ANÁLISE DA PAISAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALMADA (BA) COM BASE NA FRAGMENTAÇÃO DA VEGETAÇÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
DOI: | 10.14393/RCG134116490 |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16490 |
Resumo: | O estudo da fragmentação da paisagem em uma bacia é de extrema importância por avaliar o status de conservação da vegetação, um recurso essencial para a manutenção da qualidade da água. O presente trabalho apresenta uma análise da fragmentação da paisagem na Bacia Hidrográfica do Rio Almada, localizada no sul da Bahia, abrangendo 9 municípios parcialmente abastecidos pela água desta bacia. Foi realizado o mapeamento dos fragmentos florestais que apresentaram área mínima de 3ha, com base na interpretação da Carta de Uso e Cobertura do Solo elaborada através da classificação supervisionada de imagens Landsat. Para a análise dos fragmentos foram adotadas 5 métricas da paisagem: tamanho, formato, efeito de borda, isolamento e conectividade. Os resultados obtidos demonstram que a BHRA ainda abriga fragmentos bastante representativos, visto que dos 58 fragmentos identificados, 8 têm área acima de 300ha, 20 entre 100 e 300ha, 21 entre 30 e 100ha e 9 entre 3 e 30ha. Com relação ao formato dos fragmentos, constatou-se que apenas 10% dos mesmos apresentam forma circular, indicando que os 90% restantes encontram-se susceptíveis ao efeito de borda, sendo que os mais alongados estão localizados no interior da bacia, provavelmente em função do avanço da pecuária extensiva nessa direção. E quanto ao isolamento dos fragmentos, a análise da conectividade com borda expandida, através de simulações, permitiu identificar que a partir da distância de 200m, 31 dos fragmentos poderiam ser conectados. Assim, pôde-se concluir que o somatório destes fragmentos, caso fossem devidamente conectados, representaria uma área de significativo valor para a conservação de espécies típicas da mata atlântica e, consequentemente, para a manutenção da qualidade da água desta bacia. |
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ANÁLISE DA PAISAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALMADA (BA) COM BASE NA FRAGMENTAÇÃO DA VEGETAÇÃOEcologia da PaisagemBacia HidrográficaFragmentaçãoMata AtlânticaO estudo da fragmentação da paisagem em uma bacia é de extrema importância por avaliar o status de conservação da vegetação, um recurso essencial para a manutenção da qualidade da água. O presente trabalho apresenta uma análise da fragmentação da paisagem na Bacia Hidrográfica do Rio Almada, localizada no sul da Bahia, abrangendo 9 municípios parcialmente abastecidos pela água desta bacia. Foi realizado o mapeamento dos fragmentos florestais que apresentaram área mínima de 3ha, com base na interpretação da Carta de Uso e Cobertura do Solo elaborada através da classificação supervisionada de imagens Landsat. Para a análise dos fragmentos foram adotadas 5 métricas da paisagem: tamanho, formato, efeito de borda, isolamento e conectividade. Os resultados obtidos demonstram que a BHRA ainda abriga fragmentos bastante representativos, visto que dos 58 fragmentos identificados, 8 têm área acima de 300ha, 20 entre 100 e 300ha, 21 entre 30 e 100ha e 9 entre 3 e 30ha. Com relação ao formato dos fragmentos, constatou-se que apenas 10% dos mesmos apresentam forma circular, indicando que os 90% restantes encontram-se susceptíveis ao efeito de borda, sendo que os mais alongados estão localizados no interior da bacia, provavelmente em função do avanço da pecuária extensiva nessa direção. E quanto ao isolamento dos fragmentos, a análise da conectividade com borda expandida, através de simulações, permitiu identificar que a partir da distância de 200m, 31 dos fragmentos poderiam ser conectados. Assim, pôde-se concluir que o somatório destes fragmentos, caso fossem devidamente conectados, representaria uma área de significativo valor para a conservação de espécies típicas da mata atlântica e, consequentemente, para a manutenção da qualidade da água desta bacia.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2012-03-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/1649010.14393/RCG134116490Caminhos de Geografia; Vol. 13 No. 41 (2012): Março ; 159–169Caminhos de Geografia; Vol. 13 Núm. 41 (2012): Março ; 159–169Caminhos de Geografia; v. 13 n. 41 (2012): Março ; 159–1691678-6343reponame:Caminhos de Geografiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16490/9207Copyright (c) 2012 Maria Eugênia Bruck de Moraes, Ronaldo Lima Gomes, Julien Marius Reis Thévenin, Gilson Santos Silva, Waleska Ribeiro Caldas da Costa Vianahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Moraes, Maria Eugênia BruckGomes, Ronaldo LimaThévenin, Julien Marius ReisSilva, Gilson SantosViana, Waleska Ribeiro Caldas da Costa2022-11-09T15:33:05Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/16490Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/indexPUBhttp://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/oaiflaviasantosgeo@gmail.com1678-63431678-6343opendoar:2022-11-09T15:33:05Caminhos de Geografia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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