AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÃRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horizonte Científico |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar, em supraestruturas metálicas implanto-suportadas, a força máxima necessária para fratura ou flexão de cantilevers com três diferentes configurações de barras cilíndricas pré-fabricadas em titânio ASTM grau 5 (Ti-6Al-4V) soldadas pelo método TIG (Tunsgtein Inert Gás), tendo como controle supraestruturas soldadas a laser. Foram confeccionadas doze supraestruturas implanto-suportadas em titânio, obtidas a partir de modelo mestre em resina de poliestireno com três análogos de implantes regulares (3,75mm x 13mm) seguindo disposição similar ao sistema BrÃ¥nemark Novum®. Cada supraestrutura consistia de três pilares UCLA em titânio unidos entre si por barras de 3,18mm de diâmetro e duas extremidades livres (direita e esquerda) variando o diâmetro e o número das barras, mas padronizando o comprimento de 15mm na barra distal superior e 7,5mm na barra distal inferior. Foram divididos quatro grupos (n=6), sendo um controle (GC), com barras distais simples de ø3,18mm soldadas a laser, e três experimentais, todos soldados a TIG: (GDS) com barras distais simples de ø3,18mm; (GDD) com barras distais duplas de ø2,5mm soldadas entre si; e (GDDM) com barras distais duplas mistas de ø 3,18mm e ø2,5mm soldadas entre si. Após a soldagem, as supraestruturas metálicas foram submetidas ao teste de flexão por compressão pela aplicação de força perpendicular nas extremidades das barras distais até que devido à flexão ou fratura não houvesse mais nenhuma resistência. Os valores de força máxima registrados apresentaram distribuição não-normal sendo por isso analisados estatisticamente por meio do teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis seguido pelo teste U de Mann Whitney, ambos com nível de significância estabelecido em 0,05. Os resultados mostraram que o grupo Controle apresentou diferenças estatisticamente significantes com os grupos GDS e GDD, tendo valores mais elevados de força do que estes, e que quando comparado a GDDM não houve diferenças estatísticas significantes. Assim sendo, conclui-se que GDDM, em relação aos demais grupos experimentais, é o mais promissor já que seu desempenho se assemelha ao das supraestruturas de titânio soldadas a laser. Entretanto, mais estudos laboratoriais simulando outros testes mecânicos ainda são necessários antes da indicação de testes clínicos. |
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AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÃRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTESImplantes dentáriosForça máximaSoldagem a laserSoldagem TIG (tungstênio gás inerte)CantileverO objetivo deste trabalho foi avaliar, em supraestruturas metálicas implanto-suportadas, a força máxima necessária para fratura ou flexão de cantilevers com três diferentes configurações de barras cilíndricas pré-fabricadas em titânio ASTM grau 5 (Ti-6Al-4V) soldadas pelo método TIG (Tunsgtein Inert Gás), tendo como controle supraestruturas soldadas a laser. Foram confeccionadas doze supraestruturas implanto-suportadas em titânio, obtidas a partir de modelo mestre em resina de poliestireno com três análogos de implantes regulares (3,75mm x 13mm) seguindo disposição similar ao sistema BrÃ¥nemark Novum®. Cada supraestrutura consistia de três pilares UCLA em titânio unidos entre si por barras de 3,18mm de diâmetro e duas extremidades livres (direita e esquerda) variando o diâmetro e o número das barras, mas padronizando o comprimento de 15mm na barra distal superior e 7,5mm na barra distal inferior. Foram divididos quatro grupos (n=6), sendo um controle (GC), com barras distais simples de ø3,18mm soldadas a laser, e três experimentais, todos soldados a TIG: (GDS) com barras distais simples de ø3,18mm; (GDD) com barras distais duplas de ø2,5mm soldadas entre si; e (GDDM) com barras distais duplas mistas de ø 3,18mm e ø2,5mm soldadas entre si. Após a soldagem, as supraestruturas metálicas foram submetidas ao teste de flexão por compressão pela aplicação de força perpendicular nas extremidades das barras distais até que devido à flexão ou fratura não houvesse mais nenhuma resistência. Os valores de força máxima registrados apresentaram distribuição não-normal sendo por isso analisados estatisticamente por meio do teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis seguido pelo teste U de Mann Whitney, ambos com nível de significância estabelecido em 0,05. Os resultados mostraram que o grupo Controle apresentou diferenças estatisticamente significantes com os grupos GDS e GDD, tendo valores mais elevados de força do que estes, e que quando comparado a GDDM não houve diferenças estatísticas significantes. Assim sendo, conclui-se que GDDM, em relação aos demais grupos experimentais, é o mais promissor já que seu desempenho se assemelha ao das supraestruturas de titânio soldadas a laser. Entretanto, mais estudos laboratoriais simulando outros testes mecânicos ainda são necessários antes da indicação de testes clínicos.UFU - Universidade Federal de Uberlândia2010-08-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271Horizonte Científico; VOL 4, Nº 1 (AGO 2010)1808-3064reponame:Horizonte Científicoinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271/4873Oliveira, Natássia Cristina MartinsSilva, João Paulo LyraNovais, Veridiana ResendeNeves, Flávio DominguesAraújo, Cleudmar AmaralSimamoto Júnior, Paulo Cézarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2010-08-20T12:59:37Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/7271Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/indexPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/oai||horizontec@propp.ufu.br1808-30641808-3064opendoar:2010-08-20T12:59:37Horizonte Científico - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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