Caracterização ecológica e distribuição diamétrica da vegetação arbórea em um remanescente de floresta estacional semidecidual na fazenda experimental do Glória, Uberlândia, MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bioscience journal (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/8176 |
Resumo: | A combinação de algumas características ecológicas das espécies para a formação dos chamados grupos ecológicos tem ajudado a identificar o significado mais amplo e a validade dos padrões atualmente conhecidos para as diferentes formações vegetais. A partir da análise fitossociológica e da estrutura diamétrica das espécies arbóreas de um fragmento de floresta estacional semidecidual, este estudo pretendeu classificar as espécies em grupos ecológicos e aferir sobre o estado de conservação deste remanescente. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com CAP > 15 cm, presentes em 25 parcelas (20x20 m) e as espécies foram classificadas por grupos sucessionais e síndrome de dispersão. Foram registrados 976 indivíduos distribuídos em 88 espécies, pertencentes a 38 famílias. A amostragem apresentou uma composição de 42 espécies secundárias iniciais (48,8%), 27 secundárias tardias (31,4%), 16 pioneiras (18,6%) e uma sem classificação (1,2%). O grupo formado pelas secundárias iniciais apresentou maiores valores de densidade e freqüência relativas, enquanto que o grupo formado pelo das espécies secundárias tardias se destacou nos valores de dominância relativa. Em relação à síndrome de dispersão pôde-se observar composição de 60 espécies zoocóricas, 21 anemocóricas e cinco autocóricas. A análise da distribuição de diâmetros para os grupos sucessionais sugeriu problemas na regeneração para o grupo das pioneiras. Estes resultados sugerem que a floresta estudada se encontra num estádio intermediário de desenvolvimento sucessional, direcionando a um estádio tardio, principalmente pela presença e dominância de algumas espécies tardias, bem como, a baixa densidade das espécies pioneiras. |
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Caracterização ecológica e distribuição diamétrica da vegetação arbórea em um remanescente de floresta estacional semidecidual na fazenda experimental do Glória, Uberlândia, MG Desenvolvimento sucessionalEstrutura diamétricaGrupos ecológicosSíndrome de dispersãoA combinação de algumas características ecológicas das espécies para a formação dos chamados grupos ecológicos tem ajudado a identificar o significado mais amplo e a validade dos padrões atualmente conhecidos para as diferentes formações vegetais. A partir da análise fitossociológica e da estrutura diamétrica das espécies arbóreas de um fragmento de floresta estacional semidecidual, este estudo pretendeu classificar as espécies em grupos ecológicos e aferir sobre o estado de conservação deste remanescente. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com CAP > 15 cm, presentes em 25 parcelas (20x20 m) e as espécies foram classificadas por grupos sucessionais e síndrome de dispersão. Foram registrados 976 indivíduos distribuídos em 88 espécies, pertencentes a 38 famílias. A amostragem apresentou uma composição de 42 espécies secundárias iniciais (48,8%), 27 secundárias tardias (31,4%), 16 pioneiras (18,6%) e uma sem classificação (1,2%). O grupo formado pelas secundárias iniciais apresentou maiores valores de densidade e freqüência relativas, enquanto que o grupo formado pelo das espécies secundárias tardias se destacou nos valores de dominância relativa. Em relação à síndrome de dispersão pôde-se observar composição de 60 espécies zoocóricas, 21 anemocóricas e cinco autocóricas. A análise da distribuição de diâmetros para os grupos sucessionais sugeriu problemas na regeneração para o grupo das pioneiras. Estes resultados sugerem que a floresta estudada se encontra num estádio intermediário de desenvolvimento sucessional, direcionando a um estádio tardio, principalmente pela presença e dominância de algumas espécies tardias, bem como, a baixa densidade das espécies pioneiras.EDUFU2011-05-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/8176Bioscience Journal ; Vol. 27 No. 2 (2011): Mar./Apr.; 322-335Bioscience Journal ; v. 27 n. 2 (2011): Mar./Apr.; 322-3351981-3163reponame:Bioscience journal (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/8176/7239Copyright (c) 2011 Sérgio de Faria Lopes, Ivan Schiavini, Jamir Afonso do Prado Júnior, André Eduardo Gusson, Antônio Rodrigues Souza Neto, Vagner Santiago do Vale, Olavo Custódio Dias Netohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLopes, Sérgio de FariaSchiavini, IvanPrado Júnior, Jamir Afonso doGusson, André EduardoSouza Neto, Antônio RodriguesVale, Vagner Santiago doDias Neto, Olavo Custódio2022-06-21T14:57:54Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/8176Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournalPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/oaibiosciencej@ufu.br||1981-31631516-3725opendoar:2022-06-21T14:57:54Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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