A autoridade pedagógica em tempos de cultura digital
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/26187 |
Resumo: | *Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, com estágio doutoral na Universidade Johann Wolfgang von Goethe, Alemanha (bolsa do DAAD - Serviço alemão de intercâmbio acadêmico). Professor do Departamento de Educação e do Programa de Pós- Graduação da Universidade Federal de São Carlos. Bolsista Produtividade CNPq 1B.Apoio: CNPq, FAPESPA autoridade pedagógica em tempos de cultura digitalResumo: O professor sempre se caracterizou como um importante modelo de referência, sobretudo no transcorrer do processo de socialização escolar e da configuração da identidade dos alunos. Mas, e se houvesse uma sociedade cujas relações materiais de produção determinassem transformações radicais na produção e disseminação do conhecimento, a ponto de alterarem decisivamente o modo como as relações entre professores e alunos se desenvolveriam? Tem-se, como principal objetivo deste artigo, refletir filosófica e educacionalmente sobre essa questão, de modo que se pretende desenvolver a seguinte linha argumentativa: em tempos da disseminação da cultura digital, há modificações nucleares em relação ao conceito de autoridade pedagógica, o que acarreta alterações decisivas nas relações entre professores e alunos.Palavras-chave: Autoridade pedagógica. Cultura digital. Teoria crítica.Indústria cultural. Internet. A autoridade pedagógica em tempos de cultura digitalAbstract: The teacher was always characterized as an important model of reference, especially during the student's process of scholar socialization and identity configuration. But what would happen if there was a society whose material relations of production determined radical transformation in the production and reproduction of knowledge, so that the development of the relations between teachers and students were decisively altered? The aim of this article is to critically reflect on the philosophical and educational aspects of this question. Therefore the author would like to defend the following argument: in times of the dissemination of the digital culture, there are decisive modifications on the concept of pedagogic authority and this fact produces radical transformations in the relations between teachers and students.Keywords: Pedagogic authority. Digital culture. Critical theory. Culture industry. Internet.Data de registro: 09/04/2014Data de aceite: 19/11/2014Referências:ADORNO, T. W. Erziehung zur Mündigkeit. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 1971.ANDERS, G. Die Antiquiertheit des Menschen I. München: C. H. Beck, 2002.BACON, F. Novum Organum, coleção: Os pensadores. São Paulo: Abril, 1973.BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003.CASTELLS, M. A sociedade em rede, v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.DEWEY, J. Vida e educação. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1978.FANTIN, M; RIVOTELLA, P. C. (Org.). Cultura digital e escola: pesquisa e formação de professores. Campinas: Papirus, 2012.FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2001.FREUD, S. Algumas reflexões sobre a psicologia escolar. Edição eletrônica brasileira das obras completas de Sigmund Freud, vol. XIII (1913-1914). Rio de Janeiro: Imago, 2006.HARJUNEN, E. How do teachers view their own pedagogical authority?, Teachers and teaching: theory and practice, London, v. 15, n. 1, p. 109- 129, 2009.HARJUNEN, E. Students' Consent to a teacher's pedagogical authority, Scandinavian Journal of Educational Research, Finland, v. 55, n. 4, p. 403-424, 2011. https://doi.org/10.1080/00313831.2011.587325HOPE, A. Student resistance to the surveillance curriculum. International Studies in Sociology of Education, London, v.20, n. 4, p.319-334, 2011. https://doi.org/10.1080/09620214.2010.530857HERBART, J. F. Pedagogia geral. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.HORKHEIMER, M. Autoridade e família. Lisboa: Apáginastantas, 1983.KANT, I. Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. São Paulo: Brasiliense, 1986.KYRIACOU, C. Effective teaching in schools: theory and practice. Cheltenham: Stanley Thornes, 2009.LIMA, L. Rio branco suspende 107 alunos após protesto contra câmeras em sala de aula. Estadao.com.br, São Paulo, 25 de setembro de 2012. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,rio-branco-suspende-107-alunos-apos-protesto-contra-cameras-em-sala-de-aula-,935669,0.htm>. Acesso em 21 fev. 2014.MENCHEN, D. Aluna é suspensa após postar lições no Facebook. Folha de São Paulo, São Paulo, Caderno Ribeirão, p. 11, 14/06/2011.QUÉAU, P. Lo virtual: virtudes y vértigos. Barcelona: Editorial Paidós, 1995.PARISER, E. O filtro invisível: o que a Internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Zahar editores, 2012.ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.SCHÖNBERGER, V. M. Delete: the Virtue of Forgetting in the Digital Age. Princeton: Princeton University Press, 2009.SKINNER, B. F. Tecnologia do ensino. São Paulo: E.P.U Editora Pedagógica e Universitária, 1972.TEIXEIRA, A. Educação e mundo moderno. São Paulo: Nacional, 1977.TÃœRCKE, C. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.TURKLE, S. Life on the screen: identity in the age of the internet. New York: Simon & Schuster Paperbacks, 1995.TURKLE, S. Alone together: why we expect more from technology and less from each other. Philadelphia: Basic books, 2011.VERNANT, J. P. Entre mito e política. São Paulo: Edusp, 2002. |
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Tem-se, como principal objetivo deste artigo, refletir filosófica e educacionalmente sobre essa questão, de modo que se pretende desenvolver a seguinte linha argumentativa: em tempos da disseminação da cultura digital, há modificações nucleares em relação ao conceito de autoridade pedagógica, o que acarreta alterações decisivas nas relações entre professores e alunos.Palavras-chave: Autoridade pedagógica. Cultura digital. Teoria crítica.Indústria cultural. Internet. A autoridade pedagógica em tempos de cultura digitalAbstract: The teacher was always characterized as an important model of reference, especially during the student's process of scholar socialization and identity configuration. But what would happen if there was a society whose material relations of production determined radical transformation in the production and reproduction of knowledge, so that the development of the relations between teachers and students were decisively altered? The aim of this article is to critically reflect on the philosophical and educational aspects of this question. Therefore the author would like to defend the following argument: in times of the dissemination of the digital culture, there are decisive modifications on the concept of pedagogic authority and this fact produces radical transformations in the relations between teachers and students.Keywords: Pedagogic authority. Digital culture. Critical theory. Culture industry. Internet.Data de registro: 09/04/2014Data de aceite: 19/11/2014Referências:ADORNO, T. W. Erziehung zur Mündigkeit. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 1971.ANDERS, G. Die Antiquiertheit des Menschen I. München: C. H. Beck, 2002.BACON, F. Novum Organum, coleção: Os pensadores. São Paulo: Abril, 1973.BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003.CASTELLS, M. A sociedade em rede, v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. 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The aim of this article is to critically reflect on the philosophical and educational aspects of this question. Therefore the author would like to defend the following argument: in times of the dissemination of the digital culture, there are decisive modifications on the concept of pedagogic authority and this fact produces radical transformations in the relations between teachers and students.Keywords: Pedagogic authority. Digital culture. Critical theory. Culture industry. Internet.Data de registro: 09/04/2014Data de aceite: 19/11/2014Referências:ADORNO, T. W. Erziehung zur Mündigkeit. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag, 1971.ANDERS, G. Die Antiquiertheit des Menschen I. München: C. H. Beck, 2002.BACON, F. Novum Organum, coleção: Os pensadores. São Paulo: Abril, 1973.BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003.CASTELLS, M. A sociedade em rede, v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. 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O filtro invisível: o que a Internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Zahar editores, 2012.ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.SCHÖNBERGER, V. M. Delete: the Virtue of Forgetting in the Digital Age. Princeton: Princeton University Press, 2009.SKINNER, B. F. Tecnologia do ensino. São Paulo: E.P.U Editora Pedagógica e Universitária, 1972.TEIXEIRA, A. Educação e mundo moderno. São Paulo: Nacional, 1977.TÃœRCKE, C. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.TURKLE, S. Life on the screen: identity in the age of the internet. New York: Simon & Schuster Paperbacks, 1995.TURKLE, S. Alone together: why we expect more from technology and less from each other. Philadelphia: Basic books, 2011.VERNANT, J. P. Entre mito e política. São Paulo: Edusp, 2002. |
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