Parasitos e/ou comensais intestinais em pacientes neoplásicos submetidos à quimioterapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luciana Pereira
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silva, Regildo Márcio Gonçalves da, Fernandes, Natalia Amendola, Oliveira, José Aparecido Alves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/8111
Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar a freqüência de parasitoses e/ou comensais intestinais em pacientes neoplásicos submetidos à quimioterapia. As amostras de fezes foram analisadas pelo método de Lutz (1919) e Rugai (1954), em triplicata. O trabalho foi composto por três grupos, o primeiro (GI) formado por pacientes neoplásicos não submetidos à quimioterapia, o segundo (GII) pacientes que estão submetidos ao tratamento de quimioterapia, e o terceiro grupo (GIII) constituído por pacientes que terminaram a quimioterapia. Um total de 30 pacientes (GI -5, GII-18 e GIII-7) foram triados no Hospital Regional de Assis do Sistema Único de Saúde da cidade de Assis, São Paulo. Dados complementares sobre tratamento antiparasitário e tipo de tumor foram determinados por questionário. A positividade foi de 66,7% (20 casos) para parasitos e/ou comensais intestinais. Os helmintos identificados foram: Ascaris lumbricoides (36,7%), Ancilostomídeos (20%) e Hymenolepis diminuta (3,3%). Entre os protozoários destacaram-se: Giardia lamblia (46,7%), Entamoeba coli (6,7%), E. histolytica/E. dispar (3,3%), Endolimax nana (3,3%) e Iodameba butschlii (3,3%). Os fatores determinantes da elevada freqüência de parasitos e/ou comensais intestinais em pacientes neoplásicos pode ser atribuída às higiene pessoal inadequada, ausência de imunidade a re-infecções e ao pouco conhecimento da profilaxia para infecção por protozoários e helmintos. Os resultados sugerem um novo critério para os pacientes neoplásicos submetidos à quimioterapia realizando primeiramente diagnóstico parasitológico, tratamento e acompanhamento de cura das parasitoses intestinais neste grupo de risco.
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