O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/8245 |
Resumo: | Desde a Magna Grécia de Pitágoras, Empédocles e Parmênides, passando pelas relações "perigosas" entre a sabedoria nascente e as tradições órfico-dionisíacas, em nítida continuidade com a mitologia arcaica e as narrativas teogônicas, dialogando com as práticas médicas asclepíades, a filosofia antiga visita cavernas. A caverna da República, uma das mais poderosas e fecundas alegorias do pensamento ocidental, é simultaneamente herdeira e ponto de fuga da longa trajetória dessa metáfora. Não se pretende aqui, no entanto, compreender a imagem platônica como a consumação de uma velha tradição filosófica que "pensa em cavernas"; procura-se, antes, iluminar essa alegoria com a interpretação oferecida pela filosofia acadêmica posterior. No Antro das Ninfas, Porfírio parte de 11 versos de Homero (Od. XIII, 102-112) para habilmente desenhar uma exegese inspirada na teoria platônica da alma. A lectio porfiriana permite sugerir que a imagem da caverna revela algo mais que uma simples alegoria literária. Ela dá prova da existência de relações dialógicas e circulares entre a filosofia platônica e o imaginário religioso popular do mundo antigo.ReferênciasATKINSON, M. Plotinus. Ennead. Oxford: Oxford University Press. 1983BETEGH , G.. The Derveni Papyrus. Cosmology, Theology, and Interpretation, Cambridge: Cambridge University Press, 2004.BERNABÉ, A. Orphisme et Présocratiques: bilan et perspectives d´un dialogue complexe. In: Laks , A; Louget , C. (Ed.). Qu´est-ce que la philosophie présocratique? What is presocratic philosophy? Presses Universitaires du Septentrion, Villeneuve d´Ascq, 2002.______. L'âme après la mort : modèles orphiques et transposition platonicienne'. In: PRADEAU , J. F (Ed.). Études platoniciennes IV, Les puissances de l'âme selon Platon, Les Belles Lettres, Paris, p. 25-44. 2007a.BIDEZ , J. Vie de Porphyre. Le philosophe neo-platonicien. 43. ed. New York: Georg Olms Verlag, 1980.BIDEZ , J.; Cum ont , F. Les mages hellénisés. Paris, 1973.BURKERT , W. Craft versus Sect: The Problem of Orphics and pythagoreans. MEYER , B. F.; Sanders , E. P. Jewish and Christian Selfdefinition. Philadelphia: Fortress Press, 1982. p. 1-22.______.'La teogonia originale di Orfeo secondo il Papiro di Derveni'. In: Guid orizzi , G.; Melotti , M. (Ed.). Orfeo e le sue metamorfosi: mito, arte e poesia. Roma: Carocci, 2005. p. 46-64.CORNELLI, G. O caminho de Parmênides: sobre filosofia e katábasis no Prólogo do Poema'. Hypnos, São Paulo, v. 14, p. 23-45, 2005.______. 'Metempsicosis y anamnesis: el diálogo platónico con las tradiciones religiosas de su tiempo'. Limes, Santiago, v. 16, p. 47-59, 2006.______. 'Filosofia Antiga Underground: da Katábasis ao Hades à Caverna de Platão'. REVER, ano 7, p. 94-107, 2007b.Derveni Papyrus, The. Edited with Introduction and Commentary by Theokritos Kouremenos, George M. Parássoglou Kyriakos Tsantsanoglou. Studi e testi per il «Corpus dei papiri filosofici greci e latini», vol. 13, 2006.EUSÉBIO. História Eclesiástica. Coleção Patrística. São Paulo: Paulus, 2000.EUSÉBIUS . Preparation for the Gospel. Tradução de Edwin Hamilton Gifford. Oxford: Clarendon Press, 1903.FESTUGIÉRE , A-J. Contemplation et Vie Contemplative selon Platon. Paris: Vrin. 1950.GAZZINELLI, G. Fragmentos órficos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.GIAMBLICO. La vita pitagorica. A cura di L. Monteneri. Roma/Bari: Laterza, 1994.HANKEY , W. Neoplatonism and Contemporary French Philosophy, Dionysius, Paris, v. 23, p. 161-189, 2005HAVELOCK , E. Parmenides and Odysseus. Harvard Studies in Classical Philology, v. 63, p. 133-143,. 