AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Natássia Cristina Martins
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva, João Paulo Lyra, Novais, Veridiana Resende, Neves, Flávio Domingues, Araújo, Cleudmar Amaral, Simamoto Júnior, Paulo Cézar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizonte Científico
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar, em supraestruturas metálicas implanto-suportadas, a força máxima necessária para fratura ou flexão de cantilevers com três diferentes configurações de barras cilíndricas pré-fabricadas em titânio ASTM grau 5 (Ti-6Al-4V) soldadas pelo método TIG (Tunsgtein Inert Gás), tendo como controle supraestruturas soldadas a laser. Foram confeccionadas doze supraestruturas implanto-suportadas em titânio, obtidas a partir de modelo mestre em resina de poliestireno com três análogos de implantes regulares (3,75mm x 13mm) seguindo disposição similar ao sistema BrÃ¥nemark Novum®. Cada supraestrutura consistia de três pilares UCLA em titânio unidos entre si por barras de 3,18mm de diâmetro e duas extremidades livres (direita e esquerda) variando o diâmetro e o número das barras, mas padronizando o comprimento de 15mm na barra distal superior e 7,5mm na barra distal inferior. Foram divididos quatro grupos (n=6), sendo um controle (GC), com barras distais simples de ø3,18mm soldadas a laser, e três experimentais, todos soldados a TIG: (GDS) com barras distais simples de ø3,18mm; (GDD) com barras distais duplas de ø2,5mm soldadas entre si; e (GDDM) com barras distais duplas mistas de ø 3,18mm e ø2,5mm soldadas entre si. Após a soldagem, as supraestruturas metálicas foram submetidas ao teste de flexão por compressão pela aplicação de força perpendicular nas extremidades das barras distais até que devido à flexão ou fratura não houvesse mais nenhuma resistência. Os valores de força máxima registrados apresentaram distribuição não-normal sendo por isso analisados estatisticamente por meio do teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis seguido pelo teste U de Mann Whitney, ambos com nível de significância estabelecido em 0,05. Os resultados mostraram que o grupo Controle apresentou diferenças estatisticamente significantes com os grupos GDS e GDD, tendo valores mais elevados de força do que estes, e que quando comparado a GDDM não houve diferenças estatísticas significantes. Assim sendo, conclui-se que GDDM, em relação aos demais grupos experimentais, é o mais promissor já que seu desempenho se assemelha ao das supraestruturas de titânio soldadas a laser. Entretanto, mais estudos laboratoriais simulando outros testes mecânicos ainda são necessários antes da indicação de testes clínicos.
id UFU-5_7bdb63f9e3969a960e2e4629bdf99fab
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/7271
network_acronym_str UFU-5
network_name_str Horizonte Científico
repository_id_str
spelling AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTESImplantes dentáriosForça máximaSoldagem a laserSoldagem TIG (tungstênio gás inerte)CantileverO objetivo deste trabalho foi avaliar, em supraestruturas metálicas implanto-suportadas, a força máxima necessária para fratura ou flexão de cantilevers com três diferentes configurações de barras cilíndricas pré-fabricadas em titânio ASTM grau 5 (Ti-6Al-4V) soldadas pelo método TIG (Tunsgtein Inert Gás), tendo como controle supraestruturas soldadas a laser. Foram confeccionadas doze supraestruturas implanto-suportadas em titânio, obtidas a partir de modelo mestre em resina de poliestireno com três análogos de implantes regulares (3,75mm x 13mm) seguindo disposição similar ao sistema BrÃ¥nemark Novum®. Cada supraestrutura consistia de três pilares UCLA em titânio unidos entre si por barras de 3,18mm de diâmetro e duas extremidades livres (direita e esquerda) variando o diâmetro e o número das barras, mas padronizando o comprimento de 15mm na barra distal superior e 7,5mm na barra distal inferior. Foram divididos quatro grupos (n=6), sendo um controle (GC), com barras distais simples de ø3,18mm soldadas a laser, e três experimentais, todos soldados a TIG: (GDS) com barras distais simples de ø3,18mm; (GDD) com barras distais duplas de ø2,5mm soldadas entre si; e (GDDM) com barras distais duplas mistas de ø 3,18mm e ø2,5mm soldadas entre si. Após a soldagem, as supraestruturas metálicas foram submetidas ao teste de flexão por compressão pela aplicação de força perpendicular nas extremidades das barras distais até que devido à flexão ou fratura não houvesse mais nenhuma resistência. Os valores de força máxima registrados apresentaram distribuição não-normal sendo por isso analisados estatisticamente por meio do teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis seguido pelo teste U de Mann Whitney, ambos com nível de significância estabelecido em 0,05. Os resultados mostraram que o grupo Controle apresentou diferenças estatisticamente significantes com os grupos GDS e GDD, tendo valores mais elevados de força do que estes, e que quando comparado a GDDM não houve diferenças estatísticas significantes. Assim sendo, conclui-se que GDDM, em relação aos demais grupos experimentais, é o mais promissor já que seu desempenho se assemelha ao das supraestruturas de titânio soldadas a laser. Entretanto, mais estudos laboratoriais simulando outros testes mecânicos ainda são necessários antes da indicação de testes clínicos.UFU - Universidade Federal de Uberlândia2010-08-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271Horizonte Científico; VOL 4, Nº 1 (AGO 2010)1808-3064reponame:Horizonte Científicoinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271/4873Oliveira, Natássia Cristina MartinsSilva, João Paulo LyraNovais, Veridiana ResendeNeves, Flávio DominguesAraújo, Cleudmar AmaralSimamoto Júnior, Paulo Cézarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2010-08-20T12:59:37Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/7271Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/indexPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/oai||horizontec@propp.ufu.br1808-30641808-3064opendoar:2010-08-20T12:59:37Horizonte Científico - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
title AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
spellingShingle AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
Oliveira, Natássia Cristina Martins
Implantes dentários
Força máxima
Soldagem a laser
Soldagem TIG (tungstênio gás inerte)
Cantilever
title_short AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
title_full AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
title_fullStr AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
title_full_unstemmed AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
title_sort AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA NECESSÁRIA PARA FRATURA OU FLEXÃO DE "CANTILEVERS" EM PROTOCOLOS TOTAIS FIXOS SOBRE IMPLANTES
author Oliveira, Natássia Cristina Martins
author_facet Oliveira, Natássia Cristina Martins
Silva, João Paulo Lyra
Novais, Veridiana Resende
Neves, Flávio Domingues
Araújo, Cleudmar Amaral
Simamoto Júnior, Paulo Cézar
author_role author
author2 Silva, João Paulo Lyra
Novais, Veridiana Resende
Neves, Flávio Domingues
Araújo, Cleudmar Amaral
Simamoto Júnior, Paulo Cézar
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Natássia Cristina Martins
Silva, João Paulo Lyra
Novais, Veridiana Resende
Neves, Flávio Domingues
Araújo, Cleudmar Amaral
Simamoto Júnior, Paulo Cézar
dc.subject.por.fl_str_mv Implantes dentários
Força máxima
Soldagem a laser
Soldagem TIG (tungstênio gás inerte)
Cantilever
topic Implantes dentários
Força máxima
Soldagem a laser
Soldagem TIG (tungstênio gás inerte)
Cantilever
description O objetivo deste trabalho foi avaliar, em supraestruturas metálicas implanto-suportadas, a força máxima necessária para fratura ou flexão de cantilevers com três diferentes configurações de barras cilíndricas pré-fabricadas em titânio ASTM grau 5 (Ti-6Al-4V) soldadas pelo método TIG (Tunsgtein Inert Gás), tendo como controle supraestruturas soldadas a laser. Foram confeccionadas doze supraestruturas implanto-suportadas em titânio, obtidas a partir de modelo mestre em resina de poliestireno com três análogos de implantes regulares (3,75mm x 13mm) seguindo disposição similar ao sistema BrÃ¥nemark Novum®. Cada supraestrutura consistia de três pilares UCLA em titânio unidos entre si por barras de 3,18mm de diâmetro e duas extremidades livres (direita e esquerda) variando o diâmetro e o número das barras, mas padronizando o comprimento de 15mm na barra distal superior e 7,5mm na barra distal inferior. Foram divididos quatro grupos (n=6), sendo um controle (GC), com barras distais simples de ø3,18mm soldadas a laser, e três experimentais, todos soldados a TIG: (GDS) com barras distais simples de ø3,18mm; (GDD) com barras distais duplas de ø2,5mm soldadas entre si; e (GDDM) com barras distais duplas mistas de ø 3,18mm e ø2,5mm soldadas entre si. Após a soldagem, as supraestruturas metálicas foram submetidas ao teste de flexão por compressão pela aplicação de força perpendicular nas extremidades das barras distais até que devido à flexão ou fratura não houvesse mais nenhuma resistência. Os valores de força máxima registrados apresentaram distribuição não-normal sendo por isso analisados estatisticamente por meio do teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis seguido pelo teste U de Mann Whitney, ambos com nível de significância estabelecido em 0,05. Os resultados mostraram que o grupo Controle apresentou diferenças estatisticamente significantes com os grupos GDS e GDD, tendo valores mais elevados de força do que estes, e que quando comparado a GDDM não houve diferenças estatísticas significantes. Assim sendo, conclui-se que GDDM, em relação aos demais grupos experimentais, é o mais promissor já que seu desempenho se assemelha ao das supraestruturas de titânio soldadas a laser. Entretanto, mais estudos laboratoriais simulando outros testes mecânicos ainda são necessários antes da indicação de testes clínicos.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-08-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271
url https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/7271/4873
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFU - Universidade Federal de Uberlândia
publisher.none.fl_str_mv UFU - Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv Horizonte Científico; VOL 4, Nº 1 (AGO 2010)
1808-3064
reponame:Horizonte Científico
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Horizonte Científico
collection Horizonte Científico
repository.name.fl_str_mv Horizonte Científico - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv ||horizontec@propp.ufu.br
_version_ 1799950537133654016