A AUTONOMIA DO ALUNO NAS CONCEPÇÕES CLÁSSICA E ILUMINISTA DE EDUCAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça, Samuel
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Filho, Armando Lourenço
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/17596
Resumo: Neste artigo, procuramos investigar e discutir a questão da autonomia do educando em dois diferentes momentos históricos: o período clássico e o moderno. O problema do artigo diz respeito à pergunta: Como a questão da autonomia discente foi discutida nos períodos clássico e moderno? Baseamo-nos, sobretudo, nas concepções platônicas acerca da Paidéia e, na concepção educacional pensada por Rousseau e por Kant, no período iluminista, orientada por um novo ideal de formação humana que priorizava o desenvolvimento da razão. Ambas as concepções (clássica e iluminista) apontam para a humanização e para o aperfeiçoamento do homem por meio da educação, destacando, nesse processo, a importância da formação autônoma. O método diz respeito à revisão bibliográfica por se tratar de exame realizado no contexto da filosofia da educação. Como resultados, pudemos perceber que a autonomia constitui-se de base fundamental para a educação clássica e moderna.ReferênciasABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução de Alfredo Bosi. Revisão de Ivone Castilho Benedetti. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.BRAGA, Marco. A nova paidéia: ciência e educação na construção da modernidade. Rio de Janeiro: E-papers, 2000.DALBOSCO, Claudio A. Kant & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.________. Educação natural em Rousseau - das necessidades da criança e dos cuidados do adulto. São Paulo: Cortez, 2011.FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2010.GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2002.JAEGER, Werner Wilhelm. Paidéia: a formação do homem grego. Tradução de Artur M. Parreira, adaptação para a edição brasileira Monica Stahel, revisão do texto grego Gilson Cesar Cardoso de Souza. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: o que é o esclarecimento? Tradução de Luiz Paulo Rouanet. Brasília: Casa das musas, 2008._______. Sobre a pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: Unimep, 1996.KOHAN, Walter Omar. Sócrates & a Educação: o enigma da filosofia. Tradução de Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.MARROU, Henri Irénée. História da educação na antiguidade. Tradução de Mário Leônidas Casanova. São Paulo: EPU, 1975.MÄRZ, Fritz. Grandes educadores: perfis de grandes educadores e pensadores pedagógicos. Tradução de Edwino A. Royer. São Paulo: EPU, 1987.MORANDI, Franc. Introdução à pedagogia. São Paulo: Ática, 2008.PLATÃO. Apologia de Sócrates. Tradução de Enrico Corvisieri. In: ______. Sócrates: vida e obra. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1999.ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. 3.ed. São Paulo: Difel, 1979.SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2008.WEBER, José Fernandes. Formação (Bildung), educação e experimentação em Nietzsche. Londrina: Eduel, 2011.Data de registro: 16/01/2012Data de aceite: 21/03/2012
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