1958.HUFFMAN , C. A. Philolaus of Cróton: Pythagorean and Presocratic. A Commentary on the Fragments and Testimonia with Interpretative Essays. Cambridge: Cambridge University. Press, 1993KINGSLEY , P. Ancient Philosophy, Mystery and Magic: Empedocles and the Pythagorean Tradition. Oxford: Clarendon Press, 1995.LAKS , A.; Most , G. W. Studies on the Derveni Papyrus. Oxford: Oxford University Press, 1997.MORRISON, J.S. Parmenides and Er. The Journal of Hellenic Studies, New York, v. LXXV, p. 59-68, 1955.MUNIZ , F. A Odisseia de Parmênides. Anais de Filosofia Clássica, v. 1, n. 1, p. 37-44. 2007.PITAGORA . Le opere e le testimonianze. A cura di M. Giangiulio. Milano: Mondadori, 2000.PLATONE . Tutti gli scritti. A cura di Giovanni Reale. Milano: Rusconi, 1991.PUGLIESE CARRATELLI, G. Le lamine d'oro orfiche: istruzioni per il viaggio oltremondano degli iniziati greci. Milano: Adelphi, 2001.SIMONINI , L. Porfirio. L´antro delle ninfe. Milano: Adelphi, 2006.Tore lli, M.; Mavr ojannis , T. Grecia. Milano: Mondadori. 1997TORTORELLIGHIDINI , M. Figlidella terra e del cielo stellato: testi orfici contraduzione e commento. Napoli: M. D'Auria, 2006.______.; Marin o, A. S.; Visc onti , A. Tra Orfeo e Pitagora: origini e incontri di culture nell'antichità . Atti dei seminari napoletani 1996-98. Napoli: Bibliopolis, p. 397-412.TURCAN , R.Mithras Platonicus. Leiden: E.J. Brill. 1975.Data de registro: 22/06/2010Data de aceite: 16/02/2011 |
id |
UFU-2_7e595a2b50d87fb468bb7db6db61252e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/8245 |
network_acronym_str |
UFU-2 |
network_name_str |
Educação e Filosofia |
repository_id_str |
|
spelling |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICAPlatãoPorfírioAntro das NinfasCavernaNeoplatonismo.Desde a Magna Grécia de Pitágoras, Empédocles e Parmênides, passando pelas relações "perigosas" entre a sabedoria nascente e as tradições órfico-dionisíacas, em nítida continuidade com a mitologia arcaica e as narrativas teogônicas, dialogando com as práticas médicas asclepíades, a filosofia antiga visita cavernas. A caverna da República, uma das mais poderosas e fecundas alegorias do pensamento ocidental, é simultaneamente herdeira e ponto de fuga da longa trajetória dessa metáfora. Não se pretende aqui, no entanto, compreender a imagem platônica como a consumação de uma velha tradição filosófica que "pensa em cavernas"; procura-se, antes, iluminar essa alegoria com a interpretação oferecida pela filosofia acadêmica posterior. No Antro das Ninfas, Porfírio parte de 11 versos de Homero (Od. XIII, 102-112) para habilmente desenhar uma exegese inspirada na teoria platônica da alma. A lectio porfiriana permite sugerir que a imagem da caverna revela algo mais que uma simples alegoria literária. Ela dá prova da existência de relações dialógicas e circulares entre a filosofia platônica e o imaginário religioso popular do mundo antigo.ReferênciasATKINSON, M. Plotinus. Ennead. Oxford: Oxford University Press. 1983BETEGH , G.. The Derveni Papyrus. Cosmology, Theology, and Interpretation, Cambridge: Cambridge University Press, 2004.BERNABÉ, A. Orphisme et Présocratiques: bilan et perspectives d´un dialogue complexe. In: Laks , A; Louget , C. (Ed.). Qu´est-ce que la philosophie présocratique? What is presocratic philosophy? Presses Universitaires du Septentrion, Villeneuve d´Ascq, 2002.______. L'âme après la mort : modèles orphiques et transposition platonicienne'. In: PRADEAU , J. F (Ed.). Études platoniciennes IV, Les puissances de l'âme selon Platon, Les Belles Lettres, Paris, p. 25-44. 