Modelagem matemática da secagem de cascas de mulungu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Jorge Jacó Alves
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Marques, Jordânio Inácio, Santos, Dyego da Costa, Rocha, Ana Paula Trindade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/21956
Resumo: O Erythrina velutina, conhecido popularmente como mulungu, vem sendo utilizado no Nordeste brasileiro devido suas propriedades medicinais. Suas cascas, após extração da árvore, apresentam elevado teor de água necessitando de secagem para atender às necessidades da indústria farmacêutica de fitoterápicos. Objetivou-se com este trabalho secar cascas de mulungu nas temperaturas de 40, 50, 60 e 70 °C e ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados da cinética de secagem. Constatou-se que as cascas de mulungu apresentaram elevados tempos de secagem, com tempos variando de aproximadamente 35 h para a temperatura de 40 °C e 14 h para a temperatura de 70 °C. O aumento da temperatura de desidratação promoveu elevação das taxas de secagem, atingindo valor superior a 9 × 10-3 kg kg.min-1 à 70 °C no início da secagem, decrescendo posteriormente com o decorrer do processo. Dentre os modelos matemáticos avaliados, o de Midilli foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais da secagem de cascas de molungu, apresentando os maiores valores de coeficientes de determinação (R2), baixos desvios quadráticos médios (DQM) e tendência aleatória de distribuição dos resíduos.
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