Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Viviane Souza
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Cardoso, Júlio Roquete, Araújo, Luciana Batalha de Miranda, Souza, Paulo Roberto de, Borges, Naida Cristina, Araújo, Eugênio Gonçalves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/18231
Resumo: Objetivou-se descrever a origem e arquitetura do plexo lombossacral, bem como a composição de seus nervos na espécie M. tridactyla. Para tanto, foram analisados 12 plexos de seis cadáveres adultos e de ambos os sexos, fornecidos pelo IBAMA-GO (licença 99/2011). Os ramos ventrais dos nervos espinhais, suas comunicações e os nervos derivados do plexo foram evidenciados após dissecação da face ventral das regiões torácica caudal, lombar e sacral. Às radiografias verificaram-se 15 ou 16 vértebras torácicas, duas ou três lombares e quatro ou cinco sacrais. O plexo lombossacral constituiu-se por: T16, L1, L2, S1-S5, Cc1 (33,3%), T15, L1-L3, S1-S5 (16,6%), T15, L1, L2, S1-S5, Cc1 (16,6%), L1-L3, S1-S5 (16,6%), T15, L1-L3, S1-S4, Cc1 (8,3%) e L1-L3, S1-S4 (8,3%). Os nervos derivados do plexo com suas formações mais freqüentes foram: genitofemoral (T15, L1, L2 e T16, L1), cutâneo femoral lateral (T15, L1, L2 e T16, L1), femoral (T16, L1, L2), obturador (L1-L3), isquiático (L3, S1-S3), glúteo cranial (L2, S1), glúteo caudal (L2, S1-S3 e L3, S1, S2), pudendo (S4-S5) e retal caudal (S5 e S4, S5, Cc1). O nervo cutâneo femoral caudal originou-se do nervo isquiático. O plexo lombossacral do M. tridactyla assemelha-se em geral ao dos demais mamíferos, porém apresenta como particularidade o envolvimento de ramos torácicos e coccígeos na composição de seus nervos e uma maior variação anatômica em sua formação, que pode ser atribuída principalmente à variação numérica de vértebras torácicas, lombares e sacrais nesta espécie.
id UFU-14_18270d94138c09588a2c3f53186b3449
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/18231
network_acronym_str UFU-14
network_name_str Bioscience journal (Online)
repository_id_str
spelling Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758) Agricultural SciencesObjetivou-se descrever a origem e arquitetura do plexo lombossacral, bem como a composição de seus nervos na espécie M. tridactyla. Para tanto, foram analisados 12 plexos de seis cadáveres adultos e de ambos os sexos, fornecidos pelo IBAMA-GO (licença 99/2011). Os ramos ventrais dos nervos espinhais, suas comunicações e os nervos derivados do plexo foram evidenciados após dissecação da face ventral das regiões torácica caudal, lombar e sacral. Às radiografias verificaram-se 15 ou 16 vértebras torácicas, duas ou três lombares e quatro ou cinco sacrais. O plexo lombossacral constituiu-se por: T16, L1, L2, S1-S5, Cc1 (33,3%), T15, L1-L3, S1-S5 (16,6%), T15, L1, L2, S1-S5, Cc1 (16,6%), L1-L3, S1-S5 (16,6%), T15, L1-L3, S1-S4, Cc1 (8,3%) e L1-L3, S1-S4 (8,3%). Os nervos derivados do plexo com suas formações mais freqüentes foram: genitofemoral (T15, L1, L2 e T16, L1), cutâneo femoral lateral (T15, L1, L2 e T16, L1), femoral (T16, L1, L2), obturador (L1-L3), isquiático (L3, S1-S3), glúteo cranial (L2, S1), glúteo caudal (L2, S1-S3 e L3, S1, S2), pudendo (S4-S5) e retal caudal (S5 e S4, S5, Cc1). O nervo cutâneo femoral caudal originou-se do nervo isquiático. O plexo lombossacral do M. tridactyla assemelha-se em geral ao dos demais mamíferos, porém apresenta como particularidade o envolvimento de ramos torácicos e coccígeos na composição de seus nervos e uma maior variação anatômica em sua formação, que pode ser atribuída principalmente à variação numérica de vértebras torácicas, lombares e sacrais nesta espécie.EDUFU2014-01-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/18231Bioscience Journal ; Vol. 30 No. 1 (2014): Jan./Feb.; 235-244Bioscience Journal ; v. 30 n. 1 (2014): Jan./Feb.; 235-2441981-3163reponame:Bioscience journal (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/18231/13705Brazil; ContemporanyCopyright (c) 2014 Viviane Souza Cruz, Júlio Roquete Cardoso, Luciana Batalha de Miranda Araújo, Paulo Roberto de Souza, Naida Cristina Borges, Eugênio Gonçalves de Araújohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCruz, Viviane SouzaCardoso, Júlio RoqueteAraújo, Luciana Batalha de MirandaSouza, Paulo Roberto deBorges, Naida CristinaAraújo, Eugênio Gonçalves de2022-06-01T14:46:14Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/18231Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournalPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/oaibiosciencej@ufu.br||1981-31631516-3725opendoar:2022-06-01T14:46:14Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
title Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
spellingShingle Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
Cruz, Viviane Souza
Agricultural Sciences
title_short Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
title_full Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
title_fullStr Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
title_full_unstemmed Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
title_sort Aspectos anatômicos do plexo lombossacral de Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
author Cruz, Viviane Souza
author_facet Cruz, Viviane Souza
Cardoso, Júlio Roquete
Araújo, Luciana Batalha de Miranda
Souza, Paulo Roberto de
Borges, Naida Cristina
Araújo, Eugênio Gonçalves de
author_role author
author2 Cardoso, Júlio Roquete
Araújo, Luciana Batalha de Miranda
Souza, Paulo Roberto de
Borges, Naida Cristina
Araújo, Eugênio Gonçalves de
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cruz, Viviane Souza
Cardoso, Júlio Roquete
Araújo, Luciana Batalha de Miranda
Souza, Paulo Roberto de
Borges, Naida Cristina
Araújo, Eugênio Gonçalves de
dc.subject.por.fl_str_mv Agricultural Sciences
topic Agricultural Sciences
description Objetivou-se descrever a origem e arquitetura do plexo lombossacral, bem como a composição de seus nervos na espécie M. tridactyla. Para tanto, foram analisados 12 plexos de seis cadáveres adultos e de ambos os sexos, fornecidos pelo IBAMA-GO (licença 99/2011). Os ramos ventrais dos nervos espinhais, suas comunicações e os nervos derivados do plexo foram evidenciados após dissecação da face ventral das regiões torácica caudal, lombar e sacral. Às radiografias verificaram-se 15 ou 16 vértebras torácicas, duas ou três lombares e quatro ou cinco sacrais. O plexo lombossacral constituiu-se por: T16, L1, L2, S1-S5, Cc1 (33,3%), T15, L1-L3, S1-S5 (16,6%), T15, L1, L2, S1-S5, Cc1 (16,6%), L1-L3, S1-S5 (16,6%), T15, L1-L3, S1-S4, Cc1 (8,3%) e L1-L3, S1-S4 (8,3%). Os nervos derivados do plexo com suas formações mais freqüentes foram: genitofemoral (T15, L1, L2 e T16, L1), cutâneo femoral lateral (T15, L1, L2 e T16, L1), femoral (T16, L1, L2), obturador (L1-L3), isquiático (L3, S1-S3), glúteo cranial (L2, S1), glúteo caudal (L2, S1-S3 e L3, S1, S2), pudendo (S4-S5) e retal caudal (S5 e S4, S5, Cc1). O nervo cutâneo femoral caudal originou-se do nervo isquiático. O plexo lombossacral do M. tridactyla assemelha-se em geral ao dos demais mamíferos, porém apresenta como particularidade o envolvimento de ramos torácicos e coccígeos na composição de seus nervos e uma maior variação anatômica em sua formação, que pode ser atribuída principalmente à variação numérica de vértebras torácicas, lombares e sacrais nesta espécie.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-01-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/18231
url https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/18231
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/18231/13705
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Brazil; Contemporany
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUFU
publisher.none.fl_str_mv EDUFU
dc.source.none.fl_str_mv Bioscience Journal ; Vol. 30 No. 1 (2014): Jan./Feb.; 235-244
Bioscience Journal ; v. 30 n. 1 (2014): Jan./Feb.; 235-244
1981-3163
reponame:Bioscience journal (Online)
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Bioscience journal (Online)
collection Bioscience journal (Online)
repository.name.fl_str_mv Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv biosciencej@ufu.br||
_version_ 1797069073573478400