EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40144 |
Resumo: | O semiárido brasileiro é uma região caracterizada pela vulnerabilidade climática e por longos períodos de estiagem. Nela, há décadas atrás, observavam-se baixos índices de desenvolvimento local. Estes fatores combinados, ainda hoje, contribuem para a manutenção dos discursos que consideram o semiárido, "uma região-problema". Contudo, a partir da década de 1980, surgiram propostas de convivência com a seca, através de olhares atentos que entendiam que a seca não representava um entrave à reprodução das famílias rurais. Neste sentido, ao longo do presente estudo, se enfatiza que a convivência com o semiárido deve ser feita através de um conjunto de medidas orientadas pelos atores sociais que vivem nesta região, capazes de formular projetos sob a ótica dos saberes e práticas locais. Nessa perspectiva, buscou-se analisar as relações entre esses discursos com os conceitos de região e de rede socioterritorial. Ademais, procurou-se investigar a realidade do Semiárido, no contexto do Estado de Minas Gerais e as práticas de convivência, através da análise descritiva de informações divulgadas pelo Boletim Candeeiro no período de 2009 a 2017. Por meio desta análise foi possível identificar inúmeras ações de convivência com a seca que garantiram melhorias para a vida rural, alcançadas, sobretudo, pela atuação de redes conformadas por entidades diversas. |
id |
UFU-16_bf67d568fa6a28d7678d318ddce9b939 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/40144 |
network_acronym_str |
UFU-16 |
network_name_str |
Caminhos de Geografia |
repository_id_str |
|
spelling |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAISBoletim Candeeiro. Região. Redes Socioterritoriais. Convivência Semiárido Mineiro.Análise RegionalO semiárido brasileiro é uma região caracterizada pela vulnerabilidade climática e por longos períodos de estiagem. Nela, há décadas atrás, observavam-se baixos índices de desenvolvimento local. Estes fatores combinados, ainda hoje, contribuem para a manutenção dos discursos que consideram o semiárido, "uma região-problema". Contudo, a partir da década de 1980, surgiram propostas de convivência com a seca, através de olhares atentos que entendiam que a seca não representava um entrave à reprodução das famílias rurais. Neste sentido, ao longo do presente estudo, se enfatiza que a convivência com o semiárido deve ser feita através de um conjunto de medidas orientadas pelos atores sociais que vivem nesta região, capazes de formular projetos sob a ótica dos saberes e práticas locais. Nessa perspectiva, buscou-se analisar as relações entre esses discursos com os conceitos de região e de rede socioterritorial. Ademais, procurou-se investigar a realidade do Semiárido, no contexto do Estado de Minas Gerais e as práticas de convivência, através da análise descritiva de informações divulgadas pelo Boletim Candeeiro no período de 2009 a 2017. Por meio desta análise foi possível identificar inúmeras ações de convivência com a seca que garantiram melhorias para a vida rural, alcançadas, sobretudo, pela atuação de redes conformadas por entidades diversas.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2018-10-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/4014410.14393/Hygeia196725Caminhos de Geografia; Vol. 19 No. 67 (2018): Setembro; 374 - 388Caminhos de Geografia; Vol. 19 Núm. 67 (2018): Setembro; 374 - 388Caminhos de Geografia; v. 19 n. 67 (2018): Setembro; 374 - 3881678-6343reponame:Caminhos de Geografiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40144/24406Copyright (c) 2018 Ludimila de Miranda Rodrigues Silva, Nayhara Freitas Martins Gomesinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Ludimila de Miranda RodriguesGomes, Nayhara Freitas Martins2018-10-22T17:01:34Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/40144Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/indexPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/oaiflaviasantosgeo@gmail.com1678-63431678-6343opendoar:2018-10-22T17:01:34Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS |
title |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS |
spellingShingle |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS Silva, Ludimila de Miranda Rodrigues Boletim Candeeiro. Região. Redes Socioterritoriais. Convivência Semiárido Mineiro. Análise Regional |
title_short |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS |
title_full |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS |
title_fullStr |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS |
title_full_unstemmed |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS |
title_sort |
EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS |
author |
Silva, Ludimila de Miranda Rodrigues |
author_facet |
Silva, Ludimila de Miranda Rodrigues Gomes, Nayhara Freitas Martins |
author_role |
author |
author2 |
Gomes, Nayhara Freitas Martins |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Ludimila de Miranda Rodrigues Gomes, Nayhara Freitas Martins |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Boletim Candeeiro. Região. Redes Socioterritoriais. Convivência Semiárido Mineiro. Análise Regional |
topic |
Boletim Candeeiro. Região. Redes Socioterritoriais. Convivência Semiárido Mineiro. Análise Regional |
description |
O semiárido brasileiro é uma região caracterizada pela vulnerabilidade climática e por longos períodos de estiagem. Nela, há décadas atrás, observavam-se baixos índices de desenvolvimento local. Estes fatores combinados, ainda hoje, contribuem para a manutenção dos discursos que consideram o semiárido, "uma região-problema". Contudo, a partir da década de 1980, surgiram propostas de convivência com a seca, através de olhares atentos que entendiam que a seca não representava um entrave à reprodução das famílias rurais. Neste sentido, ao longo do presente estudo, se enfatiza que a convivência com o semiárido deve ser feita através de um conjunto de medidas orientadas pelos atores sociais que vivem nesta região, capazes de formular projetos sob a ótica dos saberes e práticas locais. Nessa perspectiva, buscou-se analisar as relações entre esses discursos com os conceitos de região e de rede socioterritorial. Ademais, procurou-se investigar a realidade do Semiárido, no contexto do Estado de Minas Gerais e as práticas de convivência, através da análise descritiva de informações divulgadas pelo Boletim Candeeiro no período de 2009 a 2017. Por meio desta análise foi possível identificar inúmeras ações de convivência com a seca que garantiram melhorias para a vida rural, alcançadas, sobretudo, pela atuação de redes conformadas por entidades diversas. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-10-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40144 10.14393/Hygeia196725 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40144 |
identifier_str_mv |
10.14393/Hygeia196725 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40144/24406 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Ludimila de Miranda Rodrigues Silva, Nayhara Freitas Martins Gomes info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Ludimila de Miranda Rodrigues Silva, Nayhara Freitas Martins Gomes |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Caminhos de Geografia; Vol. 19 No. 67 (2018): Setembro; 374 - 388 Caminhos de Geografia; Vol. 19 Núm. 67 (2018): Setembro; 374 - 388 Caminhos de Geografia; v. 19 n. 67 (2018): Setembro; 374 - 388 1678-6343 reponame:Caminhos de Geografia instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Caminhos de Geografia |
collection |
Caminhos de Geografia |
repository.name.fl_str_mv |
Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
flaviasantosgeo@gmail.com |
_version_ |
1797067016033533952 |