Os níveis de existencialidade na sala de aula

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sobrinho, Tânia Maria Marinho
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Filosofia
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/988
Resumo: A escola tem-se mantido através dos tempos como fato importante da evolução da humanidade, enfrentando toda sorte de reformas de ensino, sem alterar a sua natureza básica: que é a formação plena do indivíduo, não devendo jamais perder de vista relação intrínseca da aquisição de conhecimentos com o próprio sentido da vida. Hoje a escola enfrenta graves problemas em função da crise por que passam o ensino e a educação. Não há dúvida de que a educação é o grande problema que desafia educadores e cientistas sociais. Preocupa a todos e cada um procura, focalizando o problema segundo a área de conhecimento de sua especialidade, medir as consequências e alguns se permitem, até mesmo, formular soluções. No que diz respeito à Comunicação, uma das áreas de grande interesse do nosso século, vale a pena considerar a crise do ensino escolar sob o enfoque que lhe dão muitos professores. Segundo eles, a escola se utiliza principalmente do canal gráfico que, em relação aos demais canais de comunicação, está consideravelmente ultrapassado. Se, no passado, o canal gráfico era a única via de acesso à informação, se da leitura dependia o ingresso do indivíduo no universo informativo, hoje, sem saber ler, a criança dispõe de um acervo tão grande de informação, que a escola se lhe afigura uma instituição ultrapassada. Assim é que os canais visual e sonoro contam com um aparato tecnológico tão perfeito, que asseguram uma rápida e eficaz transmissão de mensagens, numa economia máxima de tempo, enquanto a leitura continua sendo um ato individual. Nota-se, então, que o hábito de ler vem sendo substituído pelo hábito de ver e ouvir. O lugar antes destinado à biblioteca, agora é ocupado pela aparelhagem de som, e as horas de lazer, antes destinadas à leitura, são gastas diante da televisão, dos jogos eletrônicos e dos microcomputadores entregues às crianças. [...]  Palavras-chave: Educação; Sala de aula; Existencialidade.
id UFU-2_475c1e112671630b1bc8a8066b3f0e10
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/988
network_acronym_str UFU-2
network_name_str Educação e Filosofia
repository_id_str
spelling Os níveis de existencialidade na sala de aulaEducaçãoSala de aulaExistencialidadeA escola tem-se mantido através dos tempos como fato importante da evolução da humanidade, enfrentando toda sorte de reformas de ensino, sem alterar a sua natureza básica: que é a formação plena do indivíduo, não devendo jamais perder de vista relação intrínseca da aquisição de conhecimentos com o próprio sentido da vida. Hoje a escola enfrenta graves problemas em função da crise por que passam o ensino e a educação. Não há dúvida de que a educação é o grande problema que desafia educadores e cientistas sociais. Preocupa a todos e cada um procura, focalizando o problema segundo a área de conhecimento de sua especialidade, medir as consequências e alguns se permitem, até mesmo, formular soluções. No que diz respeito à Comunicação, uma das áreas de grande interesse do nosso século, vale a pena considerar a crise do ensino escolar sob o enfoque que lhe dão muitos professores. Segundo eles, a escola se utiliza principalmente do canal gráfico que, em relação aos demais canais de comunicação, está consideravelmente ultrapassado. Se, no passado, o canal gráfico era a única via de acesso à informação, se da leitura dependia o ingresso do indivíduo no universo informativo, hoje, sem saber ler, a criança dispõe de um acervo tão grande de informação, que a escola se lhe afigura uma instituição ultrapassada. Assim é que os canais visual e sonoro contam com um aparato tecnológico tão perfeito, que asseguram uma rápida e eficaz transmissão de mensagens, numa economia máxima de tempo, enquanto a leitura continua sendo um ato individual. Nota-se, então, que o hábito de ler vem sendo substituído pelo hábito de ver e ouvir. O lugar antes destinado à biblioteca, agora é ocupado pela aparelhagem de som, e as horas de lazer, antes destinadas à leitura, são gastas diante da televisão, dos jogos eletrônicos e dos microcomputadores entregues às crianças. [...]  Palavras-chave: Educação; Sala de aula; Existencialidade.