GEOGRAFIA CULTURAL NOS ANOS DE CHUMBO: A INFLUÊNCIA DA SANTA IGREJA E O PROTESTO MUSICAL A PARTIR DE 1964
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16420 |
Resumo: | Este artigo é produto de uma pesquisa que reflete sobre o período militar brasileiro, a ditadura militar, e o papel da igreja neste contexto, identificando a música como forma de expressão social deste momento. A perspectiva de análise é a da geografia cultural destacando as manifestações culturais espaciais da época, ou seja, a música popular no Brasil e a possível relação da Igreja Católica no Golpe Militar que, do dia para noite, fez pessoas dormirem "Janguistas" e acordarem ditadores. Além de todo o referencial histórico, há a sustentação geográfica com os seus conceitos, em especial espaço geográfico, que são fundamentais para justificar os argumentos deste artigo. A história trouxe uma síntese no sentido factual dos acontecimentos, mas para estudar os fenômenos, que decorrem do tempo vivido, utilizou-se a Geografia enfocando as relações entre sociedade de natureza mecânica e política. Deste modo a história compõe uma estrutura de transformação produtiva - reorganização social para o "milagre econômico" - e a geografia estabelece normas de funcionalidade espacial, como nos traz Milton Santos: processo, função, estrutura e forma. Dentre outros aspectos, notou-se a música como forma de protesto entendida com voz da subversão e das utopias sociais, assim como a igreja apresentou-se contraditória em face de diferentes interesses. Também constatou-se que o povo possui suas trilhas de expressão cultural, como através da música. Assim canções legitimamente brasileiras evidenciaram a expressão de indignação dos cidadãos amordaçados pelo extremismo ditatorial. Por fim, a Geografia mostrou-se eficiente em visualizar as relações entre a sociedade e a natureza pré-determinada nas transformações do "Milagre Econômico". |
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