DESENVOLVIMENTO LOCAL NO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MALHAS DE TRICOT DE IMBITUVA-PR
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caminhos de Geografia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16779 |
Resumo: | O atual período histórico, que optamos chamar de globalização, constantemente tem gerado novas formas de organização, reconfigurando a ordem espacial de atividades econômicas no espaço geográfico. Os territórios procuram se firmar em uma "lógica" competitiva. Portanto, as transformações em curso, impulsionaram modelos que passam a ser adotados pelos lugares como solução. Historicamente Imbituva tem apresentado uma peculiar atividade econômica, que tem sido importante para certo desenvolvimento local, na sustentabilidade de renda de muitas famílias. Essa atividade é baseada na fabricação de peças de vestuário baseadas em malhas de tricot. O número expressivo de malharias permite uma análise geográfica da concentração de meios e fatores de produção, híbrido de técnicas e normas, sob uma perspectiva da proximidade. Institucionalmente essa concentração foi considerada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) como sendo um Arranjo Produtivo Local (APL). No entanto, os diversos problemas na condução de políticas públicas no âmbito da concentração de Imbituva, dificulta compreendermos apenas como um APL, mas como uma economia de proximidade. Este artigo objetiva demonstrar as dificuldades ocorridas na constituição dessa formação, avaliando a experiência imbituvense, identificando processos competitivos (fomento e "dinamismo") e as relações de cooperação no ramo das malhas em tricot. Ressaltamos que não se trata de um estudo de administração institucional de empresas, mas de uma análise geoeconômica do funcionamento do arranjo, que em 2009 era composto por 38 malharias associadas junto à Imbitumalhas. |
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