Subdoses de glyphosate no desenvolvimento de espécies arbóreas nativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Maria Renata Rocha
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Souza, Guilherme Sasso Ferreira de, Fonseca, Edson Diniz, Martins, Dagoberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/21924
Resumo: A recuperação de áreas degradadas tem o objetivo de fornecer ao ambiente degradado condições favoráveis a reestruturação em um ambiente que não tem condições de se regenerar por si só, sendo o plantio de mudas arbóreas uma forma efetiva de ampliar este processo. Entretanto as espécies arbóreas nativas têm ritmo de crescimento lento, o que aumenta o tempo da produção da muda, como também diminui a competitividade destas com as plantas daninhas em áreas de implantação de florestas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de subdoses de glyphosate no desenvolvimento de mudas de Psidium cattleyanum (araçá-amarelo), Citharexylum myrianthum (pau-viola) e Cedrela odorata (cedrinho), através da análise de seus parâmetros morfofisiológicos. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação, e as unidades experimentais foram constituídas de uma planta, conduzida em vasos com capacidade para 2,5L, dispostos inteiramente ao acaso, arranjados em uma esquema fatorial (doses x espécies), com seis repetições. Os tratamentos foram constituídos da aplicação herbicida glyphosate nas seguintes subdoses: 0; 7,5; 15; 30 e 60 g e.a. ha-1, na formulação comercial Scout®. A aplicação nas mudas foi realizada aos 120 dias após germinação. Foram realizadas avaliações dos efeitos dos tratamentos químicos (fitointoxicação) sobre as plantas aos 7, 14 e 21 dias após aplicação, e após 90 dias foram avaliados a sobrevivência das plantas, condutância estomática, altura, diâmetro do caule e massa seca de parte aérea. As diferentes doses do herbicida não provocaram intoxicação às plantas. Já a dose de 30 e 60 g e.a. ha-1 proporcionou maiores incrementos em altura e diâmetro, bem como maiores massas secas em plantas de pau-viola e araçá-amarelo, respectivamente. 
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