Marx e a questão da história sob dois enfoques: evolução e repetição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Filosofia |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/850 |
Resumo: | Este pequeno trabalho não pretende, de modo algum, constituir uma apresentação exautiva da teoria marxiana da história. Temos apenas a intenção de explicitar, a partir do livro As Formas da História, de C. Lefort alguns elementos configuradores da temática em questão. Sem, no entanto, cairmos em esquemas simplistas e toscos que a grande maioria de autores apresentam. Nosso escopo é, ao contrário, mostrar que Marx atribui uma acepção diversificada à história, quer seja em suas análises sobre as sociedades pré-capitalistas, que seja sobre a sociedade burguesa. A afirmativa de que as formações asiática, antiga, feudal e burguesa representam etapas de progressão não implica, contudo numa concepção unilateral e singela da história, nem resulta na acepção primária de que toda história é progresso. Apenas reconhece, isto sim, que cada uma destas formações cada vez mais se afasta, em aspectos cruciais, da situação primitiva do homem. Às diversas rupturas ocorridas no interior das sociedades comunais não correspondem, para MARX, etapas de uma história sucessiva, pois não somente o modo de produção asiático coexistiu em todos os demais, como também não há referência de que o modo antigo de produção tivesse evoluído deste. Palavras-chave: Filosofia; História; Marx. |
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Marx e a questão da história sob dois enfoques: evolução e repetiçãoFilosofiaHistóriaMarxEste pequeno trabalho não pretende, de modo algum, constituir uma apresentação exautiva da teoria marxiana da história. Temos apenas a intenção de explicitar, a partir do livro As Formas da História, de C. Lefort alguns elementos configuradores da temática em questão. Sem, no entanto, cairmos em esquemas simplistas e toscos que a grande maioria de autores apresentam. Nosso escopo é, ao contrário, mostrar que Marx atribui uma acepção diversificada à história, quer seja em suas análises sobre as sociedades pré-capitalistas, que seja sobre a sociedade burguesa. A afirmativa de que as formações asiática, antiga, feudal e burguesa representam etapas de progressão não implica, contudo numa concepção unilateral e singela da história, nem resulta na acepção primária de que toda história é progresso. Apenas reconhece, isto sim, que cada uma destas formações cada vez mais se afasta, em aspectos cruciais, da situação primitiva do homem. Às diversas rupturas ocorridas no interior das sociedades comunais não correspondem, para MARX, etapas de uma história sucessiva, pois não somente o modo de produção asiático coexistiu em todos os demais, como também não há referência de que o modo antigo de produção tivesse evoluído deste. Palavras-chave: Filosofia; História; Marx.EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlândia2008-09-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesTextoapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/85010.14393/REVEDFIL.v12n24a1998-850Educação e Filosofia; v. 12 n. 24 (1998): v.12 n.24 jul./dez. 1998; 159-1701982-596X0102-6801reponame:Educação e Filosofiainstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/850/763Copyright (c) 2016 Eduardo Chagashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessChagas, Eduardo2023-03-07T18:19:38Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/850Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/oai||revedfil@ufu.br1982-596X0102-6801opendoar:2023-03-07T18:19:38Educação e Filosofia - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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