DIaLOGOS ENTRE A PSICOLOGIA E A ODONTOLOGIA: ATENDIMENTO A PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

• Autor(a) principal: Rezende, Karina De Paula
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: da Silva, Marlete Ribeiro, Camargos, Germana De Villa, Barbosa, Armando Vieira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Horizonte Científico
• Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/4474

A etiologia da Disfunção Temporomandibular (DTM) é complexa e multifatorial sendo necessária uma abordagem multidisciplinar do tratamento envolvendo aspectos biopsicossociais. O presente estudo objetivou relatar os resultados obtidos pela experiência de atendimento em conjunto entre a odontologia e a psicologia a pacientes com DTM do hospital odontológico da Universidade Federal de Uberlândia - MG. Para tanto, foram selecionados sete pacientes com DTM com idade média de 37,7 anos majoritariamente do sexo feminino (seis pacientes) que foram submetidos ao atendimento odontológico e a psicoterapia breve. A terapêutica odontológica objetivou estabelecer uma oclusão fisiológica por meio de placas estabilizadoras da articulação e ajuste oclusal, enquanto a psicológica visou à redução do nível de estresse e ansiedade ligados à DTM, baseando-se no referencial metodológico e terapêutico da hipnoterapia ericksoniana. Para avaliação dos resultados foram aplicados ao início e término das terapias os instrumentos, a saber - o Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e; andice Clínico de Helkimo. Ao término das terapias, os resultados apontaram uma redução no grau de severidade da DTM e, dos níveis e escores de ansiedade em seis pacientes, enquanto que a redução dos níveis de estresse somente foi verificada em dois casos. Conclui-se que a associação entre as terapêuticas contribuiu para a redução da severidade das DTMs e dos níveis de ansiedade, porém para a redução do estresse é necessário protocolos terapêuticos específicos. Contudo, sugerem-se estudos posteriores, sobretudo, com metodologias longitudinais para comprovação dos dados.