2007a.BIDEZ , J. Vie de Porphyre. Le philosophe neo-platonicien. 43. ed. New York: Georg Olms Verlag, 1980.BIDEZ , J.; Cum ont , F. Les mages hellénisés. Paris, 1973.BURKERT , W. Craft versus Sect: The Problem of Orphics and pythagoreans. MEYER , B. F.; Sanders , E. P. Jewish and Christian Selfdefinition. Philadelphia: Fortress Press, 1982. p. 1-22.______.'La teogonia originale di Orfeo secondo il Papiro di Derveni'. In: Guid orizzi , G.; Melotti , M. (Ed.). Orfeo e le sue metamorfosi: mito, arte e poesia. Roma: Carocci, 2005. p. 46-64.CORNELLI, G. O caminho de Parmênides: sobre filosofia e katábasis no Prólogo do Poema'. Hypnos, São Paulo, v. 14, p. 23-45, 2005.______. 'Metempsicosis y anamnesis: el diálogo platónico con las tradiciones religiosas de su tiempo'. Limes, Santiago, v. 16, p. 47-59, 2006.______. 'Filosofia Antiga Underground: da Katábasis ao Hades à Caverna de Platão'. REVER, ano 7, p. 94-107, 2007b.Derveni Papyrus, The. Edited with Introduction and Commentary by Theokritos Kouremenos, George M. Parássoglou Kyriakos Tsantsanoglou. Studi e testi per il «Corpus dei papiri filosofici greci e latini», vol. 13, 2006.EUSÉBIO. História Eclesiástica. Coleção Patrística. São Paulo: Paulus, 2000.EUSÉBIUS . Preparation for the Gospel. Tradução de Edwin Hamilton Gifford. Oxford: Clarendon Press, 1903.FESTUGIÉRE , A-J. Contemplation et Vie Contemplative selon Platon. Paris: Vrin. 1950.GAZZINELLI, G. Fragmentos órficos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.GIAMBLICO. La vita pitagorica. A cura di L. Monteneri. Roma/Bari: Laterza, 1994.HANKEY , W. Neoplatonism and Contemporary French Philosophy, Dionysius, Paris, v. 23, p. 161-189, 2005HAVELOCK , E. Parmenides and Odysseus. Harvard Studies in Classical Philology, v. 63, p. 133-143,. 1958.HUFFMAN , C. A. Philolaus of Cróton: Pythagorean and Presocratic. A Commentary on the Fragments and Testimonia with Interpretative Essays. Cambridge: Cambridge University. Press, 1993KINGSLEY , P. Ancient Philosophy, Mystery and Magic: Empedocles and the Pythagorean Tradition. Oxford: Clarendon Press, 1995.LAKS , A.; Most , G. W. Studies on the Derveni Papyrus. Oxford: Oxford University Press, 1997.MORRISON, J.S. Parmenides and Er. The Journal of Hellenic Studies, New York, v. LXXV, p. 59-68, 1955.MUNIZ , F. A Odisseia de Parmênides. Anais de Filosofia Clássica, v. 1, n. 1, p. 37-44. 2007.PITAGORA . Le opere e le testimonianze. A cura di M. Giangiulio. Milano: Mondadori, 2000.PLATONE . Tutti gli scritti. A cura di Giovanni Reale. Milano: Rusconi, 1991.PUGLIESE CARRATELLI, G. Le lamine d'oro orfiche: istruzioni per il viaggio oltremondano degli iniziati greci. Milano: Adelphi, 2001.SIMONINI , L. Porfirio. L´antro delle ninfe. Milano: Adelphi, 2006.Tore lli, M.; Mavr ojannis , T. Grecia. Milano: Mondadori. 1997TORTORELLIGHIDINI , M. Figlidella terra e del cielo stellato: testi orfici contraduzione e commento. Napoli: M. D'Auria, 2006.______.; Marin o, A. S.; Visc onti , A. Tra Orfeo e Pitagora: origini e incontri di culture nell'antichità . Atti dei seminari napoletani 1996-98. Napoli: Bibliopolis, p. 397-412.TURCAN , R.Mithras Platonicus. Leiden: E.J. Brill. 1975.Data de registro: 22/06/2010Data de aceite: 16/02/2011EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2012-07-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/824510.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v26n51a2012-p93a112Educação e Filosofia; v. 26 n. 51 (2012): v.26 n.51 jan./jun. 2012; 93-1121982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/8245/9710Copyright (c) 2016 Gabriele Cornelliinfo:eu-repo/semantics/openAccessCornelli, Gabriele2021-03-30T16:45:28Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/8245Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2021-03-30T16:45:28Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA |
