INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40512 |
Resumo: | As bacias hidrográficas da porção oriental do território brasileiro apresentam marcante discrepância escalar dimensional. Aquelas bacias voltadas para o interior continental apresentam grandes extensões, distinguindo-se daquelas costeiras de menor área drenada. Esses grupamentos de bacias são separados por um Grande Escarpamento, herança de processos tectônicos e denudacionais mesocenozoicos. No sudeste de Minas Gerais esse escarpamento separa bacias ajustadas e organizadas, em planta e perfil, a degraus escalonados aqui reconhecidos e mapeados mediante geotecnologias. A geomorfodinâmica vigente nesses degraus responde a distintos níveis de base, de modo que as análises efetivadas neste trabalho se fundamentam na elaboração de mapeamentos que demonstram a estreita relação entre a dimensão regional do relevo e a organização da rede de drenagem. Conclui-se aqui que, além de os distintos níveis de base condicionarem fortemente a denudação continental no sudeste mineiro, o Grande Escarpamento configura importante fronteira que individualiza domínios geomorfológicos em que vigoram condições discrepantes quanto ao comportamento espaço-temporal da incisão da rede hidrográfica regional. Nas bacias interiores os canais fluviais revelam desníveis altimétricos significativamente menores que aqueles das bacias que se dirigem diretamente para o oceano. Naquelas bacias costeiras, a dissecação do relevo está organizada segundo degraus escalonados de extensão sub-regional, ausentes nas bacias interiores. |
id |
UFU-16_b704e5453e4f22952376125216c7d1b8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/40512 |
network_acronym_str |
UFU-16 |
network_name_str |
Caminhos de Geografia |
repository_id_str |
|
spelling |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASILAs bacias hidrográficas da porção oriental do território brasileiro apresentam marcante discrepância escalar dimensional. Aquelas bacias voltadas para o interior continental apresentam grandes extensões, distinguindo-se daquelas costeiras de menor área drenada. Esses grupamentos de bacias são separados por um Grande Escarpamento, herança de processos tectônicos e denudacionais mesocenozoicos. No sudeste de Minas Gerais esse escarpamento separa bacias ajustadas e organizadas, em planta e perfil, a degraus escalonados aqui reconhecidos e mapeados mediante geotecnologias. A geomorfodinâmica vigente nesses degraus responde a distintos níveis de base, de modo que as análises efetivadas neste trabalho se fundamentam na elaboração de mapeamentos que demonstram a estreita relação entre a dimensão regional do relevo e a organização da rede de drenagem. Conclui-se aqui que, além de os distintos níveis de base condicionarem fortemente a denudação continental no sudeste mineiro, o Grande Escarpamento configura importante fronteira que individualiza domínios geomorfológicos em que vigoram condições discrepantes quanto ao comportamento espaço-temporal da incisão da rede hidrográfica regional. Nas bacias interiores os canais fluviais revelam desníveis altimétricos significativamente menores que aqueles das bacias que se dirigem diretamente para o oceano. Naquelas bacias costeiras, a dissecação do relevo está organizada segundo degraus escalonados de extensão sub-regional, ausentes nas bacias interiores.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2018-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/4051210.14393/RCG196815Caminhos de Geografia; Vol. 19 No. 68 (2018): Dezembro; 215 - 232Caminhos de Geografia; Vol. 19 Núm. 68 (2018): Dezembro; 215 - 232Caminhos de Geografia; v. 19 n. 68 (2018): Dezembro; 215 - 2321678-6343reponame:Caminhos de Geografiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40512/24781Copyright (c) 2018 Breno Ribeiro Marent, Roberto Célio Valadão, Luiz Augusto Manfré, Rodrigo Affonso de Albuquerque Nóbrega, Renata Jordan Henriquesinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarent, Breno RibeiroValadão, Roberto CélioManfré, Luiz AugustoAlbuquerque Nóbrega, Rodrigo Affonso deHenriques, Renata Jordan2019-02-26T17:44:46Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/40512Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/indexPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/oaiflaviasantosgeo@gmail.com1678-63431678-6343opendoar:2019-02-26T17:44:46Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL |
title |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL |
spellingShingle |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL Marent, Breno Ribeiro |
title_short |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL |
title_full |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL |
title_fullStr |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL |
title_full_unstemmed |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL |
title_sort |
INTERAÇÃO NÍVEL DE BASE E DISSECAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NO SUDESTE DE MINAS GERAIS - BRASIL |
author |
Marent, Breno Ribeiro |
author_facet |
Marent, Breno Ribeiro Valadão, Roberto Célio Manfré, Luiz Augusto Albuquerque Nóbrega, Rodrigo Affonso de Henriques, Renata Jordan |
author_role |
author |
author2 |
Valadão, Roberto Célio Manfré, Luiz Augusto Albuquerque Nóbrega, Rodrigo Affonso de Henriques, Renata Jordan |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marent, Breno Ribeiro Valadão, Roberto Célio Manfré, Luiz Augusto Albuquerque Nóbrega, Rodrigo Affonso de Henriques, Renata Jordan |
description |
As bacias hidrográficas da porção oriental do território brasileiro apresentam marcante discrepância escalar dimensional. Aquelas bacias voltadas para o interior continental apresentam grandes extensões, distinguindo-se daquelas costeiras de menor área drenada. Esses grupamentos de bacias são separados por um Grande Escarpamento, herança de processos tectônicos e denudacionais mesocenozoicos. No sudeste de Minas Gerais esse escarpamento separa bacias ajustadas e organizadas, em planta e perfil, a degraus escalonados aqui reconhecidos e mapeados mediante geotecnologias. A geomorfodinâmica vigente nesses degraus responde a distintos níveis de base, de modo que as análises efetivadas neste trabalho se fundamentam na elaboração de mapeamentos que demonstram a estreita relação entre a dimensão regional do relevo e a organização da rede de drenagem. Conclui-se aqui que, além de os distintos níveis de base condicionarem fortemente a denudação continental no sudeste mineiro, o Grande Escarpamento configura importante fronteira que individualiza domínios geomorfológicos em que vigoram condições discrepantes quanto ao comportamento espaço-temporal da incisão da rede hidrográfica regional. Nas bacias interiores os canais fluviais revelam desníveis altimétricos significativamente menores que aqueles das bacias que se dirigem diretamente para o oceano. Naquelas bacias costeiras, a dissecação do relevo está organizada segundo degraus escalonados de extensão sub-regional, ausentes nas bacias interiores. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-19 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40512 10.14393/RCG196815 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40512 |
identifier_str_mv |
10.14393/RCG196815 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40512/24781 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Caminhos de Geografia; Vol. 19 No. 68 (2018): Dezembro; 215 - 232 Caminhos de Geografia; Vol. 19 Núm. 68 (2018): Dezembro; 215 - 232 Caminhos de Geografia; v. 19 n. 68 (2018): Dezembro; 215 - 232 1678-6343 reponame:Caminhos de Geografia instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Caminhos de Geografia |
collection |
Caminhos de Geografia |
repository.name.fl_str_mv |
Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
flaviasantosgeo@gmail.com |
_version_ |
1797067016064991232 |