O Retorno à linguagem: : Husserl e Merleau-Ponty
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1989 |
Resumo: | Edmund Husserl pretende desenvolver no texto Investigações Lógicas, a construção de uma eidética da linguagem. Trata-se da ambição racionalista de elaborar uma gramática universal capaz de fixar as normas de significação, independentes de qualquer linguagem empírica, estabelecendo, entretanto, que todas as línguas empíricas são apenas a realização de uma linguagem essencial, que cabe à fenomenologia estabelecer. A eidética, a busca do ‘eido’, é o objetivo supremo da fenomenologia; a constituição, através de um método de variações imaginárias que culminariam na “visão das essências” – a intuição do variante residual de todas as variações. Este invariante, resíduo de todas as variações possíveis, é a atividade intencional da consciência buscando constituir o significado; condição para que qualquer comunicação possa se estabelecer. Todas as proposições se exprimem em linguagem, através de enunciados. A linguagem é o modelo intencional através do qual a consciência rompe com o primado da ‘consciência’ em si e se define como ‘consciência do mundo’. [...] Palavras-chave: Palavras-chave: Husserl; Merleau-Ponty; Fenomenologia; Linguagem; Consciência. |
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O Retorno à linguagem: : Husserl e Merleau-PontyHusserlMerleau-PontyFenomenologiaLinguagemConsciênciaEdmund Husserl pretende desenvolver no texto Investigações Lógicas, a construção de uma eidética da linguagem. Trata-se da ambição racionalista de elaborar uma gramática universal capaz de fixar as normas de significação, independentes de qualquer linguagem empírica, estabelecendo, entretanto, que todas as línguas empíricas são apenas a realização de uma linguagem essencial, que cabe à fenomenologia estabelecer. A eidética, a busca do ‘eido’, é o objetivo supremo da fenomenologia; a constituição, através de um método de variações imaginárias que culminariam na “visão das essências” – a intuição do variante residual de todas as variações. Este invariante, resíduo de todas as variações possíveis, é a atividade intencional da consciência buscando constituir o significado; condição para que qualquer comunicação possa se estabelecer. Todas as proposições se exprimem em linguagem, através de enunciados. A linguagem é o modelo intencional através do qual a consciência rompe com o primado da ‘consciência’ em si e se define como ‘consciência do mundo’. [...] Palavras-chave: Palavras-chave: Husserl; Merleau-Ponty; Fenomenologia; Linguagem; Consciência.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2009-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Parestextoapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/198910.14393/REVEDFIL.v1n2a1987-1989Educação e Filosofia; v. 1 n. 2 (1987): v.1 n.2 jan./jun. 1987; 49-551982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1989/1659Copyright (c) 2016 Renato Olivahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOliva, Renato2023-07-04T15:03:43Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/1989Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2023-07-04T15:03:43Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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