Toxicidade de inseticidas piretróides e organofosforados para populações brasileiras de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Juliana Cristina
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: D'Antonino Faroni, Lêda Rita, de Oliveira Simões, Rodrigo, Guerra Pimentel, Marco Aurélio, Hipólito Sousa, Adalberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7014
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade de inseticidas organofosforados e piretróides comerciais para adultos de 17 populações S. zeamais de diferentes estados brasileiros e determinar os padrões respiratórios e de massa corpórea das populações. Foram utilizados piretróides (deltametrina e bifetrina) e organofosforados (pirimifós-metílico e fenitrotiona) nas dosagens comerciais recomendadas. As pulverizações em grãos de milho foram realizadas utilizando-se uma correia transportadora e bico hidráulico. Posteriormente, amostras de 50 g foram pesadas e colocadas em placas de petri, sendo utilizadas quatro repetições de 15 adultos de S. zeamais para cada tratamento. As placas foram mantidas sob condições constantes de temperatura (25±2 ºC), umidade relativa (70 ± 5% U.R.) e escotofase de 24 horas. Após 24 horas, contabilizou-se o número de insetos vivos e mortos. A taxa respiratória (CO2) e massa corpórea foram mensuradas para cada população. As populações apresentaram variação de resposta para os inseticidas piretróides, com mortalidade de 0 a 100%, e uniformidade de resposta para os inseticidas organofosforados, com mortalidade acima de 98%. Esses resultados podem ser indicadores de resistência aos inseticidas piretróides e de ausência de resistência aos organofosforados. As populações não apresentaram diferença significativa para a taxa respiratória. No entanto, estas apresentaram variação na massa corpórea. Não houve correlação significativa entre a mortalidade × taxa respiratória, mortalidade × massa corpórea e taxa respiratória × massa corpórea, indicando que a toxicidade dos inseticidas não foi influenciada pelo estado fisiológico das populações.
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