title |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA |
spellingShingle |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA Cornelli, Gabriele Platão Porfírio Antro das Ninfas Caverna Neoplatonismo. |
title_short |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA |
title_full |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA |
title_fullStr |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA |
title_full_unstemmed |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA |
title_sort |
O BELO ANTRO E A GRANDE OLIVEIRA: RECEPÇÕES DA ALEGORIA DA CAVERNA NA TRADIÇÃO NEOPLATÔNICA |
author |
Cornelli, Gabriele |
author_facet |
Cornelli, Gabriele |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cornelli, Gabriele |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Platão Porfírio Antro das Ninfas Caverna Neoplatonismo. |
topic |
Platão Porfírio Antro das Ninfas Caverna Neoplatonismo. |
description |
Desde a Magna Grécia de Pitágoras, Empédocles e Parmênides, passando pelas relações "perigosas" entre a sabedoria nascente e as tradições órfico-dionisíacas, em nítida continuidade com a mitologia arcaica e as narrativas teogônicas, dialogando com as práticas médicas asclepíades, a filosofia antiga visita cavernas. A caverna da República, uma das mais poderosas e fecundas alegorias do pensamento ocidental, é simultaneamente herdeira e ponto de fuga da longa trajetória dessa metáfora. Não se pretende aqui, no entanto, compreender a imagem platônica como a consumação de uma velha tradição filosófica que "pensa em cavernas"; procura-se, antes, iluminar essa alegoria com a interpretação oferecida pela filosofia acadêmica posterior. No Antro das Ninfas, Porfírio parte de 11 versos de Homero (Od. XIII, 102-112) para habilmente desenhar uma exegese inspirada na teoria platônica da alma. A lectio porfiriana permite sugerir que a imagem da caverna revela algo mais que uma simples alegoria literária. Ela dá prova da existência de relações dialógicas e circulares entre a filosofia platônica e o imaginário religioso popular do mundo antigo.ReferênciasATKINSON, M. Plotinus. Ennead. Oxford: Oxford University Press. 1983BETEGH , G.. The Derveni Papyrus. Cosmology, Theology, and Interpretation, Cambridge: Cambridge University Press, 2004.BERNABÉ, A. Orphisme et Présocratiques: bilan et perspectives d´un dialogue complexe. In: Laks , A; Louget , C. (Ed.). Qu´est-ce que la philosophie présocratique? What is presocratic philosophy? Presses Universitaires du Septentrion, Villeneuve d´Ascq, 2002.______. L'âme après la mort : modèles orphiques et transposition platonicienne'. In: PRADEAU , J. F (Ed.). Études platoniciennes IV, Les puissances de l'âme selon Platon, Les Belles Lettres, Paris, p. 25-44. 2007a.BIDEZ , J. Vie de Porphyre. Le philosophe neo-platonicien. 43. ed. New York: Georg Olms Verlag, 1980.BIDEZ , J.; Cum ont , F. Les mages hellénisés. Paris, 1973.BURKERT , W. Craft versus Sect: The Problem of Orphics and pythagoreans. MEYER , B. F.; Sanders , E. P. Jewish and Christian Selfdefinition. Philadelphia: Fortress Press, 1982. p. 1-22.______.'La teogonia originale di Orfeo secondo il Papiro di Derveni'. In: Guid orizzi , G.; Melotti , M. (Ed.). Orfeo e le sue metamorfosi: mito, arte e poesia. Roma: Carocci, 2005. p. 46-64.CORNELLI, G. O caminho de Parmênides: sobre filosofia e katábasis no Prólogo do Poema'. Hypnos, São Paulo, v. 14, p. 23-45, 2005.