Ray of light: Musical mirror of the world, by Henry Burnett
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ArtCultura (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/71202 |
Resumo: | Singular, a expressão que dá nome e conteúdo ao livro de Henry Burnett – Espelho musical do mundo – designa um dos momentos mais significativos da tentativa, empreendida pelo jovem Nietzsche, em O nascimento da tragédia, de definir especulativamente a origem da tragédia ática. A esta última, segundo o filósofo alemão, seríamos levados por um duplo movimento: pelo abandono, por parte do poeta lírico, da subjetividade artística e pela união entre o som – dimensão fônica não figurativa – e a palavra – esfera própria à articulação conceitual. Produto dessa confluência, pela qual música e poesia se interpenetram condicionalmente, a canção popular surgiria, então, conforme a hipótese nietzschiana de interpretação, como a semente originária da qual nasceu e cresceu o espetáculo trágico, visto, aqui, sob a ótica da chamada “metafísica de artística”, como uma réplica espectralmente melódica do mundo mesmo: “Mas, a canção popular vale, para nós, antes de tudo, como espelho musical do mundo, a melodia primordial, que agora busca uma aparência onírica paralela, visando a expressá-la na poesia”. |
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Ray of light: Musical mirror of the world, by Henry BurnettRaio de luz: o Espelho musical do mundo, de Henry BurnettSingular, a expressão que dá nome e conteúdo ao livro de Henry Burnett – Espelho musical do mundo – designa um dos momentos mais significativos da tentativa, empreendida pelo jovem Nietzsche, em O nascimento da tragédia, de definir especulativamente a origem da tragédia ática. A esta última, segundo o filósofo alemão, seríamos levados por um duplo movimento: pelo abandono, por parte do poeta lírico, da subjetividade artística e pela união entre o som – dimensão fônica não figurativa – e a palavra – esfera própria à articulação conceitual. Produto dessa confluência, pela qual música e poesia se interpenetram condicionalmente, a canção popular surgiria, então, conforme a hipótese nietzschiana de interpretação, como a semente originária da qual nasceu e cresceu o espetáculo trágico, visto, aqui, sob a ótica da chamada “metafísica de artística”, como uma réplica espectralmente melódica do mundo mesmo: “Mas, a canção popular vale, para nós, antes de tudo, como espelho musical do mundo, a melodia primordial, que agora busca uma aparência onírica paralela, visando a expressá-la na poesia”.Universidade Federal de Uberlândia2023-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/7120210.14393/artc-v25-n46-2023-71202ArtCultura; Vol. 25 No. 46 (2023): ArtCultura; 294-297ArtCultura; Vol. 25 Núm. 46 (2023): ArtCultura; 294-297ArtCultura; v. 25 n. 46 (2023): ArtCultura; 294-2972178-3845reponame:ArtCultura (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/71202/37087R. de Moraes Barros, Fernandoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-01T18:58:25Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/71202Revistahttp://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/indexPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/artcultura/oaiakparanhos@uol.com.br||2178-38452178-3845opendoar:2023-12-01T18:58:25ArtCultura (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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