
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Picanço, Marcelo Coutinho, Fernandes, Maria Elisa de Sena, Xavier, Vânia Maria, Martins, Julio Cláudio, Silva, Valkíria Fabiana da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7027
Resumo: O feijoeiro é atacado por importantes insetos fitófagos. Seu controle é realizado com inseticidas, que por sua vez encarece o cultivo, contamina o homem e o ambiente. Dessa forma, o controle biológico torna-se essencial. Assim, objetivou-se por este trabalho avaliar o potencial dos predadores e parasitóides para o controle biológico natural de insetos praga e as relações ecológicas entre esses inimigos naturais e os fitófagos praga e não praga no feijoeiro. Aos 10, 20, 35, 50 e 60 dias após o plantio, avaliaram-se as densidades dos insetos fitófagos e inimigos naturais, batendo-se os ponteiros das plantas de feijão em bandeja plástica. Os predadores mais abundantes foram Solenopsis invicta, Araneae, Orius sp., Crematogaster sp., Anthicus spp., Franklinothrips sp. e Nabis sp. Os parasitóides mais abundantes foram Aphidius spp., Chrysocharis sp., Trissolcus spp., Telenomus spp., Trichogramma spp. As formigas decresceram com a idade das plantas. A densidade de Araneae, A. spp. e O. sp. aumentaram no final do cultivo; interações entre Empoasca kraemeri e Thrips tabaci com Araneae, A. spp., O. sp., F. sp., e Caliothrips brasiliensis com O. sp. e F. sp. apresentaram relação direta de crescimento. Conclui-se então que os insetos fitófagos não pragas perfazem-se importantes presas e hospedeiros necessários para manutenção nutricional dos predadores e parasitóides. Além disso, a grande diversidade de inimigos naturais é de extrema importância para evitar que ocorra erupção de pragas secundárias, ressurgência, aumentarem o nível de dano econômico e potencial uso no controle biológico natural.
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