______. 'Metempsicosis y anamnesis: el diálogo platónico con las tradiciones religiosas de su tiempo'. Limes, Santiago, v. 16, p. 47-59, 2006.______. 'Filosofia Antiga Underground: da Katábasis ao Hades à Caverna de Platão'. REVER, ano 7, p. 94-107, 2007b.Derveni Papyrus, The. Edited with Introduction and Commentary by Theokritos Kouremenos, George M. Parássoglou Kyriakos Tsantsanoglou. Studi e testi per il «Corpus dei papiri filosofici greci e latini», vol. 13, 2006.EUSÉBIO. História Eclesiástica. Coleção Patrística. São Paulo: Paulus, 2000.EUSÉBIUS . Preparation for the Gospel. Tradução de Edwin Hamilton Gifford. Oxford: Clarendon Press, 1903.FESTUGIÉRE , A-J. Contemplation et Vie Contemplative selon Platon. Paris: Vrin. 1950.GAZZINELLI, G. Fragmentos órficos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.GIAMBLICO. La vita pitagorica. A cura di L. Monteneri. Roma/Bari: Laterza, 1994.HANKEY , W. Neoplatonism and Contemporary French Philosophy, Dionysius, Paris, v. 23, p. 161-189, 2005HAVELOCK , E. Parmenides and Odysseus. Harvard Studies in Classical Philology, v. 63, p. 133-143,. 1958.HUFFMAN , C. A. Philolaus of Cróton: Pythagorean and Presocratic. A Commentary on the Fragments and Testimonia with Interpretative Essays. Cambridge: Cambridge University. Press, 1993KINGSLEY , P. Ancient Philosophy, Mystery and Magic: Empedocles and the Pythagorean Tradition. Oxford: Clarendon Press, 1995.LAKS , A.; Most , G. W. Studies on the Derveni Papyrus. Oxford: Oxford University Press, 1997.MORRISON, J.S. Parmenides and Er. The Journal of Hellenic Studies, New York, v. LXXV, p. 59-68, 1955.MUNIZ , F. A Odisseia de Parmênides. Anais de Filosofia Clássica, v. 1, n. 1, p. 37-44. 2007.PITAGORA . Le opere e le testimonianze. A cura di M. Giangiulio. Milano: Mondadori, 2000.PLATONE . Tutti gli scritti. A cura di Giovanni Reale. Milano: Rusconi, 1991.PUGLIESE CARRATELLI, G. Le lamine d'oro orfiche: istruzioni per il viaggio oltremondano degli iniziati greci. Milano: Adelphi, 2001.SIMONINI , L. Porfirio. L´antro delle ninfe. Milano: Adelphi, 2006.Tore lli, M.; Mavr ojannis , T. Grecia. Milano: Mondadori. 1997TORTORELLIGHIDINI , M. Figlidella terra e del cielo stellato: testi orfici contraduzione e commento. Napoli: M. D'Auria, 2006.______.; Marin o, A. S.; Visc onti , A. Tra Orfeo e Pitagora: origini e incontri di culture nell'antichità . Atti dei seminari napoletani 1996-98. Napoli: Bibliopolis, p. 397-412.TURCAN , R.Mithras Platonicus. Leiden: E.J. Brill. 1975.Data de registro: 22/06/2010Data de aceite: 16/02/2011 |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-07-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/8245 10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v26n51a2012-p93a112 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/8245 |
identifier_str_mv |
10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v26n51a2012-p93a112 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/8245/9710 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Gabriele Cornelli info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Gabriele Cornelli |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Educação e Filosofia; v. 26 n. 51 (2012): v.26 n.51 jan./jun. 2012; 93-112 1982-596X 0102-6801 reponame:Educação e Filosofia instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Educação e Filosofia |
collection |
Educação e Filosofia |
repository.name.fl_str_mv |
Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revedfil@ufu.br |
_version_ |
1788355383205560320 |