Isolamento, cultivo e caracterização de células derivadas de cardioesferas de camundongos CD1
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bioscience journal (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/21639 |
Resumo: | No Brasil, como em todo o mundo, as doenças cardiovasculares têm sido uma das principais causas de morte. A alta mortalidade e as poucas alternativas terapêuticas para esta doença têm estimulado a investigação no campo das células estaminais. Recentemente, alguns grupos têm mostrado a presença de células-tronco/progenitoras residentes no coração. Estas poderiam ser cultivadas diretamente a partir de tecidos cardíacos produzindo aglomerados esféricos denominados Cardioesferas estas, contém células proliferativas que dão origem, após o plaqueamento, a uma população heterogênea denominada: células derivadas de cardioesferas (CDCs). O objetivo deste estudo foi isolar, cultivar e caracterizar as CDCs de camundongos da linhagem CD1. Para isto, as células primárias foram isoladas a partir de corações de camundongos adultos da linhagem CD1 após a digestão de pequenos fragmentos do órgão em 420U/ml utilizando colagenase tipo II por 20 minutos 37°C. Nas análises por Citometria de Fluxo (FACS) foram observadas baixa expressão das moléculas de CD19 (0,4%), CD45 (0,5%) e CD90 (4,77%), e alta expressão das moléculas CD73 (71,47%), CD105 (25,1%), CD14 (25,17%). Nos ensaios de imunofluorescência foi possível observar a expressão das proteínas no citoplasma dos cardiomiócitos: vimentina, desmina e alfa actina de músculo liso, além da expressão do filamento intermediário nestina. Ao analisar a expansão celular por population doubling time foi observado que as CDCs duplicaram sua população original em cerca de 1,8 dias. Estes resultados sugerem que as CDCs isoladas a partir de camundongos da linhagem CD1, são células que apresentam características de células mesenquimais, constituindo uma população celular a ser testada nos estudos em terapias celulares. Estes resultados, motiva a estabelecer protocolos mais efetivos a fim de investigar possíveis efeitos parácrinos benéficos, bem como o potencial angiogênico e cardiogênico destas células. |
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