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2008-10-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Parestextoapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/98810.14393/REVEDFIL.v9n18a1995-988Educação e Filosofia; v. 9 n. 18 (1995): v.9 n.18 jul./dez. 1995; 59-701982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/988/898Copyright (c) 2016 Tânia Maria Marinho Sobrinhohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSobrinho, Tânia Maria Marinho2022-12-05T13:56:18Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/988Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2022-12-05T13:56:18Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Os níveis de existencialidade na sala de aula
title Os níveis de existencialidade na sala de aula
spellingShingle Os níveis de existencialidade na sala de aula
Sobrinho, Tânia Maria Marinho
Educação
Sala de aula
Existencialidade
title_short Os níveis de existencialidade na sala de aula
title_full Os níveis de existencialidade na sala de aula
title_fullStr Os níveis de existencialidade na sala de aula
title_full_unstemmed Os níveis de existencialidade na sala de aula
title_sort Os níveis de existencialidade na sala de aula
author Sobrinho, Tânia Maria Marinho
author_facet Sobrinho, Tânia Maria Marinho
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sobrinho, Tânia Maria Marinho
dc.subject.por.fl_str_mv Educação
Sala de aula
Existencialidade
topic Educação
Sala de aula
Existencialidade
description A escola tem-se mantido através dos tempos como fato importante da evolução da humanidade, enfrentando toda sorte de reformas de ensino, sem alterar a sua natureza básica: que é a formação plena do indivíduo, não devendo jamais perder de vista relação intrínseca da aquisição de conhecimentos com o próprio sentido da vida. Hoje a escola enfrenta graves problemas em função da crise por que passam o ensino e a educação. Não há dúvida de que a educação é o grande problema que desafia educadores e cientistas sociais. Preocupa a todos e cada um procura, focalizando o problema segundo a área de conhecimento de sua especialidade, medir as consequências e alguns se permitem, até mesmo, formular soluções. No que diz respeito à Comunicação, uma das áreas de grande interesse do nosso século, vale a pena considerar a crise do ensino escolar sob o enfoque que lhe dão muitos professores. Segundo eles, a escola se utiliza principalmente do canal gráfico que, em relação aos demais canais de comunicação, está consideravelmente ultrapassado. Se, no passado, o canal gráfico era a única via de acesso à informação, se da leitura dependia o ingresso do indivíduo no universo informativo, hoje, sem saber ler, a criança dispõe de um acervo tão grande de informação, que a escola se lhe afigura uma instituição ultrapassada. Assim é que os canais visual e sonoro contam com um aparato tecnológico tão perfeito, que asseguram uma rápida e eficaz transmissão de mensagens, numa economia máxima de tempo, enquanto a leitura continua sendo um ato individual. Nota-se, então, que o hábito de ler vem sendo substituído pelo hábito de ver e ouvir. O lugar antes destinado à biblioteca, agora é ocupado pela aparelhagem de som, e as horas de lazer, antes destinadas à leitura, são gastas diante da televisão, dos jogos eletrônicos e dos microcomputadores entregues às crianças. [...]  Palavras-chave: Educação; Sala de aula; Existencialidade.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-10-23
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
texto
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/988
10.14393/REVEDFIL.v9n18a1995-988
url https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/988
identifier_str_mv 10.14393/REVEDFIL.v9n18a1995-988
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/988/898
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Tânia Maria Marinho Sobrinho
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Tânia Maria Marinho Sobrinho
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia
publisher.none.fl_str_mv EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv Educação e Filosofia; v. 9 n. 18 (1995): v.9 n.18 jul./dez. 1995; 59-70
1982-596X
0102-6801
reponame:Educação e Filosofia
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Educação e Filosofia
collection Educação e Filosofia
repository.name.fl_str_mv Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv ||revedfil@ufu.br
_version_ 1792207232640745472