Citotoxicidade das águas do Rio do Peixe (São Paulo-Brasil), em células meristemáticas de raiz de Allium cepa L.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Alessandra Corveloni da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Domingues, Giovana, Düsman, Elisângela, Almeida, Igor Vivian de, Vicentini, Veronica Elisa Pimenta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/15069
Resumo: Nas últimas décadas, a qualidade da água do Rio do Peixe, localizado no interior do Estado de São Paulo, está diminuindo, principalmente porque o rio vem sofrendo com o desmatamento feito às suas margens, o que provocou o assoreamento e permitiu o despejo de todos os tipos de resíduos, em especial das indústrias que ficam ao seu redor. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial citotóxico das águas do Rio do Peixe, coletadas em quatro propriedades rurais localizadas em Garça-SP (nascente), Tupã-SP, Flórida Paulista-SP e Ouro Verde-SP (jusante), usando como sistema teste vegetal as células meristemáticas de raiz de Allium cepa L. Os resultados obtidos mostraram que todas as amostras das águas coletadas não apresentaram efeito citotóxico após 24 horas de tratamento. Entretanto, as amostras obtidas em Tupã, Flórida Paulista e Ouro Verde (jusante) foram mutagênicas, pois causaram o aparecimento de alterações nas células, principalmente, dos tipos metáfases-colchicínicas, anáfases desorganizadas, multipolares e com ponte cromatídica, além de células micronucleadas. Portanto, os resultados obtidos alertam para o perigo eminente que os efluentes lançados indiscriminadamente no ambiente, de rios e lagos, podem representar não só aos organismos que ali habitam, mas a todos os outros que dele dependem, seja para lazer, limpeza, higiene ou alimentação.
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