Ocupação de ninhos-armadilha por Centris (Hemisiella) tarsata Smith, 1874 E Centris (Hemisiella) vittata Lepeletier, 1841 (Hymenoptera: Apidae: Centridini) em áreas de cerrado
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bioscience journal (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7009 |
Resumo: | Dentre as abelhas solitárias brasileiras que nidificam em ninhos-armadilha, as espécies de Centris são as mais freqüentes. Espécies desse gênero são importantes polinizadores de plantas nativas e cultivadas como a aceroleira (Malpighia emarginata). Estudos sobre a nidificação desses polinizadores são importantes para traçar alternativas de manejo dessas abelhas. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou verificar a porcentagem de ocupação e estrutura dos ninhos-armadilha utilizados por Centris (Hemisiella) tarsata e Centris (Hemisiella) vittata. O estudo foi conduzido em duas áreas do Triângulo Mineiro, onde foram utilizados gomos de bambu como ninhos-armadilha, inspecionados mensalmente, de janeiro a outubro de 2006. Foram registradas 35 fundações de C. tarsata e 12 de C. vittata. As espécies nidificaram preferencialmente na estação quente e chuvosa. O comprimento do ninho de C. tarsata variou de 1,5 a 11,4 cm (5,05±3,26), apresentando de uma a dez células. Para C. vittata, o comprimento do ninho variou de 4,7 a 20,5 cm (10,7±4,85), apresentando de duas a nove células. As nidificações de C. tarsata ocorreram em ninhos-armadilha com 0,54 a 1,69 cm de diâmetro e as de C. vittata de 1,06 a 1,87 cm. Ambas construíram suas células com uma mistura de areia e óleo e dispostas linearmente, exceto C. tarsata que também apresentou ninhos com duas fileiras paralelas de células. Visto que essas espécies são polinizadoras da aceroleira, a introdução de ninhos-armadilha próximos às áreas de cultivo, com diâmetros variando entre 0,5 e 1,8 cm, pode incrementar a população desses polinizadores e aumentar as taxas de polinização natural. |
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Dentre as abelhas solitárias brasileiras que nidificam em ninhos-armadilha, as espécies de Centris são as mais freqüentes. Espécies desse gênero são importantes polinizadores de plantas nativas e cultivadas como a aceroleira (Malpighia emarginata). Estudos sobre a nidificação desses polinizadores são importantes para traçar alternativas de manejo dessas abelhas. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou verificar a porcentagem de ocupação e estrutura dos ninhos-armadilha utilizados por Centris (Hemisiella) tarsata e Centris (Hemisiella) vittata. O estudo foi conduzido em duas áreas do Triângulo Mineiro, onde foram utilizados gomos de bambu como ninhos-armadilha, inspecionados mensalmente, de janeiro a outubro de 2006. Foram registradas 35 fundações de C. tarsata e 12 de C. vittata. As espécies nidificaram preferencialmente na estação quente e chuvosa. O comprimento do ninho de C. tarsata variou de 1,5 a 11,4 cm (5,05±3,26), apresentando de uma a dez células. Para C. vittata, o comprimento do ninho variou de 4,7 a 20,5 cm (10,7±4,85), apresentando de duas a nove células. As nidificações de C. tarsata ocorreram em ninhos-armadilha com 0,54 a 1,69 cm de diâmetro e as de C. vittata de 1,06 a 1,87 cm. Ambas construíram suas células com uma mistura de areia e óleo e dispostas linearmente, exceto C. tarsata que também apresentou ninhos com duas fileiras paralelas de células. Visto que essas espécies são polinizadoras da aceroleira, a introdução de ninhos-armadilha próximos às áreas de cultivo, com diâmetros variando entre 0,5 e 1,8 cm, pode incrementar a população desses polinizadores e aumentar as taxas de polinização natural. |
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